O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Pela ordem. Com revisão do orador.) - Sr. Presidente, encaminhei à Mesa voto de pesar pelo falecimento desse notável jornalista que é Tales Alvarenga, com um dos mais bonitos currículos e com uma carreira muito sólida dentro da Editora Abril, ocupando todas as posições de mando na revista Veja e, ultimamente, como colunista.

            Estou aqui com sua última coluna “A maré popularesca”, e com o boxe, destacado pela revista, “A América Latina só terá uma oportunidade de sair da maré do atraso se abandonar a retórica obsoleta de seus líderes retrógrados”.

            Lamento sempre a morte, e lamento mais ainda a morte das pessoas que terminam ganhando a nossa admiração. Mas o Tales Alvarenga era um jornalista excepcional. E eu não me perdôo por não o ter conhecido pessoalmente. Nunca tive contato telefônico, pessoal, político, de forma nenhuma com ele.

            Tales Alvarenga, nascido em 1944, falecido em 2006; notável intelectual, cabeça inconformada, cérebro brilhante e inquieto. É alguém que vai fazer muita falta. Digo isso bem do fundo do meu coração.

            Portanto, o Senado deve prestar toda a homenagem que merece esse homem de enorme peso qualitativo na vida brasileira, que é este jornalista notável e inesquecível, chamado Tales Alvarenga, Sr. Presidente.

            O SR. PRESIDENTE (Papaléo Paes. PSDB - AP) - Senador Arthur Virgílio, aguardamos o requerimento de V. Exª.

            O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM) - Sr. Presidente, e peço que se insiram nos Anais da Casa as últimas palavras, o último artigo de Tales Alvarenga.

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DOCUMENTO A QUE SE REFERE O SR. SENADOR ARTHUR VIRGÍLIO EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inserido nos termos do art. 210, inciso I e § 2º, do Regimento Interno.)

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Matéria referida: “A maré popularesca”, Veja.