Pronunciamento de Arthur Virgílio em 20/02/2006
Discurso durante a 3ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
Considerações sobre matérias publicadas em jornais e revistas deste fim de semana tratando dos problemas enfrentados pelo governo Lula.
- Autor
- Arthur Virgílio (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/AM)
- Nome completo: Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro Neto
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
-
HOMENAGEM.
GOVERNO FEDERAL, ATUAÇÃO.:
- Considerações sobre matérias publicadas em jornais e revistas deste fim de semana tratando dos problemas enfrentados pelo governo Lula.
- Publicação
- Publicação no DSF de 21/02/2006 - Página 5626
- Assunto
- Outros > HOMENAGEM. GOVERNO FEDERAL, ATUAÇÃO.
- Indexação
-
- HOMENAGEM, INDIO, MULHER, ATLETA AMADOR, VITORIA, CAMPEONATO REGIONAL, ESPORTE AQUATICO, PRAIA, MUNICIPIO, FLORIANOPOLIS (SC), ESTADO DE SANTA CATARINA (SC).
- HOMENAGEM, ANIVERSARIO, MUSICO, MULHER, REGISTRO, APRESENTAÇÃO, ARTISTA, PIANO, CAPITAL DE ESTADO, ESTADO DO AMAZONAS (AM).
- ELOGIO, DECLARAÇÃO, TENENTE BRIGADEIRO, DIRIGENTE, COMANDO GERAL, TECNOLOGIA, LANÇAMENTO AEROESPACIAL, CRITICA, FALTA, RECURSOS FINANCEIROS, FORMAÇÃO, ASTRONAUTA, BRASIL, SIMULTANEIDADE, DESTINAÇÃO, VERBA, PAGAMENTO, MESADA, CONGRESSISTA.
- COMENTARIO, TRANSCRIÇÃO, ANAIS DO SENADO, DIVERSIDADE, ARTIGO DE IMPRENSA, CRITICA, CAMPANHA, PUBLICIDADE, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT), ACUSAÇÃO, GOVERNO FEDERAL, MALVERSAÇÃO, FUNDOS PUBLICOS, PROPAGANDA, IRREGULARIDADE, UTILIZAÇÃO, SIMBOLO, PETROLEO BRASILEIRO S/A (PETROBRAS), CONTRATAÇÃO, PUBLICITARIO, ACUSADO, CORRUPÇÃO, COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO (CPI), EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELEGRAFOS (ECT).
- COMENTARIO, ARTIGO DE IMPRENSA, PERIODICO, VEJA, ESTADO DE SÃO PAULO (SP), ANALISE, NOCIVIDADE, EFEITO, AUSENCIA, IDONEIDADE, MORAL, ATUAÇÃO, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT), GOVERNO FEDERAL.
- NECESSIDADE, EMPRESA, TELEFONIA, ESCLARECIMENTOS, DENUNCIA, PARTICIPAÇÃO, TRANSAÇÃO ILICITA.
O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Pronuncia o seguinte discurso. Com revisão do orador.) - Sr. Presidente, antes de mais nada, encaminho à Mesa mais três requerimentos. São três votos de aplauso, na realidade.
Um deles é a Diana Cristina de Souza, jovem índia brasileira que venceu ontem, em Florianópolis, na praia do Costão do Santinho, um campeonato de surfe.
Isso é algo a se destacar quando se levam em conta as condições, certamente, difíceis que ela teve para chegar a ponto de praticar um esporte que é, de certa forma, muito popular mas que exige certos meios para nele se começar.
Requeiro também voto de aplauso à notável pianista amazonense Jerusa Mustafa, que completa 80 anos de existência com um belíssimo recital em Manaus. Ele é uma figura que encheu minha infância de poesia e de beleza. Portanto, desejo a ela vida longa, sempre tocando o seu belo piano.
Por fim, requeiro voto de aplauso ao Tenente-Brigadeiro-do-Ar Carlos Augusto Leal Velloso, que dirige o Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial. Ele declarou, recentemente, que é difícil entender que há quem prefira dar US$10 milhões para o “mensalão” do que para lançar um astronauta. Entendo que ele merece um voto de aplauso, até porque, se não houvesse tanta flacidez deste Governo em relação a esse comportamento ético exigido pelo Tenente-Brigadeiro Velloso, talvez não fosse um astronauta só, talvez fossem mais.
Entendo que é sempre bom se condenar o “mensalão”, e o ilustre militar foi muito oportuno.
Mas, Sr. Presidente, vem de Ribeirão Preto, ou simplesmente Ribeirão, como é chamada a boa cidade paulista, que nada tem a ver com esquemas políticos que ali tiveram origem, vem de Ribeirão um desabafo oportuno de um morador da cidade, Paulo S. Cavalcante, que reflete o pensamento de hoje da maioria dos brasileiros.
O que vem de Ribeirão está no Painel dos Leitores, do jornal Folha de S.Paulo, a propósito do tema criado pelo PT para o seu jubileu: A volta por cima.
Na verve do leitor de Ribeirão, que é a mesma que pauta o calor da imaginação do povo brasileiro diante do sofrimento, do desencanto e de tantos erros petistas, ele, Paulo Cavalcanti, comenta essa história de dar a volta por cima. Diz Paulo Cavalcanti:
A volta por cima, no Aerolula, da América, da Ásia, da África;
A volta por cima das fazendas brasileiras, com o seu gado debilitado e abatido pela febre aftosa;
Por cima das estradas esburacadas, onde crianças famintas estendem as mãos emagrecidas pela desnutrição, na esperança de receber algum tostão;
- A volta por cima de idosos aposentados, sobrevivendo com um benefício vergonhoso;
- A volta por cima da promessa de que todo trabalhador, em quatro anos, teria direito a pelo menos três refeições diárias.
Lula deveria refletir sobre essas observações que vieram de Ribeirão. É nelas que esta o Brasil de verdade, bem diferente do seu Brasil de mentirinha.
É a voz do povo, Sr. Presidente Lula!
Do mesmo modo, Sr. Presidente, está na voz já desesperançada do povo brasileiro mais do que evidências do conchavo e da sem-cerimônia com que o Presidente Lula usa a máquina pública na insensata tentativa de se reeleger.
A Folha de S.Paulo, ao noticiar que o Presidente vai usar a marca da Petrobrás, começa a matéria com uma introdução e aí o samba deixa de ser de uma nota só. No reino petista são incontáveis, todas desafinadas, as notas, todas elas, as notas, contrárias à moralidade.
Leio o jornal:
Além de se utilizar eleitoralmente dos gastos em publicidade institucional do Governo Federal, o Presidente Lula também deve se beneficiar dos investimentos em propaganda das estatais. A Petrobras, principal alvo do Presidente no quesito, deve lançar em abril uma campanha sobre sua auto-suficiência na produção de petróleo.
E, mais grave, leio o trecho seguinte para que se tenha uma idéia de até aonde vai a desfaçatez do grupelho do Planalto:
Na proposta está prevista até a participação da rede pública de ensino. Serão distribuídas a professores e estudantes de 14 a 18 anos de todo o País cartilhas que trazem explicações com tom nacionalista (eu diria nazifascista) sobre a importância de o Brasil, via a Petrobras, ser hoje auto-suficiente na produção de petróleo.
Pobre ensino brasileiro! Vai ter que ouvir lulismo dos pés à cabeça...
Só falta agora o Palácio mandar colocar a foto de Lula nas escolas e obrigar os alunos a, de mão no peito, entoar todo dia, antes das aulas, a velha marchinha, adaptada ao tempo petista, aquela musiquinha do “bota o retrato do velho”, que o regime fascista da ditadura Vargas usou para macular o País.
A campanha, que, certamente, não dispensará dísticos nazistóides como esse que Duda Mendonça mandou usar em lugar da bandeira e dos símbolos da Pátria: o tal de “um país de todos”. Para começar, o mesmo Duda será um dos autores da campanha.
Trata-se de uma posição indecorosa do Governo. Acuado pela CPI, desmoralizado pelas contas no exterior, pela evasão de divisas, pelos crimes fiscais, pela sonegação, Duda serve, ainda, para fazer trabalhos para a Petrobras. A impressão que me dá é que ele cobra pelo trabalho. Se não lhe derem o valor combinado, ele abre a boca; se lhe derem, ele se cala. É algo que a mim me constrange.
Muito bem. A Petrobras renovou o contrato com ele, mesmo sabendo de toda suspeição que cerca o seu nome.
Para relembrar, e a Folha faz o mesmo, Duda é investigado pela CPI dos Correios e pela Polícia Federal pelo seu envolvimento com o “mensalão”. Ele admitiu ter recebido R$10,5 milhões do caixa dois do PT em conta no exterior.
E por falar no marqueteiro-mor do “mensalão”, o jornal O Estado de S. Paulo de hoje informa que Clésio Andrade, o dono da Sensus, deu R$200 mil à empresa de Duda.
Esta matéria e a outra, da Petropropaganda, estão anexadas a este pronunciamento, para que constem dos Anais do Senado da República e, assim, o historiador do amanhã possa ter elementos para avaliar o que terá sido o grande desastre chamado Governo Lula.
Sr. Presidente, tenho ainda alguns comentários a fazer. Um deles é a respeito do artigo, que encaminho aos anais, do jornalista André Petry, da revista Veja, em que ele mostra algo que a mim me chamou profundamente a atenção. Ele diz que era um quadro surrealista porque o Lula de hoje não é o de antes, se elegeu, tanto quanto quando perdeu, cercado pelo respeito dos brasileiros. Hoje imagino que não se elegerá, mas, em qualquer circunstância, não desfruta do respeito dos cidadãos brasileiros.
Do mesmo modo o PT. O PT, que era o partido palmatória do mundo, é, depois de tantos escândalos e tantos escapismos, uma realidade esfacelada, que não consegue erguer a cabeça e que vive de pequenas festas. Aquela cena foi deprimente: os cassáveis todos numa mesa puxando o coro. Eles simplesmente imaginam que a propaganda faça história e vai fazer o povo brasileiro esquecer tudo o que tem cercado de escândalos e de opróbrio a vida pública brasileira a partir da iniciativa deles.
Diz mais André Petry: “nem o regime militar conseguiu dar um golpe nas esquerdas brasileiras tão fundo quanto o PT, Lula e a desmoralização que hoje o cerca”. Isso foi pior do que tudo, pior do que o cárcere, pior do que o Doi-Codi, pior do que tudo. Simplesmente, jamais, houve um golpe tão duro, nada comparável ao desfechado por Getúlio Vargas no momento da ditadura ou ao desfechado pelo AI-5 no momento do recrudescimento da ditadura militar de 1964. Jamais houve algo tão duro contra as esquerdas brasileiras quanto o Governo Lula e o nível de desmoralização a que ele submete o seu Governo e os padrões da vida pública brasileira.
Por isso eu digo que já não sei quem é Lula. Não sei mais quem ele é. Não consegue responder a uma acusação. Sai atrás do marketing e se estriba no cinismo com que enfrenta as acusações. Aliás, ele não as enfrenta; rodeia, faz um círculo em torno das acusações, sem respondê-las.
Não deixarei de falar sobre o outro episódio, mas falarei com imensa sobriedade, pois sou muito avesso a envolver quaisquer temas que digam respeito a familiares do Presidente ou de adversários meus. Não posso deixar de discutir esse episódio Telemar, de maneira sóbria e sem emitir por enquanto nenhum juízo de valor, estranhando bastante o noticiário e a falta de respostas. Estou aguardando um pronunciamento da empresa, da Gamecorp, um pronunciamento claro, explicando, desmentindo, posicionando-se. Depois disso, eu próprio virei a me posicionar, porque entendo que devo isso à minha própria consciência, que não se apazigua se eu imaginar que estou fazendo injustiça em relação a filho ou parente próximo de algum adversário meu. Entendo que o montante de dinheiro é grande, as circunstâncias são obscuras e é preciso que a empresa venha à luz com clareza, uma vez que ela deve essa explicação à sociedade brasileira; e explique com clareza, com nitidez, ponto por ponto, a posição dela própria diante dessas denúncias todas que povoaram as publicações brasileiras no final de semana, com muita ênfase para a revista Época e seu site e com uma suíte muito expressiva dada pelos jornais e por todas as revistas.
Está na hora, portanto, de a empresa falar. Não dá para não falar. Eu preferiria que não tivesse acontecido nada disso e preferiria não ter sido eu próprio obrigado a falar sobre esse tema aqui. Mas estou falando, estou cobrando as explicações. Não dá para dizer que o respeito pela família do Presidente é tanto que nem explicações eu cobro. Aí, não; eu estaria exagerando e desrespeitando o Erário público. Eu talvez estivesse desrespeitando os padrões de exigência de uma sociedade que não convive mais com tanta dúvida, com tanto fato opaco e com tanto fato obscuro.
Portanto, Sr. Presidente, imagino que os interessados e os atingidos haverão de responder e espero que de maneira altaneira, clara, porque a dúvida está corroendo mais e mais a posição dos que direta ou indiretamente se envolveram nesse episódio, Sr. Presidente.
Muito obrigado.
Era o que eu tinha a dizer.
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SEGUE, NA ÍNTEGRA, DISCURSO DO SR. SENADOR ARTHUR VIRGÍLIO.
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O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, vem de Ribeirão Preto, ou simplesmente Ribeirão, como é chamada a boa cidade paulista, que nada tem a ver com esquemas políticos que ali tiveram origem.
Vem de Ribeirão um desabafo oportuno de um morador da cidade, Paulo S. Cavalcanti, que reflete o pensamento de hoje da maioria dos brasileiros.
O que vem de Ribeirão está no Painel dos Leitores, do jornal Folha de S.Paulo, a propósito do lema criado pelo PT para o seu jubileu: A volta por cima.
Na verve do leitor de Ribeirão, que é a mesma que pauta o calor da imaginação do povo brasileiro diante do sofrimento, do desencanto e de tantos erros petistas, ele, o Paulo Cavalcanti, comenta essa história de dar a volta por cima:
A volta por cima, no Aerolula, da América, da Ásia, da África;
Por cima das fazendas brasileiras, com o seu gado debilitado e abatido pela febre aftosa;
Por cima das estradas esburacadas, onde crianças famintas estendem as mãos emagrecidas pela desnutrição, na esperança de receber algum tostão;
A volta por cima de idosos aposentados, sobrevivendo com um benefício vergonhoso;
A volta por cima da promessa de que todo trabalhador, em quatro anos, teria direito a pelo menos três refeições diárias.
Lula deveria refletir sobre essas observações que vieram de Ribeirão. É nelas que está o Brasil de verdade, bem diferente do Brasil de mentirinha de Lula.
É a Voz do Povo, Seu Lula!
Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, outro assunto que eu gostaria de abordar no dia de hoje é que está no noticiário, está na voz já desesperançada do povo, são mais do que evidências o desconchavo e a sem-cerimônia com que o Presidente Lula usa a máquina pública para tentar se reeleger.
A Folha de S.Paulo , ao noticiar que o Presidente vai usar a marca da Petrobrás, começa a matéria com uma introdução e aí o samba deixa de ter uma nota só. No Reino Petista são incontáveis, todas desafinadas e contrárias à moralidade. Leio o jornal:
Além de se utilizar eleitoralmente dos gastos em publicidade institucional do Governo Federal, o Presidente Lula também deve se beneficiar dos investimentos em propaganda das estatais. A Petrobrás, principal alvo do Presidente no quesito, deve lançar em abril uma campanha sobre sua auto-suficiência na produção de petróleo.
E, mais grave, leio o trecho seguinte para que se tenha uma idéia de até onde vai a desfaçatez do grupelho do Planalto:
Na proposta está prevista até a participação da rede pública de ensino. Serão distribuídas a professores e estudantes de 14 a 18 anos de todo o País cartilhas que trazem explicações com tom nacionalista (eu diria nazifascista) sobre a importância de o Brasil, via a Petrobrás, ser hoje auto-suficiente na produção de petróleo.
Pobre ensino brasileiro. Vai ter que ouvir lulismo dos pés à cabeça...
Só falta agora o Palácio mandar colocar a foto de Lula nas Escolas e obrigar os alunos a, de mão no peito, entoar todo dia, antes das aulas, a velha marchinha, adaptada ao tempo petista, aquela musiquinha do bota o retrato do velho, que o regime fascista da ditadura Vargas maculou o País.
A campanha, que certamente não dispensará dísticos nazistóides como esse que Duda Mendonça mandou usar em lugar da bandeira e dos símbolos da Pátria: o tal de um país de todos Para começar, o mesmo Duda será um dos autores da campanha. A Petrobras renovou o contrato com ele, mesmo sabendo da suspeição que cerca seu nome.
Para relembrar, e a Folha faz o mesmo, Duda é investigado pela CPI dos Correios e pela Polícia Federal por seu envolvimento com o Mensalão. Ele admitiu ter recebido R$10,5 milhões do caixa dois do PT em conta no exterior.
E por falar no marqueteiro-mor do mensalão, o jornal O Estado de S. Paulo de hoje informa que Clésio Andrade, o dono da Sensus, deu R$200 mil a empresa de Duda.
Esta matéria e a outra da Petropropaganda estão anexadas a este pronunciamento, para que constem dos Anais do Senado da República e, assim, o historiador do amanhã possa ter elementos para avaliar o que terá sido o grande desastre chamado Governo Lula.
Era o que eu tinha a dizer, Sr. Presidente.
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DOCUMENTO A QUE SE REFERE O SR. SENADOR ARTHUR VIRGÍLIO EM SEU PRONUNCIAMENTO.
(Inserido nos termos do art. 210, inciso I e § 2º, do Regimento Interno.)
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Matéria referida:
“Versões para justificar as duas transferências são conflitantes.”