O SR. SÉRGIO GUERRA (PSDB - PE. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, ocupo a tribuna neste momento para fazer o registro do artigo intitulado “Acinte e mansidão na CPI”, publicado na seção Notas & Informações do jornal O Estado de S. Paulo de 17de março de 2006.

O artigo faz uma crítica séria e equilibrada dos habeas corpus costumeiramente concedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) àqueles chamados a se explicar em inquéritos parlamentares.

Segundo o artigo, a ida do publicitário Duda Mendonça à CPI dos Correios foi “uma palhaçada”, já que existe farta documentação liberada pelas autoridades americanas que atestam que ele mentiu no seu outro depoimento, quando admitiu ter apenas uma conta não declarada no exterior, a Dusseldorf. Outras quatro, segundo o artigo, já foram identificadas. O silêncio debochado dos depoentes protegidos por habeas-corpus impede uma CPI de indiciar o acusado, no seu relatório final.

            Sr. Presidente, para concluir, requeiro que o referido artigo passe a integrar os Anais do Senado Federal.

            Era o que tinha a dizer.

            Muito obrigado.

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DOCUMENTO A QUE SE REFERE O SR. SENADOR SÉRGIO GUERRA EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inserido nos termos do art. 210, inciso I e § 2º, do Regimento Interno.)

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Matéria referida:

            “Acinte e mansidão na CPI”; O Estado de S. Paulo.

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