O SR. LEOMAR QUINTANILHA (PMDB - TO. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, neste final de tarde, já começo de noite do dia 27 de setembro de 2005, vim a tribuna para lembrar que, hoje, em muitos Municípios e em muitos Estados da Federação, é comemorado o Dia Nacional do Idoso. Isso ainda não se transformou em lei nacional. Aprovada no Senado, a matéria está tramitando na Câmara. E, seguramente, ali aprovada, teremos definitivamente consagrado o dia 27 de setembro como o Dia Nacional do Idoso.

Efetivamente, é mais uma vitória a ser festejada, Sr. Presidente, porque estamos comemorando a ampliação da expectativa de vida do povo brasileiro. E isso ocorre graças aos investimentos públicos em saneamento básico, em moradia, em melhoria da alimentação, na elevação do nível de conhecimento, com, sobretudo, os avanços da ciência e da tecnologia em benefício da Medicina - e os avanços da Medicina se dão em benefício da saúde -, o que tem permitido o rápido aumento da expectativa de vida do brasileiro.

Só há uma razão para que as pessoas não envelheçam: morrerem jovens. Por isso, temos razões para comemorar, hoje, no Dia Nacional do Idoso, essas vitórias que temos conseguido, não apenas a ampliação da expectativa de vida, como a aferição da prática e das políticas públicas em benefício do idoso.

Graças a Deus, temos de comemorar o fato de que, do percentual de idosos no País, faixa da sociedade que cresce em progressão geométrica, apenas 1% depende de instituições públicas para a sua manutenção. Apenas 1% não dá conta de sobreviver com suas próprias forças, com seus próprios meios. A grande maioria, 99%, vive com sua família, no seio do seu lar ou por conta própria, lutando com as dificuldades que o envelhecimento naturalmente provoca.

Gostaríamos de destacar avanços que temos conseguido: a criação do Conselho Nacional do Idoso; a constituição de uma Subcomissão Permanente no Senado, destinada a se dedicar aos cuidados que essa faixa da população está a requerer; a aprovação do Estatuto do Idoso; a criação da Cidade Amiga da Terceira Idade. Enfim, são vários eventos e ações que promovem o idoso, para vê-lo definitivamente incluído no convívio social e, sobretudo, no mercado de trabalho. O idoso, há muito tempo, deixou de ser um estorvo na família e na sociedade, para ser um manancial inesgotável de conhecimento, de experiência e de sabedoria.

Então, é com muita alegria, Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, que registro meus cumprimentos aos idosos no Brasil. Que eles continuem vivendo, e vivendo bem e com alegria, podendo dar uma contribuição inestimável ao aprimoramento da sociedade, para que o País encontre os trilhos do progresso, da prosperidade, da solidariedade e de uma vida mais humana e feliz!