Discurso durante a 61ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Cineastas de Manaus pedem uma escola de cinema para o Amazonas.

Autor
Arthur Virgílio (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/AM)
Nome completo: Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro Neto
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
POLITICA CULTURAL.:
  • Cineastas de Manaus pedem uma escola de cinema para o Amazonas.
Publicação
Publicação no DSF de 18/05/2006 - Página 17278
Assunto
Outros > POLITICA CULTURAL.
Indexação
  • SOLICITAÇÃO, APOIO, MINISTERIO DA CULTURA (MINC), REIVINDICAÇÃO, ARTISTA, ESTADO DO AMAZONAS (AM), CRIAÇÃO, ESCOLA PUBLICA, CINEMA, AMBITO ESTADUAL, ELOGIO, CRIATIVIDADE, QUALIDADE, TECNOLOGIA, PRODUÇÃO CINEMATOGRAFICA, REGIÃO.

O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, por ocasião da 1ª Conferência Nacional da Cultura, realizada em Brasília em dezembro do ano passado, os cineastas do meu Estado levaram a debate, entre outros temas, proposta para a criação de uma escola de cinema no Amazonas.

     É uma idéia que deveria receber o apoio do Ministério da Cultura. Afinal, o Amazonas tem um vasto e maravilhoso cenário, propício a filmagens, portanto à produção de cinema e vídeo. E, além disso, cineastas e técnicos de bom nível.

     Criatividade é o que não falta. Hoje, por exemplo, foram exibidas no Auditório Petrônio Portela, breves cenas de uma novela produzida na Amazônia, mais precisamente pela TV Tucuju, do Amapá. Mãe do Rio é o nome da novela.

     Não me foi possível comparecer a essa exibição, mas fiquei sabendo que realmente se trata de uma produção de muito bom nível. A produção contou com o rico cenário da minha região, mas, também, com a dedicação, a criatividade e a técnica de cineastas e produtores de vídeo.

     No caso da tão sonhada faculdade de cinema, a Associação de cinema e vídeo espera - e merece - o apoio do Ministro da Cultura, a quem endereço apelo com esse objetivo.

     O Amazonas não pode ficar à margem da ajuda do Governo, que, até aqui, é quase toda direcionada a cineastas e produtores do eixo São Paulo-Rio.

     Mudar um pouco o foco é bom. Para a Cultura do País e, por que não lembrar, também para a economia brasileira.

     Era o que tinha a dizer.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 18/05/2006 - Página 17278