O SR. GILVAM BORGES (PMDB - AP. Para uma comunicação inadiável. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, a democracia se fortalece no pilar básico que garante às instituições e em uma sociedade que se moderniza e se aperfeiçoa por meio do fortalecimento de suas instituições.

Assomo a esta tribuna movido pelo desejo patriótico de reconhecer na lei a justiça que resgata a dignidade e a hombridade de um cidadão.

Durante três anos, Sr. Presidente, estive em uma grande batalha, e aqui estamos louvando a democracia. Apesar das veias abertas, das grandes tribulações por que a Nação passa, das inúmeras CPIs instaladas no seio do Parlamento Nacional, composto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, do fato de a corrupção campear, alegra-nos a disposição com que a Pátria reage, a fim de, em meio à grande problemática, buscar alternativas e correções para que o País encontre verdadeiramente a sua vocação para o desenvolvimento, proporcionando isso a um povo tão belo como o nosso.

Sangra a Pátria! Por trás da política, da ética e da justiça, dos discursos de palanque, estava enrustida, na verdade, a sede pelo enriquecimento ilícito. O País sangra, mas acredito que iremos superar. Evisceradas as instituições tanto do Poder Judiciário quanto do Poder Legislativo e do Poder Executivo, haveremos de encontrar o rumo do desenvolvimento!

O Amapá hoje retoma mais uma cadeira por que, há três anos, vinha lutando. Oiapoque, Pracuúba, Amapá, Calçoene, Ferreira Gomes, Porto Grande, Macapá, Santana, Laranjal do Jari, tantos Municípios lá na grande margem do rio Amazonas hoje nos assistem. Estamos aqui para dar a nossa contribuição decisiva.

Quero dizer ao povo do Amapá que, hoje mesmo, já estávamos tratando das emendas estratégicas para o nosso desenvolvimento. O nosso coração se alegra pela benção recebida de saber que o gasoduto que vem da Venezuela irá passar pelo Amapá; que já temos uma proposta de R$100 milhões no Orçamento da União para criar a grande hidrovia que irá rasgar a Ilha do Marajó e integrar os outros Estados da Amazônia ao resto do País.

O Amapá tem a perspectiva do desenvolvimento, sob a liderança do Presidente José Sarney, do Senador Papaléo Paes, da nossa Bancada federal, das nossas autoridades municipais e estaduais do Poder Executivo do nosso Estado.

Estamos palmilhando já os gabinetes. Hoje mesmo, estive com o Presidente Gilberto Mestrinho, tratando da questão do orçamento.

Sr. Presidente, quero brindar ao Amapá e dizer que já estamos a postos, já estamos no batente e por muitas vezes estaremos aqui, assomando a esta tribuna, para entrar nas questões importantes desta Pátria e, principalmente, do meu Estado, o querido Amapá, que será ouvido por muitas vezes daqui desta tribuna. Iremos praticar a política do desenvolvimento e da seriedade.

Reavemos o nosso mandato, tomado injustamente por três anos, num empate técnico covarde, mas nos resignamos, estamos de coração aberto, sem ressentimentos. Muito pelo contrário: rejuvenescidos, mais maduros, mais conscientes do dever de trabalhar dobrado, triplicado, multiplicado, pelo nosso querido Estado do Amapá e pela Federação.

Muito obrigado, Sr. Presidente. Em outra oportunidade, já estaremos retornando a esta tribuna. Agradeço a todos os meus conterrâneos que aqui estão e todas as lideranças. Que Deus nos abençoe e nos proteja!