O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, “Os homens e os regimes”: esse é o título do artigo de autoria do ex-Ministro e ex-Senador Jarbas Passarinho, publicado no jornal O Estado de S. Paulo, do último dia 12 de julho do corrente.

Nessa peça antológica, o autor mostra sua discordância com a máxima do eminente historiador liberal inglês Lord Acton de que “o poder corrompe e o poder absoluto corrompe absolutamente”. Para o ex-Senador, o poder, mesmo absoluto, corrompe quem é corruptível. É uma relação de causalidade; o poder da corrupção não existe senão em mão dupla: a do corruptor e a do corrupto.

Ao fazer comparações com a “enxurrada de lama que está manchando a República petista”, o artigo mostra, também, que “se a democracia representativa provoca decepções, felizmente a alternativa, que é o regime autoritário, não seria melhor”.

Para concluir, Sr. Presidente, faço minas as palavras do ex-Senador Jarbas Passarinho em seu artigo: “O que acaba vencendo é a natureza do homem”. Assim, pela oportunidade do texto, e para que conste dos Anais do Senado Federal, requeiro que o referido artigo seja considerado como parte integrante deste pronunciamento.

Era o que eu tinha a dizer.

Muito obrigado.

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DOCUMENTO A QUE SE REFERE O SR. SENADOR ARTHUR VIRGÍLIO EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inserido nos termos do art. 210, inciso I e § 2º, do Regimento Interno.)

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Matéria referida:

“Os homens e os regimes”, O Estado de S. Paulo.