Discurso durante a 192ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Refuta críticas de parlamentares do PT à reportagem da revista Veja que denuncia a doação feita por Cuba à campanha em 2002 do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva.

Autor
Tasso Jereissati (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/CE)
Nome completo: Tasso Ribeiro Jereissati
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
IMPRENSA.:
  • Refuta críticas de parlamentares do PT à reportagem da revista Veja que denuncia a doação feita por Cuba à campanha em 2002 do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva.
Aparteantes
Ana Júlia Carepa, Antonio Carlos Magalhães, Arthur Virgílio.
Publicação
Publicação no DSF de 01/11/2005 - Página 37765
Assunto
Outros > IMPRENSA.
Indexação
  • CRITICA, MEMBROS, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT), ACUSAÇÃO, IMPRENSA, MANIPULAÇÃO, OPINIÃO PUBLICA, DENUNCIA, CORRUPÇÃO, GOVERNO, CONTRADIÇÃO, ANTERIORIDADE, EXERCICIO, OPOSIÇÃO, EX PRESIDENTE DA REPUBLICA, DEFESA, ORADOR, LIBERDADE DE IMPRENSA.

            O SR. TASSO JEREISSATI (PSDB - CE. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, não deixa de ser, de alguma maneira, interessante ouvirmos aqui, nesta tarde, os discursos dos Senadores do PT sobre a reportagem da revista Época desse final de semana, Senador Papaléo Paes.

Quem acompanha os últimos anos da política brasileira, Senador Romeu Tuma, viu, tantas e tantas vezes, esses mesmos Parlamentares desse mesmo Partido virem a tribuna do Senado, da Câmara dos Deputados ou mesmo das assembléias legislativas, com a revista Veja em punho, diante do mais leve indício de denúncia, acenando com ela e mostrando-a como prova mais cabal de corrupção, de irregularidade, de erro, de desvio seja de governo, seja de Deputado, seja de Senador, seja de quem quer que fosse que se lhes opusesse. Usavam a revista Veja como prova nesta tribuna.

E agora, depois desses anos, por força da própria democracia, Senador Mão Santa, faz com que o jogo vire, e o Governo seja o PT. E a revista Veja, por força também da própria democracia, passe a acusar irregularidades ou prováveis irregularidades no Governo do PT. Vê-se esse mesmo Partido, e esses mesmos Senadores, e essas mesmas Lideranças acusarem a revista Veja de antidemocrática, até de ligada ao nazismo. Ouvi aqui uma expressão dizendo que lembrava os hábitos e discursos do Ministro Goebbels, um dos Ministros de Hitler, o que me preocupa, pois acabamos de ver o Senador Jorge Bornhausen em cartazes, vestido com essas mesmas roupas nazistas, em uma indignação contra as críticas de S. Exª. Isso me preocupa.

Ao mesmo tempo, o que vimos aqui durante esta tarde? A revista Veja faz acusações que não posso dizer se são verdadeiras ou não, mas posso dizer que ela tem o direito de fazê-las. E se um dia for provado que a revista está errada, ela vai ter que responder, porque as acusações estão erradas, mas ela tem todo o direito de fazê-las. A revista desempenhou um papel importantíssimo durante a época da ditadura, durante todo o Governo do Presidente Itamar Franco, durante todo o Governo do Presidente José Sarney - que esteve há pouco tempo aqui, mas saiu. S. Exª sofreu duríssimos ataques, eu me lembro. Mas eu não me lembro, Sr. Presidente Romeu Tuma, de o Presidente José Sarney ter acusado a Veja de ser ilegítima, de não estar desempenhando seu papel, de não ter condições de representar a imprensa brasileira, de que seria processada, ou outros adjetivos até mais fortes. Depois, veio o Presidente Fernando Henrique Cardoso, que sofreu ataques duríssimos.

Senador Arthur Virgílio, V. Exª, durante tantos anos, foi líder do Governo FHC, e eu não me lembro de o Presidente Fernando Henrique ou de V. Exª ou de algum Senador, em razão de alguns daqueles ataques duríssimos feitos nas capas da Veja ao Presidente, em nenhum momento, ter vindo à tribuna desta Casa dizer que a revista não tinha legitimidade ou que era nazista ou que pertencia a um bloco de direita que pretendia acabar com a democracia ao fazer aquele tipo de acusação contra o Presidente. Existia, Senador Arthur Virgílio? Eu não me lembro de ter sido utilizado esse expediente, essa dureza verbal ou essa indignação contra a revista.

O Sr. Antonio Carlos Magalhães (PFL - BA) - V. Exª me permite um aparte, Senador Tasso Jereissati?

O SR. TASSO JEIREISSATI (PSDB - CE) - Pois não, Senador Antonio Carlos Magalhães. Já concederei o aparte a V. Exª.

Ouvi elogios inacreditáveis a Cuba aqui para justificar a reportagem da Veja. Parecem estar com a consciência pesada. Começaram a dizer que Cuba é maravilhosa. “O que existe é uma grande trama para derrubar os inimigos de Cuba, Venezuela e Brasil; os inimigos de Fidel, de Chávez e do Brasil, já que Cuba foi o país que mudou tudo, etc.” Existe, sim, uma grande identificação nisso tudo.

“’Veja’ de Fidel”? Lá não existe Veja para falar mal do Fidel. Se o Raúl, o irmão dele, fizesse alguma coisa, se o Raúl fosse o Vavá, não aconteceria nada disso. A Veja não iria falar. Lá não existe a Veja. Por isso, fizeram loas e loas à maravilhosa Cuba. Afinal de contas, parece que o grande sonho é viver em um país sem vejas, sem épocas, sem imprensa livre, afinal, que critique e que possa denunciar essa imensa quantidade de erros que aconteceram durante todo esse período de Governo.

A Srª Ana Júlia Carepa (Bloco/PT - PA) - Já que V. Exª está falando sobre o meu pronunciamento, permite-me um aparte, Senador Tasso Jereissati?

O SR. TASSO JEREISSATI (PSDB - CE) - Com todo prazer. A prioridade é do Senador Antonio Carlos Magalhães, mas se S. Exª permitir, concedo o aparte à Senadora.

O Sr. Antonio Carlos Magalhães (PFL - BA) - Eu cedo, até porque, depois, também comento.

O SR. TASSO JEREISSATI (PSDB - CE) - Senadora Ana Júlia Carepa.

A Srª Ana Júlia Carepa (Bloco/PT - PA) - Os mais velhos têm preferência, Senador. Senador Tasso Jereissati, creio que V. Exª não me ouviu fazer loas a aspectos que V. Exª está colocando, e sim a uma proposta de convênio, uma proposta de doação de um laboratório oftalmológico, o que é importantíssimo para o Brasil. Ninguém pode aqui dizer que a Medicina em Cuba deixa a desejar à dos centros mais avançados do mundo, apesar de ser um país pobre, sim. E jamais deixamos de defender a liberdade de imprensa, tanto que eu estou aqui, Senador, com várias revistas brasileiras. Todas as denúncias que a IstoÉ coloca devem ser investigadas. As denúncias que Veja coloca precisam ser investigadas. As denúncias que a revista Época coloca devem ser investigadas. As denúncias que a revista Carta Capital coloca também têm que ser investigadas. Todas. V. Exª me ouviu por diversas vezes fazer críticas a pessoas do meu próprio Partido. V. Exª sabe disso. Mas aqui ninguém é ingênuo para não perceber que existe, sim, um direcionamento claro. É uma pena. Não são todas as matérias, mas muitas delas. Existe uma proposta concreta de ajudar o povo mais pobre a enxergar melhor, Senador, de poder contar com atendimento oftalmológico. Cuba tem tratamento, por exemplo, dermatológico, que não existe no Brasil. Há pessoas que vão se tratar lá. V. Exª sabe disso, pois é um homem muito bem informado. Portanto, defendo a realização desse convênio. E quero que se investigue tudo. Os Senadores Demóstenes Torres e Cristovam Buarque disseram que a denúncia envolvendo as Farc foi investigada, e nenhuma prova foi encontrada. S. Exªs declararam que não havia provas. Eu não vi - pode ser que eu não tenha lido - uma linha sequer da revista se retratando. Penso que todos os órgãos de imprensa têm liberdade para fazer as denúncias, sim, mas é preciso haver um mínimo de relação com a realidade, alguma relação com o que está acontecendo, algo que pelo menos aponte indícios concretos. Também fui vítima de acusações completamente absurdas, até envolvendo um irmão meu, que fez campanha para o PSDB, por coincidência, trabalhou para um candidato do PSDB. E nesse momento eu disse: “Olha, Tuca, tua presença nessa matéria para mim é até bom, porque mostra claramente que aquilo que tu me dizias, que a “imprensa aumenta, mas não inventa”, tu agora viestes me dizer que tu reconhecias agora, que, em algumas situações, sim, porque inventou de ti”. Então, não estou dizendo que é tudo, Senador. Mas há situações que beiram à irresponsabilidade e têm atingido ao PT - V. Exª sabe disso - e a vários partidos. Eu não sou favorável a que ninguém faça cartazes, como fizeram em relação ao Senador Jorge Bornhausen. V. Exª jamais vai me ver defendendo esse tipo de atitude.

O SR. TASSO JEREISSATI (PSDB - CE) - Eu sei disso, Senadora!

A Srª Ana Júlia Carepa (Bloco/PT - PA) - Jamais! V. Exª sabe disso. Como eu também jamais concordarei com nenhum tipo de comentário racista. E digo isso porque vim dar aparte ao Senador Eduardo Azeredo, mas não vim dar aparte ao Senador Jorge Bornhausen, porque discordei do seu comentário, achei que foi um comentário preconceituoso. Então, eu tenho o direito também livre de discordar, mas não concordo com o que foi feito com ele. Penso que não é dessa forma que se combate o preconceito e o racismo.

O SR. TASSO JEREISSATI (PSDB - CE) - Sabe V. Exª do imenso respeito que lhe tenho, até porque, entre as várias Senadoras agradáveis do PT, V. Exª é uma delas.

Concedo o aparte ao nobre Senador Antonio Carlos Magalhães.

O Sr. Antonio Carlos Magalhães (PFL - BA) - A revista Veja, quando elogia Lula, é uma grande revista! Quando fala a verdade sobre a roubalheira existente no Governo Lula, é uma péssima revista, que só faz mentir. Não há Governo no Brasil, em todos os tempos, que tenha gastado tanto em publicidade quanto o Governo do Dr. Luiz - doutor; não se zangue, não; vou chamá-lo de Dr. Luiz Inácio Lula da Silva. De modo que a revista Veja tem uma credibilidade muito grande, no Brasil e fora daqui. Ela possui colaboradores excepcionais. Se não fosse uma revista tão boa, evidentemente que ela não tiraria 1,25 milhão de exemplares. Talvez um milhão a mais do que qualquer outra. Então, tem de se respeitar a revista Veja. Agora, em vez de se contestar o dinheiro de Cuba - e o Governo do Presidente Lula está com essa acusação e a ela ainda não respondeu devidamente -; em vez de responder à acusação de que a Telemar deu dinheiro para o seu filho; em vez de responder o que o Okamoto pagou de suas dívidas; em vez de responder se ele é ou não cúmplice do Delúbio ou daquele outro do Land Rover, do Silvinho do Lula, do Land Rover; em vez de tratar desses assuntos, eles agora ficam tratando de assentamentos - falsos assentamentos! O desemprego não melhorou coisa alguma. Ainda ontem uma revista mostrava que ele garantiu dez milhões de empregos e não chegou sequer a 10% disso. Portanto, o que o PT tem de fazer nesta Casa é mostrar a verdade e não trazer números falsos em relação à economia. Dos países emergentes, o Brasil é o que está em pior situação, pior do que o Paraguai. E é esse Governo que vem aqui tecer loas, porque hoje as Senadoras e os Senadores receberam ordem do capo Berzoini para fazê-lo. De modo que V. Exª cumpre um belo dever de defender a revista Veja, que eu já defendi. Ela merece ser defendida, não merece ser acusada. Que aqui e ali ela tenha errado, não posso garantir que não, até em relação à nossa pessoa; mas que é uma grande revista ninguém pode contestar.

O SR. TASSO JEREISSATI (PSDB - CE) - Sem dúvida.

Já lhe passo a palavra, Senador Arthur Virgílio, se o Sr. Presidente me permitir. Mas, na verdade...

O SR. PRESIDENTE (Romeu Tuma. PFL - SP) - Eu queria pedir licença a V. Exª...

O SR. TASSO JEREISSATI (PSDB - CE) - Pois não.

O SR. PRESIDENTE (Romeu Tuma. PFL - SP) - ...para prorrogar a sessão por mais meia hora, porque não acho justo que os inscritos que aqui constam e mais os aparteantes, num dia como hoje, sejam impedidos de falar por falta de tempo. Só interrompi V. Exª para poder prorrogar, porque o tempo da sessão já se esgotou.

O SR. TASSO JEREISSATI (PSDB - CE) - Muito obrigado, Senador Romeu Tuma. Serei sucinto.

Na verdade, não foi apenas um discurso, mas justamente discurso de uma das Senadoras que considero das mais agradáveis aqui, sempre das mais gentis e cordiais.

Pois bem, a revista Veja nomeou uma série de indícios graves, fez relação de um avião Seneca, que esteve aqui, que saiu no dia tal, que chegou no dia tal a Campinas, partindo em tal hora e chegando em tal hora, com um carro de uma pessoa tal, chamada tal; um motorista identificado por esse nome pegou esse dinheiro e levou para... O desmentido seria ir ao DAC e ver se existiu esse avião decolando nesse dia, chegando ao aeroporto nesse dia. O Senador Romeu Tuma, que tem uma vasta experiência nessa área, sabe que é facílimo chegar lá e desmentir: não existiu esse vôo, não existiu esse carro...

O SR. PRESIDENTE (Romeu Tuma. PFL - SP) - (Intervenção fora do microfone.)

O SR. TASSO JEREISSATI (PSDB - CE) - Heim? Não pode apagar. Exatamente.

O que vimos foi uma série de discursos, Senador, em que se chegou a falar na Alca, em uma grande trama que passou pela Alca, pelos desmandos da Alca, pela dominação do americano Bush, pelo Chávez, por Cuba, contra a triangulação Chávez-Cuba, etc; falou-se do trabalho em conjunto de revolução, etc., para tirar a legitimidade da reportagem. E nós estamos aqui dizendo que não é por aí.

Vamos desfazer os indícios...

Senador Arthur Virgílio, parece que a Senadora Ana Júlia pediu que V. Exª dê um aparte por ela.

A Srª Ana Júlia Carepa (Bloco/PT - PA. Fora do microfone.) - Senador Tasso Jereissati, pedi para avisá-lo que vou ter que me retirar agora... Foi isso. Sendo respeitosa com V. Exª.

O Sr. Arthur Virgílio (PSDB - AM) - Senador Tasso Jereissati, V. Exª se referiu a Vavá e a Raul. Talvez Raul faça pior do que Vavá, porque não tem, por exemplo, a revista Veja para tomar conta das estripulias dele. Os cartazes...

O SR. TASSO JEREISSATI (PSDB - CE) - Eu já estou com medo é de levar uma pancada da Veja semana que vem, porque é assim. Mas acontece...

O Sr. Arthur Virgílio (PSDB - AM) - Se der pancada na gente, é da democracia. Temos o direito de fazer tudo, processar a revista, mandar uma carta respondendo. Mas a democracia é isso, feita de erros e acertos. O pior de tudo era a Veja ficar amordaçada. Isso é o que nós não queremos, porque lutamos durante 21 anos do regime militar para que ela pudesse acertar e errar. Ela e os demais órgãos da imprensa brasileira. Agora, os cartazes do Senador Jorge Bornhausen não foram inventados não; foram coisas do PT. O Ministro do Trabalho, aquele alegre lá, o Marinho, disse que Bornhausen seria nazista; imediatamente um apaniguado dele vai, não sei se com dinheiro público, e faz uma cartaz denegrindo o Senador Bornhausen. Mostra que essa gente é totalitária. Mas eu queria colaborar com o seu pronunciamento, dizendo uma coisa bem simples, Senador Jereissati. Veja bem, digamos que se confirme essa história do dinheiro de Cuba. Vai se confirmar com o dinheiro? Não, porque gastaram. Com recibo? Não, porque não deram. Vai se confirmar com os links, ouvindo todos os arrolados. Aí se confirma - ou não. Será que não foi por isso, em agradecimento a isso, que o Governo brasileiro teve aquele gesto péssimo, em sua política externa, de, nos foros internacionais, justificar o assassinato daqueles quatro jovens que estavam fugindo de Cuba? Eles arrancaram da boca do tubarão os jovens ali, numa jangada precária, levaram para Cuba e, sem julgamento, sumariamente, fuzilaram os quatro rapazes. O mundo democrático todo se estarreceu. Alguns intelectuais aqui fizeram uma... Eu deploro muito isso, pessoas que admirávamos tanto, mas conseguiram encontrar... Meu Deus do Céu, eu, na juventude, justifiquei tanto Cuba; tem gente que envelheceu justificando Cuba até hoje. Vamos ser claros: Fidel Castro não passa de um assassino. Sua ditadura é tão sórdida quanto qualquer ditadura de direita, de centro, de lado, de costa, de bola, de rebola, de carambola. É uma ditadura assassina, ponto. Como, aliás, são geralmente assassinas todas as ditaduras. Por isso elas querem abaixo o Estado de Direito. Porque elas querem o direito até de assassinar, para que não se lhes denunciem as mazelas. Mas, então, o Brasil vai e justifica a posição de Cuba. Será que foi só burrice da sua política externa? Será que foi falta de sensibilidade em relação a direitos humanos? Ou era o financiado pagando um favor ao financiador?

O fato é que o Brasil ficou muito malvisto, procurando argumentos que justificassem o assassinato bárbaro, sem julgamento, sumário, de quatro jovens que não queriam nem derrubar o Fidel Castro, queriam fugir do regime de Castro. Era essa a minha contribuição ao seu discurso.

O SR. TASSO JEREISSATI (PSDB - CE) - Muito obrigado, Senador Arthur Virgílio.

Obrigado, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Romeu Tuma. PSDB - SP) - V. Ex.ª terminou, Senador?

O SR. TASSO JEREISSATI (PSDB - CE) - Terminei


Este texto não substitui o publicado no DSF de 01/11/2005 - Página 37765