Discurso durante a 146ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Congratulações com os bancários pela passagem do dia 28 de agosto, dedicado a homenagear aquela categoria profissional.

Autor
Valmir Amaral (PP - Progressistas/DF)
Nome completo: Valmir Antônio Amaral
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Congratulações com os bancários pela passagem do dia 28 de agosto, dedicado a homenagear aquela categoria profissional.
Publicação
Publicação no DSF de 31/08/2005 - Página 29345
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM, DIA NACIONAL, BANCARIO, ELOGIO, EXERCICIO PROFISSIONAL, ATENDIMENTO, POPULAÇÃO, ANALISE, HISTORIA, POLITICA ECONOMICO FINANCEIRA, EFEITO, DESEMPREGO, SETOR, AUMENTO, QUALIFICAÇÃO, CATEGORIA PROFISSIONAL.

O SR. VALMIR AMARAL (PP - DF. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, nosso calendário de efemérides dedica o dia 28 de agosto aos bancários, justa homenagem a uma laboriosa categoria profissional.

Os bancos são, freqüentemente, execrados pelos elevados lucros que auferem e pela suposta insensibilidade social com que realizam seus negócios. Seus empregados, contudo, não são os responsáveis por suas políticas empresariais. Ao contrário, realizam, amiúde, estafante trabalho de atendimento ao público, procurando, na medida de suas atribuições, equacionar os problemas com que se defrontam os clientes.

Quem não se lembra dos anos 60, 70 e 80, décadas de inflação desenfreada, em que éramos obrigados a enfrentar filas infindáveis nas caixas dos bancos, na tentativa de salvar nossos parcos salários da corrosão implacável da desvalorização monetária. Mesmo assim, os atendentes procuravam ser, a despeito do caos reinante, gentis e corteses. Apesar da crescente desorganização social e econômica, os bancários sempre se pautaram pelo respeito ao público.

Vieram os anos de retomada do controle inflacionário e, com eles, o aperto das políticas de pessoal e a implantação maciça da automação bancária. O número de bancários caiu drasticamente nesse período, agravando, ainda mais, o já crônico desemprego no Brasil. Ainda assim, os bancários se portaram com galhardia, enfrentando os tempos difíceis sem que houvesse piora no relacionamento com os clientes.

Com a racionalização da economia brasileira, chegou até nós uma nova forma de lidar com o público, modificando totalmente o sistema de atendimento dos bancos. As grandes fusões e incorporações de bancos reduziram substancialmente o número de instituições no mercado, dando-lhes maior credibilidade e confiabilidade. Um novo perfil de bancários surgiu, mais qualificado, com melhor formação para o trato com o público, com capacidade de lidar com as múltiplas operações que um cliente, mesmo pessoa física, pode efetuar num banco.

Hoje, Sr. Presidente, todos nós lidamos com nosso gerente de conta, quase uma espécie de clínico geral para nossos interesses bancários. Freqüentemente, nem sequer precisamos ir à nossa agência, bastando um simples telefonema para que nosso gerente realize as operações que desejamos. Muitas vezes, ir trocar dois dedos de prosa com seu interlocutor no banco é uma prazerosa atividade de senhoras e senhores de idade. Houve, decerto, uma humanização da relação cliente-bancário, em proveito de ambos.

Srªs e Srs. Senadores, mesmo que possamos, por opção política e projeto de sociedade, ter críticas à forma como operam os bancos, não podemos negar o inegável serviço que prestam à economia nacional e ao povo em geral.

No caso específico dos bancos públicos, além das atividades típicas do sistema financeiro, exercem a importante função de agentes das políticas sociais de governo. Trata-se de relevante papel no processo de desenvolvimento e de correção dos desequilíbrios sociais e regionais, para o que muito contribui o trabalho de seus servidores. Servidores empenhados em atender às demandas sociais fazem parte, pois, do grande grupamento dos bancários.

Srªs e Srs. Senadores, numa época em que a valorização do trabalho qualificado é uma exigência da sociedade, não podemos deixar de elogiar o importante papel representado pelos bancários. Selecionados segundo critérios cada vez mais rigorosos, constantemente chamados a se reciclarem e a se aperfeiçoarem, os empregados dos bancos merecem nossos parabéns pela passagem do dia a eles dedicado.

Esperamos, todos nós, que utilizamos os serviços dos bancos, dos pequenos clientes individuais aos grandes clientes corporativos, que os bancários se mostrem sempre mais eficientes, corteses e prestativos no seu trabalho de atendimento.

Sr. Presidente, a consciência do papel social que desempenha deve ser uma característica preeminente na formação e na atitude de todo agente que lida com público, principalmente os bancários. Mesmo os que só trabalham com serviços internos dos bancos devem ter a exata medida da repercussão de suas ações sobre a vida de seus clientes e da sociedade em geral.

Srªs e Srs. Senadores, concluo este pronunciamento, enviando meus sinceros votos de paz e prosperidade a todos os bancários do Brasil, augurando que continuem a nos prestar bons serviços, para o bem e o progresso de toda a população brasileira.

Era o que eu tinha a dizer, Sr. Presidente.

Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 31/08/2005 - Página 29345