Discurso durante a 34ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Voto de pesar pelo falecimento da Sra. Isabel Victoria de Mattos Pereira do Carmo Ribeiro, mãe do Senador Arthur Virgílio.

Autor
Magno Malta (PL - Partido Liberal/ES)
Nome completo: Magno Pereira Malta
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Voto de pesar pelo falecimento da Sra. Isabel Victoria de Mattos Pereira do Carmo Ribeiro, mãe do Senador Arthur Virgílio.
Publicação
Publicação no DSF de 05/04/2006 - Página 10951
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • SOLIDARIEDADE, ARTHUR VIRGILIO, SENADOR, ESTADO DO AMAZONAS (AM), MORTE, MÃE.

O SR. MAGNO MALTA (Bloco/PL - ES. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, na mesma linha da fala do Senador Sarney, eu gostaria de estar próximo ao Senador e amigo Arthur Virgílio. A Bíblia diz que existem amigos que são mais chegados do que irmão, e esse é o sentimento que tenho para com o Senador Arthur Virgílio. Eu gostaria de estar perto dele neste momento para abraçá-lo, para acompanhar o seu choro, a sua dor. Sem dúvida alguma, ele tem motivos de sobra para chorar, e chorar muito, porque perde o seu próprio sangue, a sua própria carne, e é dura essa separação.

Quando minha mãe, Dona Dadá, partiu para a eternidade, aos 57 anos de vida, este mundo ficou menor, Sr. Presidente, perdeu o brilho. Foi como se tudo ficasse mais triste e, por um momento, eu entendesse que o mundo havia desabado sobre a minha cabeça. Só sabe a dor de perder mãe quem mãe já teve e perdeu. E só vai saber essa dor, quem nos ouve neste momento, no dia em que se separar da sua genitora. Não existe dor maior, Senadora Heloísa Helena, do que perder mãe.

Por isso, Sr. Presidente, abraço meu amigo Arthur Virgílio e sua família. Eu gostaria de estar próximo para abraçá-lo mesmo, porque sei que este foi e vai continuar sendo o momento mais difícil da vida dele. Vai ser sua mais dura lembrança, durante toda a sua vida, a separação da sua mãe. Em nome da minha família, abraço esse amigo, seus irmãos, parentes, neste momento de dor e de sofrimento.

Dizia o Senador José Sarney que só temos a agradecer a Deus o privilégio de com elas termos convivido. Para mim, foi um grande privilégio ter convivido com esse bojo de sabedoria que foi Dona Dadá. Embora analfabeta, dela herdei as maiores riquezas: amor a Deus, vergonha...

Por isso, nesta hora, posso sentir a dor do meu grande amigo Senador Arthur Virgílio, a quem abraço e com quem me solidarizo neste momento de tanto sofrimento pessoal e de toda a sua família.

Obrigado, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 05/04/2006 - Página 10951