Pronunciamento de Alvaro Dias em 11/04/2006
Discurso durante a 39ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
Informações de que o Brasil passou a ocupar o penúltimo lugar no ranking de produtividade da Confederação Nacional da Indústria (CNI), formado por 23 países. (como Líder)
- Autor
- Alvaro Dias (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/PR)
- Nome completo: Alvaro Fernandes Dias
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
-
POLITICA INDUSTRIAL.
ESTADO DO PARANA (PR), GOVERNO ESTADUAL.:
- Informações de que o Brasil passou a ocupar o penúltimo lugar no ranking de produtividade da Confederação Nacional da Indústria (CNI), formado por 23 países. (como Líder)
- Publicação
- Publicação no DSF de 12/04/2006 - Página 11655
- Assunto
- Outros > POLITICA INDUSTRIAL. ESTADO DO PARANA (PR), GOVERNO ESTADUAL.
- Indexação
-
- REGISTRO, DADOS, CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDUSTRIA (CNI), REDUÇÃO, PRODUÇÃO INDUSTRIAL, BRASIL, FALTA, INVESTIMENTO, SETOR, GRAVIDADE, SITUAÇÃO, COMPARAÇÃO, PAIS, MUNDO.
- ANALISE, SITUAÇÃO, PRODUÇÃO INDUSTRIAL, ESTADO DO PARANA (PR), REGISTRO, DADOS, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA (IBGE), REDUÇÃO, PRODUTIVIDADE.
- QUESTIONAMENTO, ATUAÇÃO, GOVERNO ESTADUAL, SOLICITAÇÃO, POVO, ESTADO DO PARANA (PR), ANALISE, DADOS.
SENADO FEDERAL SF -
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O SR. ALVARO DIAS (PSDB - PR. Pela Liderança do PSDB. Com revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Senadores, Srªs Senadoras, o Brasil despenca para penúltimo lugar em ranking de produtividade da CNI, segundo levantamento divulgado ontem pela entidade.
Devido ao baixo investimento, a indústria brasileira despencou para a penúltima posição em ranking de aumento de produtividade elaborado pela Confederação.
A produtividade do País caiu no ano passado e acumulou crescimento anual de apenas 1,3% no primeiro qüinqüênio desta década.
Com esses resultados, no ranking dos 23 países, a produtividade brasileira despencou da quarta maior, no levantamento realizado no período de 1996 a 2000, para a penúltima posição no qüinqüênio 2001/2005. Ficou apenas à frente da Itália.
A taxa anual média de crescimento da produtividade, de 1,3%, foi bem inferior a de países como a Índia (10%), Cingapura* (8%), Malásia (6,9%), Tailândia (6,2%), Estados Unidos (6,1%). Além disso, representa forte declínio em relação à média de ganho de produtividade do próprio Brasil na segunda metade da década de 90 (5,9%) e também da primeira metade (7,2%).
Sr. Presidente, quero também demonstrar a preocupação dos paranaenses em relação ao que vem ocorrendo com o nosso Estado.
O Paraná sofreu a oitava queda consecutiva na sua produção industrial. Nesse último levantamento do IBGE, o Paraná ficou em último lugar entre os Estados brasileiros, com uma queda de 7,4%. No ano, a queda acumulada é de 6,8%, e o Brasil teve um crescimento industrial de 5,4%. É de se indagar: o que está ocorrendo com o Paraná?
Certamente, o Estado sofre duramente as conseqüências das políticas públicas adotadas pelo Governo estadual, um Governo que, com muita intransigência teimosia, rasga contratos, desrespeita a legislação nacional, inibindo investimento e, mais do que isso, afugentando investimentos já instalados no nosso Estado. Por isso, no ano passado houve uma queda na geração de emprego da ordem de 41%. E se o Brasil cresceu o lastimável índice de 2,3%, o Paraná cresceu apenas 0,8% no ano passado.
Agora o IBGE revela que oito dos quatorze setores pesquisados na área de produção industrial registraram queda em março. Portanto, dos quatorze setores pesquisados, oito registraram queda.
O Paraná era diferente. O Paraná está diferente. Não é esse o Paraná que todos nós desejamos, um Estado que tem uma população competente, disciplinada, trabalhadora, produtiva. Nós precisamos questionar, sim, quem governa.
Se, no Brasil, o crescimento industrial alcança 5,4% neste período, no Paraná há uma queda de 6,8%, e isto é inexplicável. Portanto, não venho a esta tribuna pedir ao Governo do Paraná que se explique, não. Porque isto é inexplicável, Sr. Presidente. Venho a esta tribuna pedir ao povo do Paraná que reflita sobre esses números.
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SEGUE, NA ÍNTEGRA, PRONUNCIAMENTO DO SR. SENADOR ALVARO DIAS.
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