Pronunciamento de Arthur Virgílio em 17/05/2006
Discurso durante a 61ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
Cineastas de Manaus pedem uma escola de cinema para o Amazonas.
- Autor
- Arthur Virgílio (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/AM)
- Nome completo: Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro Neto
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
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POLITICA CULTURAL.:
- Cineastas de Manaus pedem uma escola de cinema para o Amazonas.
- Publicação
- Publicação no DSF de 18/05/2006 - Página 17278
- Assunto
- Outros > POLITICA CULTURAL.
- Indexação
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- SOLICITAÇÃO, APOIO, MINISTERIO DA CULTURA (MINC), REIVINDICAÇÃO, ARTISTA, ESTADO DO AMAZONAS (AM), CRIAÇÃO, ESCOLA PUBLICA, CINEMA, AMBITO ESTADUAL, ELOGIO, CRIATIVIDADE, QUALIDADE, TECNOLOGIA, PRODUÇÃO CINEMATOGRAFICA, REGIÃO.
O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, por ocasião da 1ª Conferência Nacional da Cultura, realizada em Brasília em dezembro do ano passado, os cineastas do meu Estado levaram a debate, entre outros temas, proposta para a criação de uma escola de cinema no Amazonas.
É uma idéia que deveria receber o apoio do Ministério da Cultura. Afinal, o Amazonas tem um vasto e maravilhoso cenário, propício a filmagens, portanto à produção de cinema e vídeo. E, além disso, cineastas e técnicos de bom nível.
Criatividade é o que não falta. Hoje, por exemplo, foram exibidas no Auditório Petrônio Portela, breves cenas de uma novela produzida na Amazônia, mais precisamente pela TV Tucuju, do Amapá. Mãe do Rio é o nome da novela.
Não me foi possível comparecer a essa exibição, mas fiquei sabendo que realmente se trata de uma produção de muito bom nível. A produção contou com o rico cenário da minha região, mas, também, com a dedicação, a criatividade e a técnica de cineastas e produtores de vídeo.
No caso da tão sonhada faculdade de cinema, a Associação de cinema e vídeo espera - e merece - o apoio do Ministro da Cultura, a quem endereço apelo com esse objetivo.
O Amazonas não pode ficar à margem da ajuda do Governo, que, até aqui, é quase toda direcionada a cineastas e produtores do eixo São Paulo-Rio.
Mudar um pouco o foco é bom. Para a Cultura do País e, por que não lembrar, também para a economia brasileira.
Era o que tinha a dizer.