Fala da Presidência durante a 110ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Repúdio às declarações do Diretor-Geral da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Sr. Mauro Marcelo de Lima e Silva, ofensivas ao Parlamento e aos integrantes da CPI dos Correios e adoção das medidas jurídicas possíveis.

Autor
Renan Calheiros (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/AL)
Nome completo: José Renan Vasconcelos Calheiros
Casa
Senado Federal
Tipo
Fala da Presidência
Resumo por assunto
GOVERNO FEDERAL, ATUAÇÃO.:
  • Repúdio às declarações do Diretor-Geral da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Sr. Mauro Marcelo de Lima e Silva, ofensivas ao Parlamento e aos integrantes da CPI dos Correios e adoção das medidas jurídicas possíveis.
Publicação
Publicação no DSF de 14/07/2005 - Página 23986
Assunto
Outros > GOVERNO FEDERAL, ATUAÇÃO.
Indexação
  • COMENTARIO, CORRESPONDENCIA, DIRETOR, AGENCIA BRASILEIRA DE INTELIGENCIA (ABIN), DESRESPEITO, CONGRESSISTA, ANUNCIO, PROVIDENCIA, REPUDIO, OFENSA, MEMBROS, COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO (CPI), DEFESA, DEMISSÃO, SERVIDOR.

O SR. PRESIDENTE (Renan Calheiros. PMDB - AL) - Concedo a palavra ao Senador João Capiberibe, Líder do PSB, próximo orador inscrito. (Pausa.)

Vou conceder a palavra ao próximo orador inscrito, na ausência do Senador João Capiberibe. Antes, porém, eu gostaria de dizer, com relação à nota desse aprendiz de araponga da Abin, que, juridicamente, vou encaminhar, do ponto de vista do Congresso Nacional, todas as providências, as mais duras possíveis. Administrativamente, cabe ao Presidente da República tomar as iniciativas, pois, se esse destrambelhado fosse funcionário do Senado, por exemplo, já estaria demitido desde o primeiro minuto. (Palmas.)

Não aceito, absolutamente, nenhuma exposição nem da Comissão Parlamentar de Inquérito nem do Congresso Nacional. O Congresso Nacional está fazendo absolutamente tudo - o País tem acompanhado - para investigar as denúncias, esclarecer os escândalos e recomendar a punição exemplar para os responsáveis. Assim, repilo essa insolência e tomarei, como Presidente do Congresso Nacional e do Senado Federal, qualquer providência, a mais necessária, a mais dura que o momento recomendar. Solidarizo-me com a Comissão Parlamentar de Inquérito dizendo, mais uma vez, que não aceito afronta nem à Comissão Parlamentar de Inquérito, que cumpre o seu papel, faz o seu trabalho, está investigando, vai investigar mais, está esclarecendo e vai esclarecer cada vez mais, como não aceito, também, nenhuma afronta à Instituição.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 14/07/2005 - Página 23986