O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES (PFL - BA. Para uma explicação pessoal. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o Senador Aloizio Mercadante, mais uma vez, vai à tribuna, com a inteligência de sempre, tratar de um assunto de que ninguém tratou, ninguém cuidou de problema de dívida do Senador Aloizio Mercadante, até porque o conhecemos. 

Falei, mostrando o documento, três coisas. Primeiro, o empréstimo. Quem pagou? Foi o Partido? Foi o Paulo Okamotto? Quem foi? Porque as dúvidas estão aqui. É o Ministro Jacques Wagner que diz, é o Okamotto que diz que pagou, e o Ministro Jacques Wagner disse que o Presidente mandou que ele dissesse que não foi o PT. Um.

Dois. Diz que qualquer um de nós poderia ter dito ao Ministério Público ou feito uma reclamação. Ora, há coisa melhor do que se dizer ao próprio Presidente da República o que se passa no seu Governo e ele não tomar providências?

O Governador Marconi Perillo fez carta, confirmando. Ainda há pouco, o Deputado Miro Teixeira, aqui na porta, repetia-me, porque eu disse inclusive que ia tratar desse assunto.

E, em terceiro lugar, com a inteligência que lhe é própria, porque ele não sofre de amnésia, ele não tratou dos cinco milhões da Telemar para a empresa do filho do Presidente. Um assunto de inteligência, que ele agora vai procurar, mais uma vez, dar o raciocínio da sua competência, tentando explicar o que, mesmo estando na tribuna tanto tempo, não explicou.

Explicar empréstimo dele não precisa, porque sabemos da sua honestidade. Estamos falando é do Governo, e quem fala do Governo é o Presidente do Partido dele. Ele não disse nada sobre o que eu falei da declaração de Tarso Genro de que o Partido agia como um Ministério sem pasta, e que isso ia acabar, porque ele não ia aceitar. Tarso Genro disse isso. Isso ele esqueceu também. Certamente agora vai explicar Telemar, Tarso Genro e outras questões mais que surgirão ainda no dia de hoje e que irão, certamente, dar tratos à inteligência desse nosso ilustre colega.