Discurso durante a 45ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Homenagem ao arquiteto Evandro Pinto Silva, falecido ontem.

Autor
Edison Lobão (PFL - Partido da Frente Liberal/MA)
Nome completo: Edison Lobão
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Homenagem ao arquiteto Evandro Pinto Silva, falecido ontem.
Publicação
Publicação no DSF de 26/04/2006 - Página 13240
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM POSTUMA, ARQUITETO, DISTRITO FEDERAL (DF), ELOGIO, VIDA PUBLICA.

  SENADO FEDERAL SF -

SECRETARIA-GERAL DA MESA

SUBSECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 


O SR. EDISON LOBÃO (PFL - MA. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, nome muito conhecido nesta cidade, o trabalho de Evandro, por sua criatividade e funcionalidade, deu início a conceitos arquitetônicos que foram apontados como modelos a serem seguidos por inúmeros dos jovens arquitetos formados em Brasília. Com grande talento para imaginar “arcos” e trabalhos na madeira, e aproveitamento funcional de espaços em pés direitos altos, Evandro Pinto Silva é autor de obras marcantes em Brasília.

Amigos e admiradores lamentam profundamente o precoce falecimento de Evandro, mas certos estamos nós de que ele permanecerá para sempre vivo nos geniais traços arquitetônicos que se espalham em nossa Capital.

Leio em seguida a nota publicada hoje na coluna do jornalista Gilberto Amaral, que faz um resumo muito bem elaborado da personalidade de Evandro Pinto Silva:

Na terra e no céu

Ele foi o autor do projeto da Capela de Nossa Senhora do Carmo, a pedido do frei Lambert. E foi lá que ontem foi velado o arquiteto pioneiro Evandro Pinto Silva, deixando sua marca registrada em vários projetos arquitetônicos de Brasília. Na linguagem plástica de Evandro, a que mais marcou foram os arcos, a madeira e os “panos” de vidro. Tinha grande audácia no aproveitamento dos espaços, com balanços, pés direito altos. Segundo o arquiteto, pintor e escultor Marcos França, “na sua geração foi um dos mais talentosos arquitetos”. Aqui chegou em 1962.

Com seu indefectível chapeuzinho, que ele levou para eternidade, nas minhas palavras diante do corpo de Evandro, eu salientei que ele cumpriu seu destino: Viveu e soube morrer com dignidade, e disse mais, Evandro agora vai arquitetar no céu ao lado dos anjos. Salve Deus!”

Peço que seja levada aos seus familiares o nosso voto de pesar pelo desaparecimento deste arquiteto que, desde 1962 em Brasília, tornou-se um dos seus filhos mais fiéis e ardentes.

 


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 26/04/2006 - Página 13240