Pronunciamento de Arthur Virgílio em 13/07/2005
Discurso durante a 110ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
Necessidade de áre para exposição de produtos no aeroporto internacional de Manaus/AM. Homenagem ao Instituto Sérgio Motta pela realização da quinta edição do Prêmio Sérgio Motta de Arte e Tecnologia.
- Autor
- Arthur Virgílio (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/AM)
- Nome completo: Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro Neto
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
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POLITICA DE TRANSPORTES.
POLITICA INDUSTRIAL.
HOMENAGEM.:
- Necessidade de áre para exposição de produtos no aeroporto internacional de Manaus/AM. Homenagem ao Instituto Sérgio Motta pela realização da quinta edição do Prêmio Sérgio Motta de Arte e Tecnologia.
- Publicação
- Publicação no DSF de 14/07/2005 - Página 24024
- Assunto
- Outros > POLITICA DE TRANSPORTES. POLITICA INDUSTRIAL. HOMENAGEM.
- Indexação
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- SOLICITAÇÃO, PRESIDENTE, EMPRESA BRASILEIRA DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUARIA (INFRAERO), ATENÇÃO, REIVINDICAÇÃO, PROJETO, AMPLIAÇÃO, AEROPORTO, MUNICIPIO, MANAUS (AM), ESTADO DO AMAZONAS (AM), CONSTRUÇÃO, AREA, EXPOSIÇÃO, PRODUTO INDUSTRIALIZADO, ZONA FRANCA.
- CUMPRIMENTO, ENTIDADE, ESTUDO, DEBATE, DESENVOLVIMENTO NACIONAL, EDIÇÃO, PREMIO, PROMOÇÃO, PRODUÇÃO, ATIVIDADE ARTISTICA, AMPLIAÇÃO, DEMOCRACIA, ACESSO, CULTURA, ELOGIO, LANÇAMENTO, LIVRO.
O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, Manaus merece um pouco mais do que recebe da Infraero, em iniciativas e obras para a divulgação, no aeroporto, de seu parque industrial, hoje o de maior ascensão no País.
A esse respeito, a ABAV-AM enviou-me e-mail em que expõe, como justa reivindicação, a criação de uma área permanente no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, de Manaus, para a exposição de itens produzidos na Zona Franca.
O que se pretende é algo parecido com o que está projeto para o Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Ali, uma área de quase 60 mil metros quadrados já denominada Aeroporto-Indústria, deverá, em breve, transformar-se de fato em pólo, na Ilha do Governador, voltado para a exportação.
Em Manaus, um projeto assemelhado, anexo ao Aeroporto Internacional, serviria para a exposição permanente de produtos industrializados em Manaus, também direcionados à exportação.
Como passo preliminar, a ABAV sugere a ampliação do terminal do Aeroporto Eduardo Gomes, que há 29 anos permanece sem qualquer alteração. Desde logo, lembro que essa ampliação é mais do que necessária: o movimento no aeroporto cresceu e as instalações já não atendem à demanda.
A Infraero, nesse período, realizou obras significativas em diversos outros aeroportos, como os de Recife, Belém, Maceió e São Paulo. E construiu novos aeroportos em diversas cidades, como Curitiba e Natal.
Endosso a reivindicação de Manaus e dirijo-a o ilustre Senador Carlos Wilson, presidente da Infraero, na certeza de que o pedido vai merecer sua atenção.
Um segundo assunto, Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, a que me refiro, é que foi criado em 2000, em memória e como nome de um cidadão cuja vida sempre se pautou pela dignidade e pelo trabalho em favor de um país soberano, democrático, desenvolvido e justo, o Instituto Sérgio Motta é hoje, com apenas cinco anos de existência, reconhecido como centro de investigações e debates voltados sobretudo para os desafios do desenvolvimento brasileiro.
Além de outros feitos ao longo desses primeiros anos, o Instituto criou o Prêmio Sérgio Motta de Arte e Tecnologia, cujo objetivo é a promoção da produção artística emergente, numa forma de contribuir para a democratização, o acesso e a participação de pessoas de todas as categorias na produção cultural contemporânea do Brasil.
Entende os dirigentes do Instituto, a cuja frente se acham Wilma Motta e Renata Motta, que a consolidação de uma produção emergente é sempre um processo que inclui não apenas os artistas, mas todos os agentes culturais, como: curadores, produtores, gestores, patrocinadores, instituições e a própria mídia de massa.
A 5a edição do Prêmio Sérgio Motta de Arte e Tecnologia serviu de motivo para a edição de um livro-catálogo com todas as obras premiadas, dos seguintes concorrentes: Sérgio Pinto/ Wilson Sukorski, Gisela Motta/Leandro Lima, André Parente, Ricardo Ribenboim, Marilá Dardot, Rodolfo Caesar, Paulo Nenflídio e Solange Farias (hors concours). Também constam da publicação as demais obras selecionadas.
Cumprimento o Instituto Sérgio Motta e todos os que nele trabalham. Suas atividades constituem, sem dúvida, a melhor homenagem à memória daquele grande brasileiro, com o qual tive a alegria de conviver durante o Governo Fernando Henrique Cardoso.
Era o que eu tinha a dizer.
Muito obrigado.