O SR. GERALDO MESQUITA JÚNIOR (P-SOL - AC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, desejo falar claramente do sentimento em relação ao Senador Flávio Arns nesta Casa. Ontem, numa roda de colegas Senadores, ouvi de um colega - se me autorizar, eu digo o seu nome - que o ideal para o gabinete civil da Presidência da República, no caso de um homem, seria o PT indicar o Senador Flávio Arns e, no caso de uma mulher, a Senadora Ana Júlia.

Digo isso para revelar o sentimento da Casa com relação à postura, à correção, à retidão do Senador Flávio Arns, cujo discurso traduz, com relação ao Senador Eduardo Azeredo, com relação ao contexto atual, a interpretação que só um homem da estatura do Senador Flávio Arns poderia nos brindar.

Torço para que o ex-Ministro e atual Deputado, ex-Chefe da Casa Civil, José Dirceu, tenha ouvido o discurso do Senador Flávio Arns, porque foi o ex-Ministro José Dirceu que saiu do Gabinete Civil dizendo que havia por parte da Oposição deste País o propósito, o desejo de interromper o processo democrático.

Senador Flávio Arns, V. Exª está dizendo exatamente o contrário, que, no conceito e na interpretação de V. Exª, isso não existe, isso é uma balela, isso é uma tentativa de tapar o sol com a peneira para os fatos da maior gravidade que estão ocorrendo no nosso País. Portanto, caso o Deputado José Dirceu não tenha ouvido o seu pronunciamento, vou enviar a ele, cortês e gentilmente, as notas taquigráficas para que sinta como um parlamentar do PT da estatura de V. Exª interpreta os fatos e como entende, vê e observa o comportamento da Oposição nesta Casa.

Muito obrigado.