Discurso durante a 51ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Homenagem ao pugilista Arcelino Popó de Freitas. As bravatas do Presidente Lula.

Autor
João Batista Motta (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/ES)
Nome completo: João Baptista da Motta
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
PRESIDENTE DA REPUBLICA, ATUAÇÃO.:
  • Homenagem ao pugilista Arcelino Popó de Freitas. As bravatas do Presidente Lula.
Publicação
Publicação no DSF de 05/05/2006 - Página 14668
Assunto
Outros > PRESIDENTE DA REPUBLICA, ATUAÇÃO.
Indexação
  • HOMENAGEM, ATLETA PROFISSIONAL, LUTA, VITORIA, CAMPEONATO MUNDIAL.
  • REPUDIO, INCOMPETENCIA, PRESIDENTE DA REPUBLICA, AGRAVAÇÃO, SITUAÇÃO, MISERIA, FOME, AGRICULTOR, REDUÇÃO, VALOR, CAMBIO, PREJUIZO, EXPORTAÇÃO, EXCLUSIVIDADE, INTERESSE, PERMANENCIA, PODER.

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O SR. JOÃO BATISTA MOTTA (PSDB - ES. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, gostaria de somar minhas palavras às palavras dos Senadores Magno Malta e Arthur Virgílio e da Senadora Heloísa Helena, quando elogiaram o nome do grande pugilista Popó. Porém, prefiro falar de outro pugilista. E vou falar de um que bate mais do que Popó, de um que bate no agricultor que está passando fome no interior: o pugilista Lula, que bate, Senador Magno Malta, em todos aqueles que produzem.

Vimos, outro dia, mais um Deputado absolvido na Câmara dos Deputados, mais um “mensalista”. E, para surpresa de todos nós, a imprensa ainda publica que eles, do PT, fizeram uma reunião, e decidiram absolver os “mensaleiros”.

O que está acontecendo neste País, Senadora Heloisa Helena, é o corruptor absolvendo o corrupto. Nunca vi isto na minha vida: o corruptor absolvendo o corrupto! Não houve crime, não há crime.

Senadora Heloisa Helena, passando por uma das estradas brasileiras, vi um outdoor que mostrava uma grande lagarta. Na cabeça da lagarta, a fotografia do Presidente Lula, e embaixo estava escrito: “Esta é a nova praga da agricultura brasileira”.

De bravata em bravata, ao lado de Evo Morales e de Hugo Chávez, o País vive um dia-a-dia tenebroso, terrível, e é o momento por que passamos.

Deixo aqui a minha indignação. Não é possível que o País possa conviver com tanta desfaçatez.

Para completar o que sofre o homem do campo, passemos agora às cidades. Ontem, o Brasil inteiro assistiu a Volkswagen dizer que não pode mais exportar com o câmbio de R$2,00. E nós sabemos que para uma empresa brasileira obter lucro hoje, o câmbio teria que estar, no mínimo, a R$2,80. Para exportar sem um centavo de lucro, precisaria estar a R$2,50 ou R$2,60. Abaixo disso, todos perdem dinheiro. Quem está ganhando é o produto internacional, importado. Para esse, é fácil entrar no Brasil e levar o nosso dinheiro para gerar emprego lá fora.

O Presidente Lula não está fazendo isso de graça nem impensadamente. E o caminho que ele está percorrendo acaba com o homem do interior, leva intranqüilidade ao homem do campo, tira dele toda a capacidade de trabalho, deixa o agricultor na miséria e com fome. Paralelamente, o MST também leva a intranqüilidade a esse cidadão, que vive a ameaça de morrer na miséria.

O Presidente Hugo Chávez tem uma tática; o Presidente Evo Morales tem outra; o Presidente Lula, uma terceira tática. Os três se complementam ao empreenderem a mesma política que leva os países à desgraça, sendo incompetentes e praticando roubalheira com o objetivo de permanecerem no Poder. Essa é a desgraça que se abateu sobre nossa Nação


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 05/05/2006 - Página 14668