O SR. ANTERO PAES DE BARROS (PSDB - MT. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, ocupo a tribuna neste momento para registrar o editorial intitulado “A carne-seca não é tanta”, publicado na seção Notas & Informações do jornal O Estado de S. Paulo, de 12 de junho do corrente.

O editorial trata da declaração do presidente Lula de que “O Brasil é dono da carne-seca e não precisa temer os abalos no mercado financeiro internacional”. Sobre a declaração, o editorial cita advertência dos economistas do Ipea que contrasta fortemente com a posição otimista do presidente. Para o Ipea, o cenário externo favorável foi fundamental para a melhora da situação do País; no entanto, o atual Governo não soube aproveitar essa oportunidade e o Brasil cresceu menos do que podia nessa fase de bonança, desperdiçando a oportunidade de resolver o mais grave problema de sua economia - o desequilíbrio das contas públicas.

O editorial conclui: “A advertência dos economistas do Ipea é muito clara: a agenda é pesada e urgente e o risco de ter de cumpri-la num ambiente menos favorável que o dos últimos anos é muito grande. Não é hora de superestimar o estoque de carne-seca”.

Sr. Presidente, requeiro que o editorial citado seja considerado como parte deste pronunciamento, para que passe a constar dos Anais do Senado Federal.

Era o que eu tinha a dizer, Sr. Presidente.

Muito obrigado.

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DOCUMENTO A QUE SE REFERE O SR. SENADOR ANTERO PAES DE BARROS EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inserido nos termos do art. 210, inciso I e § 2º, do Regimento Interno.)

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Matéria referida:

“A carne-seca não é tanta”, O Estado de S. Paulo.