O SR. EDUARDO SIQUEIRA CAMPOS (PSDB - TO. Para uma explicação pessoal. Sem revisão do orador) - Senadora Serys Slhessarenko, pedi a palavra pelo art. 14 a fim de que não paire qualquer dúvida neste plenário no sentido de que Veja teria escolhido a mim e não a V. Exª para dar uma resposta.

A bem da verdade, tendo observado as palavras usadas por V. Exª e até mesmo a gravidade do fato de a garota ter escrito uma carta e ter sido publicada apenas na Seção de Cartas, fato que restou claro que não aconteceu. Ou seja, ela jamais escreveu uma carta à revista. A revista foi que a procurou.

Veja a diferença, Senadora Serys Slhessarenko. V. Exª há de fazer justiça e entender que se a garota houvesse, em qualquer instante... Perdoe-me, a estudante, porque não quero envolver em polêmica o nome de uma estudante que inicia sua vida política e pública... A revista a procurou, deu-lhe todo o espaço, um espaço muito maior do que o da legenda, para que se erro houvesse, fosse reparado, mesmo sem que ela tivesse pedido. Ao ouvir a gravidade das palavras usadas por V. Exª com relação à revista, tive o cuidado, como membro desta Casa, e não como membro de partido ou membro da Mesa, de me dirigir à revista solicitando informações sobre esse possível equívoco. Fiquei completamente convencido de que não houve, por parte da revista, nada além do bom jornalismo, porque, mesmo não tendo sido procurada pela própria estudante, a revista a procurou e publicou sua entrevista na íntegra.

Senadora Serys Slhessarenko, penso que duas coisas encerram o episódio: em primeiro lugar, o imenso respeito que tenho por V. Exª; em segundo, a consideração de que, a meu ver, Veja agiu ética e jornalisticamente de forma correta. Sem dúvida alguma, a revista não mereceu, nesse episódio, as palavras utilizadas por V. Exª.