Discurso durante a 84ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Avaliação do lançamento das candidaturas da Senadora Heloísa Helena e do Senador Cristovam Buarque para disputar a Presidência República.

Autor
Pedro Simon (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/RS)
Nome completo: Pedro Jorge Simon
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
Outros:
  • Avaliação do lançamento das candidaturas da Senadora Heloísa Helena e do Senador Cristovam Buarque para disputar a Presidência República.
Aparteantes
Ramez Tebet.
Publicação
Publicação no DSF de 21/06/2006 - Página 20867
Assunto
Outros
Indexação
  • ESCLARECIMENTOS, APARTE, ORADOR, DISCURSO, CRISTOVAM BUARQUE, SENADOR, ANALISE, HISTORIA, POLITICA PARTIDARIA, IMPORTANCIA, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DEMOCRATICO TRABALHISTA (PDT), ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (RS), COMENTARIO, DIVERGENCIA, MEMBROS, REPRESENTAÇÃO PARTIDARIA, DUVIDA, LANÇAMENTO, CANDIDATO, PRESIDENTE DA REPUBLICA.
  • COMENTARIO, NECESSIDADE, APOIO, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DEMOCRATICO TRABALHISTA (PDT), ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (RS), CRISTOVAM BUARQUE, SENADOR, CANDIDATO, PRESIDENCIA DA REPUBLICA.
  • CRITICA, ATUAÇÃO, PRESIDENTE DA REPUBLICA, UTILIZAÇÃO, BANCO DO BRASIL, CAIXA ECONOMICA FEDERAL (CEF), PETROLEO BRASILEIRO S/A (PETROBRAS), PROPAGANDA ELEITORAL, MANIPULAÇÃO, OPINIÃO PUBLICA.
  • COMENTARIO, OPOSIÇÃO, ORADOR, INSTALAÇÃO, COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO (CPI), AMBULANCIA, CRITICA, ILEGITIMIDADE, CAMARA DOS DEPUTADOS.

O SR. PEDRO SIMON (PMDB - RS. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, saudei há pouco o pronunciamento do Senador Cristovam Buarque, lançado candidato à Presidência da República pelo PDT. Em mais de uma oportunidade, desta tribuna, eu saudei o lançamento da candidatura da Senadora Heloísa Helena. Vejo as qualidades extraordinárias da Senadora e vejo as condições de excepcionalidade nesta hora em que o povo brasileiro tanto precisa.

Quero esclarecer o aparte que fiz ao Senador Cristovam. É que à imprensa, hoje, fica uma interrogação: o PDT do Rio Grande do Sul. Modéstia à parte, assim como o PMDB do Rio Grande do Sul, o PDT do Rio Grande do Sul é o grande segmento da vida partidária trabalhista no Brasil. Getúlio Vargas, Pasqualini, João Goulart, Brizola, Salgado Filho, os grandes nomes do trabalhismo vieram do Rio Grande do Sul.

Tive a honra de, gurizinho, com dez anos, entrar na ala jovem do velho PTB e de, aos dezoito anos, ser afiliado de um cursinho de Alberto Pasqualini. E vi esse Partido crescer, andar, avançar, progredir, mas veio a ditadura militar e, estupidamente, encerrou a sua vida. Veio, então, o PDT.

Tive longas discussões e longos debates com o Dr. Brizola, cuja falta estaremos chorando amanhã, no segundo aniversário de sua morte. Ao contrário do que alguns imaginam, não foram questões de ordem pessoal, envolvendo o PTB do Rio Grande do Sul. É que o Brizola achava que o momento de fazer a divisão partidária e recriar o velho PTB seria quando da sua volta dos Estados Unidos, feita a anistia. E eu defendia, na época, que o que deveríamos fazer era nos preparar todos juntos, para juntos derrubarmos a ditadura, para juntos realizarmos uma Assembléia Nacional Constituinte. No momento em que fosse convocada essa Assembléia Nacional Constituinte, o primeiro ato do presidente seria extinguir os partidos. E ali se organizariam os grupos que dariam determinação aos partidos que viriam depois.

E eu dizia que, assim como criamos o PTB, o PSD e a UDN na Constituinte de 1947 e não conseguimos fazer com que esses partidos fossem partidos de idéias, porque eles giravam em torno de Getúlio - PTB e PSD eram Getúlio, UDN era contra Getúlio -, assim também depois, na Ditadura, MDB e Arena, não conseguiríamos fazer com que o MDB fosse um partido diferente, contra a Ditadura, e a Arena um partido diferente, a favor da Ditadura. Se continuássemos nesse rumo, seríamos sempre assim, mas, se convocássemos uma Assembléia Nacional Constituinte, as pessoas se orientariam de acordo com suas idéias, de acordo com seus pensamentos, de acordo com seus sentimentos, os blocos se formariam na Constituinte e, passados dois anos da Constituinte, seriam consolidados os partidos definitivos.

Essa divergência fez com que o Dr. Brizola criasse o PDT, e eu não o acompanhasse, ficasse no MDB. Acho que o MDB prestou inestimáveis serviços a este País, desde a sua formação até a morte do Dr. Tancredo.

Mas faço questão de esclarecer que ontem, na convenção, o PDT do Rio Grande do Sul, com homens extraordinários como Matheus Schmidt e o grande homem público chamado Alceu Collares, manifestou-se contrariamente ao lançamento da candidatura própria. Eles estavam na mesma tese de alguns do MDB, se bem que - pelo amor de Deus! - não façamos comparação. A tese do PDT do Rio Grande do Sul é sincera. Eles acham que, em relação à preocupação com a cláusula de barreira, a candidatura própria pode evitar que, em alguns lugares, onde uma ou duas candidaturas estão garantidas numa composição, elas desapareçam. Essa foi a razão.

Pretendo falar com meus amigos do PDT do Rio Grande do Sul, porque acho que a definição deles vai definir o rumo da candidatura Cristovam. Não vejo como o Cristovam e o PDT nacional terão êxito na candidatura se não tiverem o apoio irrestrito do PDT do Rio Grande do Sul, apesar de terem votado contrariamente na convenção. Espero que haja o entendimento. Não acredito que algumas dúvidas e interrogações com relação ao pensamento do nobre companheiro Cristovam possam separá-lo do PDT. Considero o companheiro Cristovam um homem de idéias, progressista, de profundo conhecimento humano e que tem exatamente na educação, como Brizola e Collares, o grande esteio da sua formação.

É importante para o Brasil a candidatura Cristovam, como é importante a candidatura Heloísa. Tenho percorrido o País. Ontem, eu estava em Belo Horizonte. É impressionante como todas as pessoas receberam com simpatia o lançamento do nome de V. Exª, Senador. Primeiro, pelas suas qualidades. Segundo, pela sua capacidade, pela sua competência. Mas não nego: terceiro, pelo vazio de idéias que há aí. Eles dizem: “Agora vamos começar a debater, vamos sair do dueto de quem fez mais mal a este País: PSDB ou PT, Lula ou Fernando Henrique”. Uma campanha política, numa hora gravíssima como esta, não pode ser levada nesse sentido, não pode se conduzir dessa maneira.

Estamos hoje no dia 20 de junho. Parece mentira: faltam julho, agosto e setembro. Daqui a três meses e quinze dias, a eleição já terminou! Em primeiro de outubro, termina a eleição.

Ouvi o aparte que o nobre coordenador da campanha do PSDB, Senador por Pernambuco, deu ao Senador Cristovam, quando dizia que é impressionante, mas os espaços da mídia hoje praticamente são ocupados todos pelo PT e pelo seu candidato, Lula da Silva. Não se pode ligar uma televisão... E eles fizeram algo que temos de analisar. Os governos anteriores não tinham competência de fazer o que eles estão fazendo. O Governo Fernando Henrique, prezado Presidente, e todos os governos sempre fizeram as propagandas do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, da Petrobras, de todos os órgãos do governo, mas nenhum as usou como estão sendo usadas agora, como máquina de propaganda do Governo.

Quando vejo a propaganda da Petrobras, fico a pensar, pois eu imaginava que a Petrobras tinha começado em 1945, no início, quando lançamos aquela torre de petróleo em Porto Alegre e por todo o Brasil. Lembro-me do projeto enviado por Getúlio ao Congresso Nacional, que não estabelecia a Petrobras como monopólio estatal. E diziam - eu era um guri - que o Getúlio coordenou com um Deputado Federal da UDN da Bahia uma ação para que este entrasse com a emenda propondo o monopólio, para que, na briga com os americanos, que não admitiam o monopólio, a emenda fosse aprovada por fora do projeto, e o monopólio fosse estabelecido. Mas, quem vê a propaganda, acredita que a Petrobras é obra desse Governo. Foi Lula quem a criou. Foi Lula quem a fez crescer. E ele está recebendo o grande mérito.

Para a propaganda do Banco do Brasil, escolheram a melhor artista do País - de televisão não digo, mas digo mais de teatro -, Fernanda Montenegro, que tem uma atuação espetacular. Não vi um fato novo que lá esteja que tenha sido obra do Lula, mas quem vê aquilo pela primeira vez acredita que o Lula mudou o Banco do Brasil. O Banco do Brasil agora está cuidando do pequeno produtor, está cuidando de um milhão de coisas. O Banco do Brasil, com o Lula, é a coisa mais espetacular que há! Olha, é competência! Enquanto isso - meu Deus do céu! -, não sei como a Oposição vai furar esse bloqueio.

E, nesses três meses, meu amigo Cristovam, minha amiga Heloísa, não serão mais 60 dias, e sim 45 dias de televisão, tirando-se o domingo e sabendo-se que os candidatos à Presidência da República têm três dias por semana, pois os outros três são dos candidatos a Governador. Divida 45 dias pelo número de semanas, e o candidato a Presidente da República não terá mais do que 20 ou 22 programas para responder a esse massacre de publicidade que aí está.

Por isso, meus amigos, acho que o Cristovam e a minha querida amiga e brava Senadora das Alagoas têm uma missão muito importante. V. Exªs têm uma missão sagrada. Não nego: eu gostaria que o meu MDB estivesse junto com V. Exªs nessa missão. Gostaria que o meu MDB estivesse junto com V. Exªs nesse debate em torno da sociedade brasileira, fugindo dos debates sobre quem cometeu mais delitos e discutindo quem pensa melhor o Brasil.

Meus bravos companheiros, é tão negro o quadro que estamos vivendo! O Correio Braziliense publicou, em manchete, o resultado de uma pesquisa do Ibope que revela que 80% dos entrevistados não se lembram mais das acusações que foram feitas ao Governo Lula. Dos 20% que se lembram que houve acusações muito graves ao Governo do Lula, 18% falam em corrupção, o resto fala em violência, educação, saúde, etc. Mas, na verdade, o problema da corrupção desapareceu.

Concedo um aparte ao Senador Ramez Tebet.

O Sr. Ramez Tebet (PMDB - MS) - Senador Pedro Simon, quando V. Exª vai à tribuna, eu já sei, bem como esta Casa e o Brasil inteiro, que vem algo de positivo, que a fala é para frente. Eu confio na nossa companheira de Senado Heloísa Helena e no nosso companheiro Cristovam Buarque, a quem aparteei, para dizer que sei que haverá debate de idéias. A candidatura de V. Exª prestará um grande serviço ao País. Eu sinto isso, sem ter lido o Correio Braziliense. Sinto que o povo quer saber como se vai resolver melhor os problemas de saúde e de educação no Brasil, como vamos diminuir o desemprego, qual a linha econômica que o País deve adotar. Sinto isso e, por esse motivo, parabenizei-o enfaticamente, embora pareça que V. Exª não tenha percebido o sentido do meu aparte. Não quis discutir o mérito da decisão do PDT, mas acabei fazendo-o, na medida em que o PDT lança um candidato como V. Exª. Entrei logo no mérito da questão, porque todas as vezes que o vi na tribuna pude observar que defendia idéias, e ouvi de alguém que as idéias nunca morrem. Convém realmente debater idéias e insistir nelas. Cumprimento mais uma vez V. Exª, Senador Pedro Simon.

O SR. PEDRO SIMON (PMDB - RS) - Tem razão V. Exª, Senador, quando diz que, hoje, tem certeza de que o destino dessa campanha será diferente. Está terminando a CPI dos Bingos e se iniciando a CPI dos Sanguessugas - não sei se os Líderes já indicaram os membros. Eu não era favorável a que se instalasse uma nova CPI, em primeiro lugar, porque o que se tinha de fazer já foi feito; em segundo lugar, o que se devia provar em relação a esse assunto já foi provado. E o que está provado tristemente é que a Câmara dos Deputados absolve todo o mundo. Entrar em um processo de eleição com os espaços de televisão e uma CPI funcionando não sei se é a melhor idéia.

Por isso, meu amigo Cristovam, minha querida Senadora, este Senado dá hoje um motivo de grande orgulho para o Brasil: saem desta Casa dois nomes extraordinários para levantar o debate; no momento em que o Presidente da Comissão de Ética da Câmara dos Deputados diz que esta é a Câmara dos Deputados mais humilhante que já tivemos, de mais baixa categoria que já tivemos, o Senado responde nesta hora, lançando dois nomes como os de V. Exªs para representar o Brasil. E sinto-me representado em V. Exªs.

O meu Partido não tem candidato, não terá candidato. O meu Partido considerou a eleição para Presidente secundária. Não é um fator importante, não é primordial. Pois eu vou acompanhar a eleição para Presidente da República com V. Exªs, Senadora Heloísa, Senador Cristovam. Eu e milhões de brasileiros. Eu e milhões de brasileiros! Por poucos que sejam os minutos que a legislação eleitoral ridícula permita a V. Exªs, V. Exªs terão a oportunidade de orientar e de esclarecer o povo brasileiro; de acordar o povo brasileiro; de não deixá-lo adormecido ao som da publicidade fantasmagórica do PT e da luta fratricida de duas candidaturas envolvendo interesses que não são os do povo brasileiro.

Que o povo brasileiro tenha a oportunidade de acordar!

Por onde tenho andado, sinto algo profundamente triste. Nas universidades, por exemplo, há quatro anos, havia uma empolgação só. Para eu entrar em uma universidade, eu quase tinha de pedir licença. Numa universidade católica, o reitor, jesuíta, quando presidia uma reunião ao meu lado, disse-me: “Senador, nós gostamos muito do senhor, mas aqui tenha cuidado se o senhor falar mal do Lula, porque todo mundo gosta do Lula”. No auditório, havia pessoas abraçadas a bandeiras do PT, com distintivos do PT, com fotografias do Lula. Todo mundo estava empolgado. Dava gosto de ver, porque eles tinham convicção absoluta de que estavam no caminho certo, de que era por ali e de que tínhamos encontrado o momento que o Brasil esperava.

Hoje, entra-se em uma universidade e não se vê sombra do Lula. É uma coisa triste, porque não é como no tempo do Collor, não há palavrão, raiva, ódio; é um choque de mágoa, de tristeza, de ressentimento, de sonhos desfeitos.

Um rapaz me dizia: “Senador, eu não tenho hoje o direito de sonhar! Na minha época toda de faculdade - e estou me formando este ano -, o que havia de bom é que podíamos sonhar com o Brasil que nós queríamos, lutar, debater, defender idéias as mais estratosféricas, porque nós, jovens, tínhamos o direito.” E hoje? Quem sonha é um idiota, porque sonha o impossível. O sonho tem de ter um mínimo de realidade. Eu sonho com o Brasil que eu quero, é aquilo que eu gosto, é aquilo que eu espero. Não é o que está aí, mas é aquilo que eu vejo, na visão do que pode chegar lá! Hoje eu não tenho o direito de ter isso, porque, olhando para as pessoas que estão aí e que vão chegar lá e que vão ter os próximos quatro anos, eu não tenho o direito de esperar nada. Não tenho o direito de ter expectativa nenhuma de que as coisas serão diferentes. Um dos candidatos é a continuação dos oito anos, e nós sabemos o que foram aqueles oito anos. Oito anos onde quem estava no poder era o chefe de todos, o melhor de todos, o mais capaz, o mais extraordinário, o mais fantástico, o homem da socialdemocracia no mundo, o mais culto e o mais inteligente, que seria o nosso Presidente. E deu no que deu. O outro era o líder operário, composto da garra, da tradição, da dignidade, da honra, do berço, da formação e que tinha caminhado a vida inteira. Perdeu uma, perdeu duas, perdeu três eleições, mas manteve a honra e a dignidade, a decência e chegou lá. E deu no que deu. Vou confiar em quem agora?” - dizia-me o jovem estudante. “Quais são as promessas que poderão atingir o meu sentimento e a minha alma?”

Daí a responsabilidade da candidatura de V. Exªs, com um nome como o de Alckmin, pelo qual tenho o maior carinho, o maior respeito e a maior admiração, porque ele era do PSDB do Covas, que foi, para mim, um dos políticos mais dignos e corretos que conheci. O Covas era um homem predestinado. Era um homem que tinha o sentimento da dignidade, da correção, da paixão e do realismo. Por isso, não chegou lá; como Ulysses e Teotonio não chegaram; como Tancredo, que quase chegou, mas não chegou. V. Exªs têm essa missão.

Observando hoje o vulto que é o PT, essa fantástica máquina publicitária, ouço o seguinte: “O senhor é candidato, Presidente?” “Ainda não resolvi. Só vou resolver na hora da convenção”. Então pergunto: e está andando pelo Brasil fazendo o quê? Inaugurando obras que não existem por quê?

Do outro lado, o PSDB com o mesmo volume. E V. Exªs caminhando a pé!

Mas creio que milagres existem. Creio que o povo brasileiro seja levado a acordar, apesar da mídia - que pena! A mídia brasileira é comprometida ao longo do tempo. Agora está aí, assim como nossos banqueiros. Conversando com eles e com alguns empresários paulistas, nunca os vi tão felizes na vida! Em nenhum outro momento, nem no auge da ditadura militar, quando estavam praticamente com o governo a seus pés, não estavam tão felizes! Ganhe quem ganhar dos dois, eles estarão contentes. Acho que o Brasil vai muito bem - pelo menos os interesses deles vão muito bem!

É por isso, é exatamente por isso que digo: hoje, com o Cristovam; ontem, com a Heloísa; amanhã, com os dois. Isso é um alerta da esperança de que podemos esperar que alternativas novas haverão de fazer com que os próprios candidatos do PT e do PSDB mudem o seu discurso, mudem a sua forma de agir. Eles poderão trazer perspectivas para este País.

Meu abraço, Senador Cristovam! Meu abraço, minha querida Heloísa!

Muito obrigado, Sr. Presidente!


Este texto não substitui o publicado no DSF de 21/06/2006 - Página 20867