Pronunciamento de Lúcia Vânia em 02/06/2005
Discurso durante a 74ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
Registro de artigo intitulado "A agenda presidencial", de autoria do professor Marco Antônio Villa, publicado no jornal Folha de S.Paulo, edição de 18 de maio do corrente. Reflexão sobre notícia publicada no jornal O Estado de S.Paulo, na edição de hoje, a respeito do Programa Primeiro Emprego, criado pelo atual governo.
- Autor
- Lúcia Vânia (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/GO)
- Nome completo: Lúcia Vânia Abrão
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
-
PRESIDENTE DA REPUBLICA, ATUAÇÃO.
POLITICA DE EMPREGO.:
- Registro de artigo intitulado "A agenda presidencial", de autoria do professor Marco Antônio Villa, publicado no jornal Folha de S.Paulo, edição de 18 de maio do corrente. Reflexão sobre notícia publicada no jornal O Estado de S.Paulo, na edição de hoje, a respeito do Programa Primeiro Emprego, criado pelo atual governo.
- Publicação
- Publicação no DSF de 03/06/2005 - Página 17717
- Assunto
- Outros > PRESIDENTE DA REPUBLICA, ATUAÇÃO. POLITICA DE EMPREGO.
- Indexação
-
- SOLICITAÇÃO, TRANSCRIÇÃO, ANAIS DO SENADO, ARTIGO DE IMPRENSA, JORNAL, FOLHA DE S.PAULO, ESTADO DE SÃO PAULO (SP), CRITICA, FALTA, PLANEJAMENTO, ATUAÇÃO, PRESIDENTE DA REPUBLICA, EXCESSO, VIAGEM, BUSCA, POPULARIDADE.
- COMENTARIO, ARTIGO DE IMPRENSA, JORNAL, O ESTADO DE S.PAULO, ESTADO DE SÃO PAULO (SP), AVALIAÇÃO, INSUCESSO, PROGRAMA, GOVERNO FEDERAL, INCENTIVO, EMPREGO, JUVENTUDE, GRAVIDADE, SITUAÇÃO, DESEMPREGO.
A SRª LÚCIA VÂNIA (PSDB - GO. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs. e Srs. Senadores: ocupo a tribuna neste momento para registrar o artigo intitulado “A agenda presidencial”, de autoria do professor Marco Antonio Villa, publicado no jornal Folha de S.Paulo na sua edição de 18 de maio do corrente.
O artigo demonstra a falta de clareza e de objetivos do Presidente Lula na montagem de sua agenda de trabalho para o dia-a-dia e nas prioridades políticas de seu governo. Aponta o excesso de viagens e a pouca afinidade com as questões administrativas, o que reflete na forma caótica com que o governo do PT enfrenta os problemas estruturais do País.
Segundo o autor, “A agenda revela a busca da popularidade fácil, adquirida com base na simpatia e no paternalismo, mantendo a velha tradição brasileira: é a cultura política da casa-grande”.
Para que conste dos Anais do Senado da República, requeiro, Sr. Presidente, que o artigo acima citado passe a integrar este pronunciamento.
Outro assunto, Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, que trago à reflexão desta Casa, nesta tarde, é a notícia publicada no jornal O Estado de S.Paulo, na data de hoje, a respeito do Programa Primeiro Emprego, criado pelo atual Governo.
O próprio Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, admitiu, segundo o repórter Sérgio Gobetti, que o Programa “não decolou”.
A afirmação do Ministro foi feita durante a apresentação do guia organizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada, Ipea, que mostrou aumento do número de pobres no Brasil e piora em outros índices como saneamento.
A situação é bastante séria e é assim que precisa ser tratada. O governo não sabe tratar com a questão do desemprego entre os jovens, que estão cada vez mais necessitados de uma vaga no mercado de trabalho para poderem ajudar no sustento de suas famílias e prover suas próprias necessidades.
É nesse sentido que peço a inclusão da referida matéria no meu discurso, corroborando todos os alertas que já venho fazendo desde a criação do Programa Primeiro Emprego.
Era o que tinha a dizer.
************************************************************************************************
DOCUMENTOS A QUE SE REFERE A SRª SENADORA LÚCIA VÂNIA EM SEU PRONUNCIAMENTO.
(Inseridos nos termos do art. 210, inciso I e o § 2º, do Regimento Interno.)
********************************************************************************
Matérias citadas:
“Artigo do jornal Folha de S.Paulo - “A agenda presidencial”
“Artigo do jornal O Estado de S.Paulo - “Primeiro Emprego não decolou, admite ministro”