O SR. MOZARILDO CAVALCANTI (PTB - RR. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, no dia de amanhã, Roraima completa um ano de novo governo. São 365 dias a serem comemorados porque o Estado conseguiu, enfim, sair do noticiário negativo da imprensa nacional, transformando-se num pólo de desenvolvimento com grandes perspectivas de futuro.

O Governador Ottomar Pinto tem trabalhado muito, noite e dia, madrugadas adentro, para reconstruir o Estado - e não tem sido fácil. Roraima tem sua história marcada pelas dificuldades impostas por quem teria, por dever constitucional, a obrigação de promover o desenvolvimento e de compensar as desigualdades regionais: o Governo Federal.

Não bastassem as dificuldades de um Estado pobre, o novo Governo tem ainda que recuperar uma malha viária de 4,5 mil Km, que está completamente destruída; recolocar a saúde pública nos trilhos; promover a educação de qualidade; e estimular o setor produtivo na geração de emprego e renda.

Além dessas dificuldades, Roraima trava uma luta de Davi contra Golias, tendo do outro lado o Governo Federal, detentor de 93% de nossas terras, em mãos da Funai - que tem 46% -, do Ibama e do Incra. O Governo do Presidente Lula se nega a transferir para Roraima as terras que são suas. Nós, roraimenses, somos os palestinos do Brasil - um povo sem terra.

Em um ano, o Governador Ottomar Pinto já recuperou quatro mil quilômetros de estradas vicinais, rodovias estaduais e federais, está levando energia ao homem do campo e implementos agrícolas para o pequeno produtor. Na agricultura de larga escala, também investe pesado. Roraima tem hoje os melhores índices de produtividade de soja do Brasil, com quase quatro mil quilos de grãos por hectare.

Na área da saúde pública, o Governo ampliou o Hospital Rubens de Souza Bento e a Maternidade Nossa Senhora de Nazaré, em Boa Vista, e está concluindo o Hospital de Rorainópolis, um Município mais ao sul do meu Estado. Estendeu o atendimento médico-odontológico às populações ribeirinhas do Baixo Rio Branco e levou remédio a todas as unidades de saúde. Além disso, contrata novos médicos especialistas e reaparelha, com equipamentos de última geração, os nossos hospitais.

A educação herdada pelo Governador Ottomar Pinto estava entre as piores do País, e isso requeria medidas urgentes. E essas medidas vêm sendo implementadas. Aliás, o Governador foi além: criou a Universidade Estadual de Roraima e a Universidade Virtual, concedeu mais de mil bolsas de estudo para estudantes carentes em faculdades particulares e está implantando o estágio remunerado para estudantes secundaristas de famílias de baixa renda, beneficiando sete mil alunos da rede pública de ensino.

Como se vê, Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, o Governo de Roraima dá educação e dá futuro. A auto-estima do povo roraimense agora é outra. Enxergamos, enfim, uma luz no fim do túnel, e isso somente está sendo possível porque temos à frente do Governo um personagem que transmite segurança, administra com os pés no chão e mede o alcance de cada meta do Governo. Estou falando do atual Governador, o Brigadeiro Ottomar Pinto, um símbolo do progresso, do desenvolvimento da Amazônia, uma figura cuja conduta moral é inquestionável.

O Governo de Roraima volta a gozar de credibilidade. As pesquisas de opinião pública mostram isso. E olha que não tem sido fácil. Nós que apoiamos o Governador Ottomar Pinto somos testemunhas do grande esforço para aplicar bem os parcos recursos do Estado em obras de fato necessárias.

“Roraima na moral!” Esse é o mote da propaganda oficial do Governo de Roraima no rádio e na TV. Na moral mesmo, porque agora o que se vê, como eu já disse antes, é uma administração séria, competente, voltada para os verdadeiros interesses, para a verdadeira vocação de nosso Estado - o desenvolvimento com justiça social.

Sr. Presidente, Roraima é a porta de entrada do estrangeiro que chega ao Brasil pelo extremo-Norte, vindo da Venezuela ou de outros países mais ao norte. Reivindicamos o papel de guardiões de nossa fronteira. Somos a terra de Macunaíma, do Monte Roraima, do Caburaí, o ponto mais ao extremo-Norte - onde começa o Brasil -, uma terra de gente forte, bonita, trabalhadora, orgulhosa, que defende, de peito aberto, os valores morais e a integridade do território brasileiro.

Portanto, cumprimento o Governador e toda a equipe de Governo. Também desejo ao meu povo de Roraima que possamos ter, daqui para frente, paz e progresso, que é o que todos queremos naquela terra.

Era o que eu tinha a dizer.

Muito obrigado, Sr. Presidente.