O SR. ANTÔNIO LEITE (PMDB - MA. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, nota-se a boa vontade do Excelentíssimo Senhor Presidente Lula em acertar.

Com o diagnóstico feito, é necessário o tratamento, o qual varia de paliativo até o chamado radical.

No momento, o Brasil necessita de tratamento radical em vários setores.

Por um lado, nota-se o sofrimento de membros do PT que são pessoas corretas ao verem os outros, que agiram e ainda agem de modo incorreto e com atos criminosos, denegrindo a imagem do partido.

Sabemos que administrar o Brasil é uma tarefa difícil, exige trabalho de grupo. E esta grande empresa chamada Brasil é rica, tem potencialidades infinitas e um povo que sempre acreditou em seu crescimento e desenvolvimento.

O Legislativo trabalha. No momento, as CPIs ou CPMIs estão em atividade. Que peguem os culpados e doa a quem doer. No momento o comentário geral é de que o quadro é imprevisível para os que cometeram atos delituosos.

A democracia continuará.

O Executivo deve procurar todos os meios para acabar com a corrupção.

O Legislativo mais do que nunca deve fiscalizar, orientar e criar os meios para que o que poderia ser “crise” passe a ser “Brasil passado a limpo”.

Sr. Presidente, após ouvir vários Colegas, também acho que, para que o trabalho parlamentar funcione adequadamente, seja feito nas Comissões de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas ou mais, se necessário.

As sessões deveriam ser todas deliberativas, pelo menos enquanto perdurar o atual clima. A presença das Srªs e Srs. Deputados e Senadores deveria ser obrigatória de segunda a sexta-feira, também, pelo menos até passar o processo nebuloso pelo qual estamos passando.

Assim como fazem os bons médicos ao receber o paciente, indagando-lhe sobre a queixa principal, fazendo anamnese, às vezes utilizando os meios auxiliares em diagnóstico e aplicam o tratamento, Sr. Presidente do Senado e Senhor Presidente da República, o tratamento, além de urgente, deve ser emergencial.

As reformas, tipo reforma política, devem ser colocadas em pauta, mas não agora e, sim, logo após o “Brasil ser passado a limpo”.

A reforma que deverá a partir de hoje existir será a reforma da moralidade em todos os níveis.

Pouca falácia, muita eficácia e trabalho é o de que precisamos.

No tratamento não utilizamos os placebos. Exmo. Senhor Presidente Lula, se não usar o tratamento radical, como diz o ditado popular: “ O feitiço poderá virar contra o feiticeiro”.

Era o que eu tinha a dizer.

Obrigado.