Discurso durante a 86ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Homenagem de pesar pelo falecimento do humorista Cláudio Besserman Vianna, "Bussunda". Voto de congratulações ao bibliófilo e escritor José Mindlin, por sua eleição à Academia Brasileira de Letras (ABL).

Autor
Eduardo Suplicy (PT - Partido dos Trabalhadores/SP)
Nome completo: Eduardo Matarazzo Suplicy
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Homenagem de pesar pelo falecimento do humorista Cláudio Besserman Vianna, "Bussunda". Voto de congratulações ao bibliófilo e escritor José Mindlin, por sua eleição à Academia Brasileira de Letras (ABL).
Aparteantes
Ana Júlia Carepa, Antonio Carlos Magalhães, Heloísa Helena, Heráclito Fortes, José Agripino, Ney Suassuna, Romeu Tuma.
Publicação
Publicação no DSF de 22/06/2006 - Página 21149
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM POSTUMA, ATOR, JORNALISTA, ESTADO DO RIO DE JANEIRO (RJ), ELOGIO, OBRA ARTISTICA, LEITURA, ARTIGO DE IMPRENSA, JORNAL, CORREIO BRAZILIENSE, DISTRITO FEDERAL (DF).
  • HOMENAGEM, ESCRITOR, POSSE, ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS (ABL), ELOGIO, DOAÇÃO, BIBLIOTECA, ACERVO, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP).

O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco/PT - SP. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, o humor brasileiro está de luto. No último sábado, dia 17, perdeu Bussunda, vítima de um infarto. Cláudio Besserman Vianna estava em Pasdorf, na Alemanha, onde fazia a cobertura da Copa do Mundo e vivia seu último personagem, Ronaldo Fofômeno, uma paródia ao atacante Ronaldo.

Filho de Luís Guilherme Vianna e de Helena Besserman Vianna, Bussunda nasceu no Rio de Janeiro e era fanático torcedor do Flamengo. Era casado com a jornalista Angélica Nascimento, com quem tinha uma filha. No próximo domingo, completaria 44 anos.

Ainda estudante de Jornalismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro, começou a trabalhar como redator do jornal humorístico Casseta Popular, que, no início da década de 1980, fez sucesso ao combinar o humor escrachado com a crítica política e de comportamento. Na imprensa escrita, sua atuação como cronista deu-se principalmente na área de esportes. Entre 1989 e 1999, colaborou semanalmente no diário carioca O Dia. Atuou também como cronista na revista Placar e, em 1999, iniciou colaboração com o jornal esportivo Lance. Foi também titular da coluna “Alô Rapaziada”, voltada para o público adolescente e publicada no suplemento “Zap!” do jornal O Estado de S. Paulo.

Em 1988, iniciou suas participações na TV ao ser contratado como redator do programa “TV Pirata”. No ano seguinte, o show “Eu vou tirar você desse lugar” daria início à parceria com o Planeta Diário, surgindo então o “Casseta & Planeta”.

Desde 1992, protagonizou o programa humorístico “Casseta & Planeta Urgente!”, exibido pela TV Globo. Mesmo após a criação do programa, Bussunda continuou a atuar como cronista e como jornalista independente, colaborando com várias publicações esportivas. Ele encontrou no humor o que realmente queria fazer da vida. Ele próprio dizia: “O humor me salvou”.

Escreveu onze livros, lançou três discos, encenou uma peça de teatro e protagonizou um filme em 2003, “A Taça do Mundo é Nossa”. Fez uma participação especial no filme “Como Ser Solteiro” e dublou o personagem principal da animação “Shrek”.

Como protagonista do “Casseta & Planeta” desde 1992, Bussunda representava vários personagens, como o jogador Ronaldinho, o Fenômeno; o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, inclusive, manifestou seu respeito por esse grande comediante; e muitos outros personagens.

Cláudio Manoel, companheiro e amigo de infância, afirma que está soterrado. Para ele, “é difícil falar sobre este momento. Fomos amigos de infância, moramos juntos, não consigo me lembrar de nenhum momento sem ele. Sua morte é uma tsunami”.

E, assim, cada um de seus companheiros do programa “Casseta & Planeta”, José Lavigne, Beto Silva, Cláudio Manoel, Marcelo Madureira, Hélio de la Peña, Hubert Aranha, Reinaldo Figueiredo e Maria Paulo Fidalgo Suplicy, casada com meu filho João, todos eles sentiram muito a morte precoce de Bussunda.

Maria Paulo Fidalgo Suplicy escreveu um comovente depoimento, que foi enviado para o Correio Braziliense. Pedi sua autorização para lê-lo aqui:

Bussunda, nossa grande estrela...

Tá no céu, em cada risada que ecoa, em cada gol. O Bussunda agora tá em toda coisa boa que acontecer, tá decretado! Pois um cara como ele só pode ser encontrado na alegria! Durante todo o velório (que foi exatamente durante o jogo Brasil x Austrália) e, especialmente na hora do enterro, fiquei ouvindo os fogos, os gritos, a comoção da torcida na hora do gol, tudo parecia absurdo naquele momento. Não dava para acreditar que ele estava deitado naquele caixão, enquanto o resto do País comemorava um gol! Só agora, alguns dias depois, me veio o verdadeiro sentido de tamanha coincidência: era na hora do gol que ele ficava mais feliz na vida. Ele foi um verdadeiro apaixonado por futebol!

Aqueles gols eram o sinal do universo de que só aquela enorme alegria poderia estar à altura daquele momento de despedida. A vida provando que o inesperado vem também para a felicidade: a comemoração do jogador que entrou em campo nos últimos minutos da partida e fez o último gol foi tão emocionante quanto o inesperado da morte do craque do humor. O Fred se viu de cara para o gol com o rebote do chute do Robinho [que chutou a bola na trave] e só teve que tocar, sair pro abraço e virar herói de uma hora para outra, no mesmo momento em que o mago da graça estava virando história, memória... Como a vida muda de rumo inesperadamente!!!

Esse insight me deu até mais vontade de fazer tudo o que puder ser feito, usar todas as chances agora, não guardar nenhuma ficha para depois... Vai que não dá tempo. Fui uma pessoa de muita sorte por conviver intimamente com o Bussunda durante os últimos 14 anos. Quando dei o último beijo nele, só pude dizer obrigada! Ele me ensinou tantas coisas...

Quando eu chegava na Globo para gravar, ia de sala em sala até achar o Bussunda, só para matar a saudade, rir um pouco, ganhar aquele abraço tão bom... Depois do almoço a gente sempre tinha uns 15 minutos, e eu aproveitava para tirar uma soneca deitada no colo dele... Ai, que colo bom... Ai, que papo bom... Que tudo de bom que foi o Bussunda na minha vida! Enquanto ele fazia as caracterizações, eu ficava fazendo massagem nas costas dele. Quando ele sentia falta de ar por causa da asma, eu fazia uns pontos de acupressura, e sempre passava!

Passamos as últimas férias juntos na Praia do Forte e já estávamos combinando de alugarmos juntos uma casa no Havaí, no próximo verão. Ele já tinha até comprado um pranchão... Nos dois filmes que fizemos juntos, contracenamos bastante. No primeiro, éramos um casal apaixonado. No segundo, ele era meu irmão. Dividir a cena com ele sempre foi uma delícia, uma brincadeira boa! Perdi a conta das vezes que subi ao placo com ele para entregar prêmios, apresentar eventos, até para cantar. O duo mais quente foi o Bill Pinton e Monica Chupinsky. Ele foi meu companheiro mais gentil; aliás, ele era o amorzinho da vida de todo mundo!

Por isso, está sendo tão difícil encarar a falta que ele faz. Porque, além do gênio do humor, ele era uma flor, um amigo extremamente carinhoso, uma mente muito lúcida, com uma visão de mundo sem preconceitos, nem babaquices. Toda semana me perguntava se eu já tinha feito o “dever de casa” (a crônica do Correio) e, quando eu estava sem idéia, ele sempre propunha um tema interessante. Bussunda sempre acrescentou, no meu trabalho e na minha vida...

Agora, ele será a nossa grande inspiração. É da lembrança dele que vamos tirar a graça das coisas.

É bola para frente! Vamos torcer ainda mais por esse hexacampeonato, afinal essa é A COPA DO BUSSUNDA!!!

Assim conclui Maria Paula.

Quero dizer do carinho que tenho por Maria Paula, de quão bom que ela seja essa pessoa boa para o meu filho João.

Quero dizer mais: o “Casseta & Planeta” e o próprio Bussunda, em alguns momentos da minha própria história, resolveram fazer humor comigo, com a Marta, com outros personagens, com o próprio Luís Favre. E a maneira como o “Casseta & Planeta” apresentou, de forma humorística, a minha situação mexeu comigo, mas percebi que era algo natural do humor o que a equipe do “Casseta & Planeta” fazia diante de fatos que chamavam a atenção dos brasileiros.

Quero aqui também prestar, portanto, minha homenagem a Cláudio Besserman Vianna, o Bussunda, fundador do grupo “Casseta & Planeta”.

Por essa razão, peço inserção em Ata de voto de pesar pelo seu falecimento, bem como a apresentação de condolências a seus familiares, à sua esposa Angélica Nascimento, à sua filha, Júlia, e a seus colegas.

Encaminho também requerimento - e ressalto que os Senadores Arthur Virgílio e Romeu Tuma também apresentaram requerimento no mesmo sentido esta semana - para inserção em Ata de voto de congratulações para o escritor José Mindlin pela sua eleição à Academia Brasileira de Letras e pela doação do acervo de sua biblioteca pessoal para a Universidade de São Paulo.

José Mindlin tem sido uma pessoa extraordinária, um exemplo como empresário e como brasileiro, pelas suas ações. Tão merecida é, portanto, sua eleição, ele que é autor de “Uma Vida entre Livros”, de “Memórias Esparsas de Uma Biblioteca”, de “Destaques da Indisciplinada Biblioteca de Guita e José Mindlin”.

O Sr. Antonio Carlos Magalhães (PFL - BA) - V. Exª me permite um aparte?

O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco/PT - SP) - Senador Antonio Carlos Magalhães, ouço V. Exª com muita honra.

O Sr. Antonio Carlos Magalhães (PFL - BA) - Concordo inteiramente com o discurso de V. Exª desde a primeira parte, em relação ao nosso Bussunda, e ainda mais agora, quando V. Exª pede um voto de louvor para José Mindlin, uma das raras figuras do País. Talvez, seja o melhor bibliófilo deste País, dono de uma biblioteca - que ele agora doou - que, talvez, seja a melhor biblioteca particular do Brasil. É um homem, realmente, como V. Exª salientou, de qualidades excepcionais. Dessa maneira, V. Exª está interpretando não apenas os sentimentos de um Senador de São Paulo, mas de um Senador do Brasil, quando trata desse assunto.

A Srª Ana Júlia Carepa (Bloco/PT - PA) - V. Exª me concede um aparte, Senador Eduardo Suplicy?

O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco/PT - SP) - Agradeço ao Senador Antonio Carlos Magalhães.

Senadora Ana Júlia, peço-lhe que seja breve, para respeitar o tempo.

A Srª Ana Júlia Carepa (Bloco/PT - PA) - Serei muito breve. Somente quero me somar a V. Exª quanto ao sentimento de tristeza que tomou conta de todo povo brasileiro em relação a este homem brilhante, criativo e inteligente, que foi Bussunda, assim conhecido por toda a sociedade. E também quero solidarizar-me com V. Exª quanto aos votos de congratulações a José Mindlin, pelo trabalho que desempenhou, por ter sido neste momento homenageado.

O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco/PT - SP) - Muito obrigado, Senadora Ana Júlia, por sua solidariedade.

Concedo o aparte ao Senador Romeu Tuma, com muita honra.

O Sr. Romeu Tuma (PFL - SP) - Será rápido, Senador Eduardo Suplicy. Primeiramente, quero cumprimentá-lo pelo aniversário.

O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco/PT - SP) - Obrigado.

O Sr. Romeu Tuma (PFL - SP) - Em segundo lugar, quero dizer que, com tristeza, requeri também um voto de pesar pelo falecimento do Bussunda. Sobre José Mindlin, quero dizer que ele é um homem bom. Quando falamos que existe um homem sério e bom, lembramos de José Mindlin, por toda sua história no Estado de São Paulo e no Brasil. É um grande líder empresarial, amante da cultura, que merece todos os encômios. Pediria licença a V. Exª para assinar seu requerimento.

O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco/PT - SP) - Com muita honra, Senador Romeu Tuma.

Ouço o Senador José Agripino.

O Sr. José Agripino (PFL - RN) - Senador Eduardo Suplicy, já o abracei pessoalmente. Move-nos uma amizade pessoal. Julgo-me seu amigo. Somos vizinhos de gabinete. Já tive o prazer de lhe dar um abraço muito cordial pelo seu aniversário. Mas também cumprimento V. Exª pela iniciativa do voto de pesar pelo falecimento de Bussunda, que não conheci. Julgo-me amigo de um de seus parceiros, Marcelo Madureira, que é vizinho de minha irmã no Rio de Janeiro; com ele, tive oportunidade de ter muitos encontros pessoais, e sou testemunha dos momentos de tristeza que tem vivido. Como ele, também o povo brasileiro, que se acostumou com o humorismo de categoria, competente e inteligente, do “Casseta & Planeta”, sentiu muito essa perda. Associo-me à sua iniciativa e vou também tomar a liberdade de ser co-autor do requerimento que V. Exª encaminha à Mesa. Meus cumprimentos!

O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco/PT - SP) - Obrigado.

Concedo um aparte à Senadora Heloísa Helena.

A Srª Heloísa Helena (P-SOL - AL) - Senador Eduardo Suplicy, em relação ao Bussunda, quero dizer que ele, com certeza, está fazendo muita gente rir de forma generosa. Os anjos celestiais, certamente, estão rindo da generosidade, da alegria que a transparência dele expressava. Tive a oportunidade de falar sobre isso quando o Senador Arthur Virgílio apresentou um requerimento, juntamente com V. Exª e com todos nós. Mas o que eu queria mesmo era dar-lhe um beijo muito grande, meu querido companheiro, irmão de muitas sofridas, belas e doces caminhadas, pelo seu aniversário. Senador Agripino, o Suplicy é tão especial, que, quando ele chega para pedir beijo, ele diz logo assim: “Heloísa, quando é que vai ser o seu aniversário?“. Eu respondi: “Já passou”. Aí ele disse: “Ah, então, vou lhe dar um beijo atrasado, e me dê um beijo também”. Existe coisa mais linda do que essa? Feliz aniversário, meu querido! Que Deus o abençoe e o proteja, para que você continue sendo essa pessoa linda, maravilhosa, símbolo de generosidade e de coragem! Deus o abençoe! Feliz aniversário!

O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco/PT - SP) - Muito obrigado, Senadora Heloísa Helena, por suas palavras e pela solidariedade.

O Sr. Heráclito Fortes (PFL - PI) - Senador Suplicy, permita-me V. Exª um aparte?

O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco/PT - SP) - Pois, não, Senador Heráclito Fortes.

O Sr. Heráclito Fortes (PFL - PI) - Agradeço a V. Exª. Começo meu aparte pela parte triste, que é exatamente de reverência à perda prematura do Bussunda, no auge da carreira, interpretando personagens atualíssimos da nossa vida brasileira, da vida esportiva e política. Congratulo-me com V. Exª pela idéia de prestar essa homenagem a esse homem que muitas alegrias nos trouxe, a nós brasileiros, pelo seu humor fino, inteligente e, acima de tudo, atual. Também quero parabenizá-lo pelo seu aniversário hoje. Quero comunicar que fiquei muito grato pelo convite para a comemoração que V. Exª vai fazer logo mais. Mas, por uma questão de má interpretação, meu gabinete não conseguiu captar o local. Mas é evidente que, a partir das 21 horas, estarei à disposição de V. Exª. Juntamente com todos os companheiros do Senado, estaremos prestando essa justa homenagem que V. Exª tão bem merece. O aniversário de V. Exª não pode passar em branco, e um convite feito por V. Exª para essa comemoração é motivo, para todos nós, de muita alegria. Tenha V. Exª a certeza de que estaremos todos juntos.

O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco/PT - SP) - Senador Heráclito Fortes, eu gostaria muito de poder convidá-lo, mas, como V. Exª e outros aqui não me têm dado quase tempo para me dedicar à minha vida pessoal, resolvi reservar a noite de hoje para um encontro...

A Srª Heloísa Helena (P-SOL - AL) - Com sua linda, amada e querida Mônica, maravilhosa!

O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco/PT - SP) - Senador Ney Suassuna, concedo a V. Exª um aparte, que será o último, por favor.

O Sr. Heráclito Fortes (PFL - PI) - Mas a confraternização de que fui informado se dará exatamente com a presença da sua noiva. Não há constrangimento algum da nossa parte. Ficaremos muito felizes em dividir com V. Exª esse momento de felicidade. A Senadora Heloísa Helena será a oradora.

O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco/PT - SP) - Senador Ney Suassuna, com muita honra, concedo-lhe o aparte.

O Sr. Ney Suassuna (PMDB - PB) - Aproveitando para já lhe dar os parabéns, solidarizo-me com V. Exª nessa homenagem que faz ao cômico Bussunda. Quando ele começou a carreira, eu até me chocava um pouco, porque ele era muito incisivo, parecendo até um pouco grosseiro. Não sei se o Brasil se adaptou ou se ele melhorou o linguajar. A verdade é que a criatividade dele era infinda, até mesmo nas transformações. Às vezes, ficávamos surpresos com a maneira como ele se transformava nas pessoas que ele imitava. Creio que o Brasil será um pouco mais triste, mas pode ser que - tomara que sim! - haja gente mais alegre no céu com a chegada dele lá. Realmente, ele era um homem de muita criatividade e me fez dar muitas gargalhadas, como o Brasil todo. V. Exª está fazendo uma boa ação, com a qual quero solidarizar-me.

O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco/PT - SP) - Muito obrigado, Senador Ney Suassuna.

Concluindo, Sr. Presidente, eu agradeceria se pudesse ser considerado o teor de ambos os requerimentos, convidando os que se manifestaram para assinar, junto à Mesa, tanto a homenagem a Bussunda, quanto a José Mindlin.

Aos colegas do “Casseta & Planeta”, que, quando estiveram aqui no Senado, honraram-me quando me tornaram personagem daquele programa - e lhes agradeço -, gostaria de transmitir que, como melhor homenagem ao Bussunda, tenham sucesso na continuidade do “Casseta & Planeta”.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

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DOCUMENTOS A QUE SE REFERE O SR. SENADOR EDUARDO SUPLICY EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inseridos nos termos do art. 210, inciso I e § 2º, do Regimento Interno.)

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Matérias referidas:

“Requerimento para inserção em ata de voto de pesar pela morte de Bussunda;”

“Requerimento para inserção em ata de voto de congratulações a José Mindlin.”


Este texto não substitui o publicado no DSF de 22/06/2006 - Página 21149