Discurso durante a 107ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Análise de novas denúncias de corrupção no governo federal. (como Líder)

Autor
Arthur Virgílio (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/AM)
Nome completo: Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro Neto
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO (CPI), EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELEGRAFOS (ECT). ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL.:
  • Análise de novas denúncias de corrupção no governo federal. (como Líder)
Publicação
Publicação no DSF de 09/07/2005 - Página 22744
Assunto
Outros > COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO (CPI), EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELEGRAFOS (ECT). ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL.
Indexação
  • SOLICITAÇÃO, TRANSCRIÇÃO, ANAIS DO SENADO, DENUNCIA, NOTICIARIO, JORNAL, O GLOBO, JORNAL DO BRASIL, ESTADO DO RIO DE JANEIRO (RJ), CORREIO BRAZILIENSE, DISTRITO FEDERAL (DF), FOLHA DE S.PAULO, ESTADO DE S.PAULO, ESTADO DE SÃO PAULO (SP), IRREGULARIDADE, VINCULAÇÃO, EMPRESA DE PUBLICIDADE, EMPRESTIMO, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT), DEFESA, QUEBRA, SIGILO BANCARIO, DIRIGENTE, REPRESENTAÇÃO PARTIDARIA.
  • GRAVIDADE, DENUNCIA, CORRUPÇÃO, TRAFICO DE INFLUENCIA, LUIZ GUSHIKEN, MINISTRO DE ESTADO, SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO DE GOVERNO E GESTÃO ESTRATEGICA.
  • NECESSIDADE, ESCLARECIMENTOS, POPULAÇÃO, RESTAURAÇÃO, REPUTAÇÃO, CLASSE POLITICA, DEFESA, REFORMA POLITICA, ATENÇÃO, PRESERVAÇÃO, ECONOMIA NACIONAL.
  • ELOGIO, ENTIDADE, MUNICIPIOS, ESTADO DO AMAZONAS (AM), PROMOÇÃO, DESENVOLVIMENTO REGIONAL, PROJETO, FUNDAÇÃO, SANEAMENTO, ESCLARECIMENTOS, LEGISLAÇÃO, CONSORCIO, SETOR PUBLICO.

O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Como Líder. Com revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, fui acordado hoje por uma rádio, que queria que eu comentasse a nova denúncia. Aliás, o repórter disse “as novas denúncias”. Eu tinha acabado de acordar e, falando ainda sem estar no ar, disse: “Você me desculpe, mas não tenho velocidade para acompanhar esse Governo, não tenho. Eu preciso que você me informe qual é a denúncia nova.” E ele disse: “É o motorista de uma ex-Deputada do PT, Neide Aparecida, que teria transportado US$200 mil para o irmão do ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, numa mala para beneficiar candidatos desse partido em Goiânia. Foi o jornal O Globo que deu esse furo. Na reportagem há detalhes ricos”. Então, eu disse: “Perdoe-me, mas me avise, porque eu acabei de acordar. As pessoas têm que dormir, e fui dormir tarde. Se fosse um Governo normal, provavelmente, eu teria dormido com a denúncia velha ou com as centenas de denúncias velhas”.

O jornal O Globo, Sr. Presidente César Borges, também publicou a seguinte manchete: “Banco do Brasil deve afastar mais três diretores indicados pelo PT. Determinação de Lula foi tirar da diretoria os nomeados por apadrinhamento político. Dois já foram demitidos”. O Sr. Geraldo Magela, de Brasília, já estaria saindo, e o Sr. Pizzolato, envolvido naquela história do show da dupla caipira no Porcão, também já está saindo, e dois outros saíram sem que soubéssemos a razão.

            Devo dizer a V. Exª que fui o primeiro Senador, o primeiro Parlamentar a falar no Sr. Marcos Valério, sem querer. Senador César Borges. Estávamos inquirindo o Dr. Ivan, que era Presidente do Banco Popular, e um assessor do Senador Tasso Jereissati passou o seguinte bilhete para mim: “Pergunte pela ligação dele, do Banco Popular, com o Sr. Marcos Valério”. Eu não sabia quem era Marcos Valério. Um telefonema foi dado a esse assessor por alguém do Banco Popular. Trata-se daqueles R$26 milhões de propaganda de publicidade. Fiz a pergunta e percebi que o Sr. Ivan trocou de cor. Na sessão, à tarde, perguntei aos Senadores se tinham conhecimento dessa propaganda: “V. Exª, que é do PT, ouviu falar de alguma propaganda do Banco Popular? Porque V. Exª viu e ouviu a propaganda da C&A com a modelo Gisele Bündchen”. Não sei se aquela propaganda custou R$26 milhões, mas ninguém viu os R$26 milhões do Banco Popular. Perguntei: “V. Exª, que é do PMDB; V. Exª, que é do PSDB; V. Exª, que é do PFL” - perguntei a todos. V. Exª se lembra disso, Senhor Presidente? Perguntei a todos, mas ninguém tinha assistido à tal propaganda do Banco Popular nem ouvido falar dela. Agora, as demissões vêm sem as explicações estarem postas corretamente.

Cenas terríveis.

Ontem, na CPMI, dizia-se: “Quebra-se o sigilo do Sr. Roberto Jefferson, mas não se quebra o dos dirigentes do PT”. Por que não? Os dirigentes do PT depois mandaram uma carta, sem valor jurídico, autorizando a quebra de seus sigilos. Sejamos justos: à exceção do Sr. Ministro José Dirceu, que formalizou corretamente a autorização da quebra de seus sigilos, os demais elaboraram, em cima da perna, uma cartinha sem valor jurídico.

Pergunto por que a gritaria toda, se agora eles anuíram, ainda que sem efeito legal? A CPMI ficaria, então, sem nenhuma moral para dizer: “Eles concordam, embora não tenham sabido fazê-lo. Vamos, então, quebrar os sigilos”. Por que a gritaria, o berreiro, a falta de compostura? Está na hora de perceberem que não é possível impedir investigação em relação a quem quer que esteja sob efetiva suspeição nesse episódio.

As duas primeiras matérias a que me refiro são do jornal O Globo. Em seguida, pedirei a transcrição nos Anais de parte dessas reportagens - depois direi o que será.

A matéria do Correio Braziliense intitulada “Cena para a Torcida”, do jornalista Oswaldo Buarim Jr., fala exatamente que mandaram autorizações que não funcionavam. Mas, evidentemente, os sigilos dos dirigentes petistas serão quebrados.

Há outra questão grave publicada no Jornal do Brasil (pág. 2), com o subtítulo “Ética na Política”: “Amigos de Lula colocam o cargo à disposição. Gilberto Carvalho e Gushiken negam a auxiliares a intenção de sair do governo”. Segundo a matéria, S. Exªs teriam colocado os cargos à disposição.

Eu estava em casa, em Manaus, durante dois dias seguidos e ouvi as gravações com a voz do Sr. Gilberto Carvalho naquele episódio de Santo André. O Sr. Sérgio Sombra fala com ele com uma intimidade brutal. Todos me falam muito bem do Sr. Gilberto Carvalho. Meu querido amigo Senador Tião Viana refere-se a ele como uma pessoa bondosa. Não estou aqui para julgá-lo, não o conheço, mas é fato que aquela conversa está esquisita. Então, um bandido refere-se, em tom impositivo, ao secretário particular do Presidente da República quase que cobrando o fato de estar preso?

E o que é pior: o caso saiu na Bandeirantes e em nenhum lugar mais. A Bandeirantes repetiu aquilo exaustivamente. Parece até que os veículos de comunicação não têm mais tempo para analisar nem denunciar tanto caso de corrupção que aparece nesse queijo suíço em que se transformou esse Governo. É um queijo suíço: buracos por todos os lados. Parece que entrou no fim da fila esse caso de Santo André.

Pergunto: onde está o tal núcleo duro? O núcleo duro era aquele, mas Dirceu saiu, os outros dois colocam o cargo à disposição... O que houve com o tal núcleo duro que estaria ali para proteger o Presidente, para impedir equívocos, para olhar com visão estratégica as dificuldades do País?

Volto para o jornal O Globo que diz: “Futuro de Gushiken nas mãos de Lula”. Já comentamos que o Ministro Luiz Gushiken está cercado de denúncias graves. Se o Brasil fosse normal, o que saiu na revista Veja seria o bastante para criar um grande tumulto no País: a empresa de que participara o ex-Ministro, depois que este se desliga, cresce em faturamento no Governo do qual ele é Ministro importante. Mas, Sr. Presidente, essa denúncia foi para o fim da fila. Ninguém está preocupado com ela. As coisas todas giram em torno do tal “mensalão” e, diferentemente daquele infeliz período Collor, que tinha um episódio com mil facetas, agora temos mil episódios, cada qual com mil facetas diferentes. Estamos vivendo um clima extremamente difícil, extremamente complicado neste País.

Ainda sobre o Ministro Gushiken, diz a Folha de S.Paulo: “Ex-diretor da Secom vira diretor da SMPB”*. Ele sai da Secom e vai para a SMP&B, que é a empresa do Sr. Marcos Valério.

Lamentei muito ver ontem o PT praticamente fazendo a defesa do Sr. Marcos Valério e atacando a secretária. Sinceramente, aquilo me deixou triste, afinal de contas, foi a defesa do maior em troca do ataque à figura de menor importância, de menor peso aparente, mas de muita importância pelo valor do que está denunciando. Não me pareceu uma pessoa insincera de jeito algum. Fizeram aquela tentativa de desqualificação, insinuando que, se ela mandou beijos, teria tido algum caso amoroso com o Sr. Marcos Valério. Por mim ela pode ter tido caso amoroso mil vezes. E daí? Qual é o problema? Não vejo por que devamos exigir castidade, agora, da Srª Karina. Não estamos exigindo castidade sexual do Sr. Marcos Valério. Queríamos exigir comportamento público correto de quem se envolve com a questão pública e de quem se envolva em qualquer negócio na sua vida, ainda que em empresa privada. Se mandou beijos, não mandou beijos... Com beijos ou sem beijos, ela está fazendo as denúncias corretas, que são importantes e estão, de fato, levando o Brasil a pensar.

Vejo aqui na Folha de S.Paulo que o procurador desse mesmo caso, o tal Glênio Guedes, comprou 12 imóveis desde 2001, com salário de servidor público. É o único servidor público que não está se queixando de salário baixo neste País.

E chegamos ao jornal O Estado de S. Paulo: “PT fez outro empréstimo com aval de Valério”*.

Antes de falar nesse outro empréstimo, este do Banco Rural, com aval do Sr. Valério, Sr. Presidente, tenho a dizer que até hoje não obtive as respostas para pedido de Requerimento de Informações que fiz há tempos, pedindo explicações sobre o empréstimo do PT no Banco do Brasil. Está na Ordem do Dia, e creio que o Senado está no dever moral de ver isso votado logo, porque não dão respostas, e depois termina a porteira do escândalo arrombando o limiar das informações que ingenuamente alguns imaginam poder manter em segredo.

(Interrupção do som.)

O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM) - Concluo, Sr. Presidente, dizendo exatamente que não dar informações, sonegar informações, isso tudo é um expediente tão tolo, tão bobo que, no final, percebemos que as coisas vão-se avolumando. Seria muito melhor tratarem com transparência o requerimento de informações, porque teríamos as respostas cabais, a tempo de o Governo se alertar e impedir que tanto malfeito acontecesse.

Voltando à matéria do jornal O Estado de S. Paulo: “PT fez outro empréstimo com aval de Valério”. Isso significa dizer que era uma relação promíscua mesmo, uma relação muito forte, uma relação expressiva. Não consigo ver que interesse pode ter um empresário em ficar avalizando um partido político. Agora, quando se vêem os contratos dele, percebe-se que era uma mão lavando a outra, e as duas não se lavando em águas limpas, em águas corretas.

Sr. Presidente, encerro este assunto dizendo que este País está nos tirando o sono. Não se está vendo sinal de fim dessa crise, não se está vendo sinal de arrefecimento da crise, não se está nem sequer dizendo assim: “São mil denúncias, e essas mil denúncias vão extinguir-se nos seus efeitos e nas suas causas em tantos meses!” Não, a denúncia é sempre a penúltima. Sempre há uma nova denúncia. Todos os dias há um fato novo, todos os dias há algo que mostra que, quando se aperta qualquer segmento da Administração Pública atual, sai pus em algum lugar. Temos que dar atenção a isso. O Congresso não vive um momento feliz.

Eu falava com V. Exª ainda há pouco, Sr. Presidente, que é evidente o prejuízo para o PT, é evidente o prejuízo para o Governo, mas não vejo que esteja havendo ganho algum para ninguém do segmento político. A tendência de um jovem aí fora é misturar todo mundo, pensar que todo mundo é a mesma coisa, que não há, portanto, esperança nem seriedade na política e que talvez seja melhor não votar. É isso que devem estar pensando os jovens. São necessárias respostas.

Sr. Presidente, V. Exª falava, ainda há pouco, na Reforma Política. Sou a favor de uma Reforma Política, a mais completa possível.

Sou a favor de acompanharmos com cuidado a economia, porque só mesmo um lunático pode imaginar que uma crise política longa não vá afetar o desempenho da economia. É preciso cairmos na realidade e perceber que uma crise política longa afetará, inegável e inevitavelmente, o desempenho da economia brasileira.

Temos que fazer as apurações para valer. Vai custar dor para Fulano, para Beltrano ou para Cicrano? Então, que custe essa dor, mas que façamos isso de maneira cirúrgica e rápida, dando as respostas que poderiam começar a soerguer o conceito do segmento político na sociedade. O Congresso tem, sem dúvida alguma, culpas a investigar. E tem atitudes a tomar.

O Governo deve agir com muita franqueza, não deve procurar deter a marcha da investigação. Já não cabe ao Presidente Lula ter um discurso para investigar, porque ninguém está acreditando mais nisso, e está começando a ficar grotesca a aparição de Sua Excelência tão contumaz nas televisões. Diz o Presidente que é inflexível, mas sua Bancada não quer deixar quebrar o sigilo bancário, fiscal e telefônico de pessoas que o tempo inteiro falavam que seu sigilo estava à disposição, que era preciso quebrar o sigilo de todo o mundo, mas que agora não querem quebrar os seus.

Não é hora de brincar de esconde-esconde com a opinião pública. Até para quem costuma mentir para a opinião pública já é findo o tempo da mentira para a opinião pública, porque essas pessoas estão mentindo mais para si mesmas. A opinião pública está em revolta, está em descrença.

(Interrupção do som.)

O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM) - A opinião pública, Sr. Presidente, eu concluo, está em dor, está em pena. A opinião pública está, eu diria, em lágrimas; a opinião pública está em alerta; a opinião pública está em revisão; a opinião pública está perplexa; a opinião pública está boquiaberta.

Encerro, Sr. Presidente, e agradeço a V. Exª a consideração de ter estendido o meu tempo de maneira tão simpática, até sem a tal campainha, dizendo a V. Exª uma coisa que eu falava, ainda há pouco, ao Senador Pedro Simon: nem o mais criativo ficcionista, nem a imaginação mais pródiga, a imaginação mais absurdamente inovadora poderia - estou aqui criando a hipótese de juntarmos numa só ficção a genialidade pós-moderna de Steven Spielberg e a genialidade eterna de Júlio Verne -, nem os dois juntos e nem ninguém...

(O Sr. Presidente faz soar a campainha.)

O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM) - ... somado a eles poderia imaginar que o desdobramento desse quadro fosse tão duro, tão drástico, tão desmoralizante, tão arrepiante. Espero, na verdade, que saibamos todos, de um lado e de outro, cumprir estritamente com o nosso dever. O Brasil não toleraria que nós todos não soubéssemos, cada um no seu quinhão, na sua parte, cumprir, estrita e rigorosamente, com o dever que cabe a cada um, Sr. Presidente.

Outro assunto, Sr. Presidente, que me traz à tribuna é o fato de que, num momento de forte inquietação como o atual, merece aplausos a atuação da Associação Amazonense de Municípios, que se tem revelado atuante e com forte capacidade de organização e de mobilização.

Ainda ontem, recebi do Prefeito de Maués, Sidney Leite, um informativo da Associação, que ele preside. Não é um mero informativo publicitário. É um canal que leva a todos os prefeitos o que vem sendo feito pela entidade e pelos prefeitos e que interpreto como autêntica cidadania.

Nesse boletim, Sidney dá conta de uma reunião dele com os Prefeitos de Parintins, Bi Garcia, e de Manacapuru, Washington Reis, além de um representante da Funasa, o engenheiro José Antonio Motta.

O assunto tratado refere-se ao Projeto de Saneamento Ambiental em Regiões Metropolitanas e a conseqüente liberação de recursos para esse objetivo. O projeto é da Funasa e o empenho da Associação de Municípios em disseminar as informações é uma demonstração de que a palavra de ordem de hoje em relação ao trabalho dessa entidade é transparência.

Quisera que o atual Governo da União tivesse essa mesma preocupação, que é um bom exemplo, digno de ser imitado.

Além do projeto de saneamento, objeto da reunião de quinta-feira última, a Associação Amazonense de Municípios realiza com freqüência outros encontros assemelhados.

Nessas reuniões, como explica o informativo da Associação, os prefeitos ficam inteirados do melhor roteiro para a liberação de verbas destinadas a projetos de interesse dos Municípios. Sidney Leite explica que, entre essas dificuldades, constam as alterações de preços dos serviços para a execução das obras.

No dia 3o de junho último, por exemplo, relata o Prefeito de Maués, a Associação realizou em Manaus o “Seminário Regional Norte - Consórcios Públicos - Informações e Capacitação”. Com a participação dos prefeitos das Capitais da Região Norte e o Governador Eduardo Braga, do Amazonas, o encontro serviu para uma análise didática a respeito da recente Lei dos Consórcios Públicos, reunindo a União, Estados e Municípios.

Como se vê, o Amazonas, pela sua Associação de Municípios, antecipa-se na aplicação dessa nova modalidade de parceria, o que, repito, demonstra o forte sentimento de cidadania que seu Presidente, o Prefeito de Maués, leva a cabo em meu Estado.

Cumprimento o Prefeito Sidney Leite e, por seu intermédio, os demais dirigentes da Associação Amazonense de Municípios.

É assim que se faz. Com os Municípios à frente.

Era o que eu tinha a dizer.

Muito obrigado.

 

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DOCUMENTOS A QUE SE REFERE O SR. SENADOR ARTHUR VIRGÍLIO EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inserido nos termos do art. 210, inciso I e § 2º, do Regimento Interno.)

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Matérias referidas:

“Amigos de Lula colocam o cargo à disposição”;

“Futuro de Gushiken nas mãos de Lula”;

“BB deve afastar mais três diretores indicados pelo PT”;

“Procurador comprou 12 imóveis desde 2001”;

“Motorista afirma que transportou US$200 mil de Delúbio numa mala”; “Estratégia Petista dá Certo”;

“Ex-Diretor da Secom vira diretor da SMPB”.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 09/07/2005 - Página 22744