Discurso durante a 138ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Registro da realização, no Rio de Janeiro, do décimo primeiro Congresso Mundial de Saúde Pública e do oitavo Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, a fim de debater o tema "Saúde Coletiva no mundo globalizado: rompendo barreiras sociais, econômicas e políticas". Comentário sobre a matéria intitulada "Alckmin: onda de violência é represália", publicada no Jornal do Brasil, edição de 8 do corrente.

Autor
Lúcia Vânia (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/GO)
Nome completo: Lúcia Vânia Abrão
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
SAUDE. SEGURANÇA PUBLICA.:
  • Registro da realização, no Rio de Janeiro, do décimo primeiro Congresso Mundial de Saúde Pública e do oitavo Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, a fim de debater o tema "Saúde Coletiva no mundo globalizado: rompendo barreiras sociais, econômicas e políticas". Comentário sobre a matéria intitulada "Alckmin: onda de violência é represália", publicada no Jornal do Brasil, edição de 8 do corrente.
Publicação
Publicação no DSF de 23/08/2006 - Página 27356
Assunto
Outros > SAUDE. SEGURANÇA PUBLICA.
Indexação
  • SAUDAÇÃO, REALIZAÇÃO, CONGRESSO INTERNACIONAL, CONGRESSO BRASILEIRO, PARTICIPAÇÃO, PESQUISADOR, DEBATE, SAUDE PUBLICA, OPORTUNIDADE, CONTRIBUIÇÃO, DISCUSSÃO, CAMPANHA ELEITORAL, ESPECIFICAÇÃO, APERFEIÇOAMENTO, SISTEMA UNICO DE SAUDE (SUS), MELHORIA, APROVEITAMENTO, RECURSOS HIDRICOS, QUESTIONAMENTO, ETICA, DIVULGAÇÃO, PESQUISA, SINDROME DE IMUNODEFICIENCIA ADQUIRIDA (AIDS), POLITICA, ACESSO, MEDICAMENTOS, DEFINIÇÃO, DIRETRIZ, SAUDE MENTAL, MEDICINA PREVENTIVA, GERIATRIA.
  • ELOGIO, FUNDAÇÃO INSTITUTO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ), PREMIO, RECONHECIMENTO, AMBITO INTERNACIONAL, QUALIDADE, INSTITUIÇÃO PUBLICA, DETALHAMENTO, ATUAÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA, CUMPRIMENTO, PRESIDENTE, MEDICO SANITARISTA, FUNCIONARIOS.
  • SOLICITAÇÃO, TRANSCRIÇÃO, ANAIS DO SENADO, ARTIGO DE IMPRENSA, JORNAL, JORNAL DO BRASIL, ESTADO DO RIO DE JANEIRO (RJ), DECLARAÇÃO, GERALDO ALCKMIN, CANDIDATO, GOVERNADOR, SUSPEIÇÃO, VIOLENCIA, COMANDO, CRIME ORGANIZADO, ESTADO DE SÃO PAULO (SP), REPRESALIA, PROVIDENCIA, GOVERNO ESTADUAL.

A SRª LÚCIA VÂNIA (PSDB - GO. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs. e Srs. Senadores, realizam-se no Rio de Janeiro, até sexta-feira, o 11º Congresso Mundial de Saúde Pública e o 8º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva.

Os eventos são promovidos pela Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva e a Federação Mundial de Associações de Saúde Pública.

Estão inscritos cerca de 10 mil pesquisadores brasileiros e estrangeiros. Eles vão debater o tema “Saúde Coletiva no mundo globalizado: rompendo barreiras sociais, econômicas e políticas”.

O momento não poderia ser mais oportuno.

Estamos às vésperas de eleições em nível federal e regional. Candidatos apresentam-se ao eleitorado com programas em todas as áreas, e a da saúde é, sem dúvida, das mais importantes.

O Sistema Único de Saúde em nosso País atende, hoje, a mais de 80% da população, além de cobrir grande parte dos procedimentos mais caros e de alta complexidade que os planos de saúde não pagam.

O SUS teve seus princípios e bases estruturados há 20 anos, durante a VIII Conferência Nacional de Saúde.

Sua implantação no País significou, sem dúvida, o maior movimento de inclusão social da história brasileira.

É evidente que ainda há muito o que fazer, e o Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva e o Congresso Mundial de Saúde Pública são eventos da maior importância para a discussão dos aperfeiçoamentos necessários para a promoção da saúde e da vida por meio do SUS.

Eu gostaria de divulgar também alguns dos vários temas que estarão em debate hoje e nos próximos dias nos dois Congressos.

São temas que dizem respeito à saúde da população brasileira e mundial e que repercutem na vida do nosso planeta. Por exemplo, a importância da escassez da água e da crescente desertificação; as mudanças climáticas e a repercussão na saúde das populações; a bioética e a saúde pública; as últimas pesquisas sobre HIV/Aids; políticas públicas de acesso a medicamentos; políticas públicas em saúde mental; atenção primária à saúde; envelhecimento e saúde, entre tantos outros temas que englobam a questão da saúde como um dos principais desafios a serem enfrentados pelos governos visando à superação das desigualdades e a construção de uma sociedade mais justa e saudável.

Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, o Brasil está de parabéns!

Uma instituição brasileira de renome internacional foi escolhida como a melhor instituição de saúde pública do mundo pela Federação Mundial das Associações de Saúde Pública, uma organização não-governamental que une profissionais de saúde para intercâmbios e colaborações.

Trata-se da Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz, considerada a mais destacada instituição de ciência e tecnologia da América Latina.

Com 106 anos de existência, a Fiocruz abriga inúmeras atividades, como o desenvolvimento de pesquisas, a prestação de serviços ambulatoriais de referência em saúde, a fabricação de vacinas, medicamentos, reagentes e kits de diagnóstico, o ensino e a formação de recursos humanos, entre outros.

São mais de 7.500 servidores e profissinais, que atuam num campus de 800 mil metros quadrados no bairro de Manguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro, e nas unidades nas cidades do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Manaus.

A Fundação Oswaldo Cruz é um orgulho para o nosso País e merece desta Casa o reconhecimento pelo trabalho que desenvolve há mais de um século.

Como liderança sanitária mundial individual, recebe o prêmio o sanitarista Paulo Buss, Presidente da Fiocruz. Faço questão de cumprimentá-lo e a todo o corpo de funcionários e servidores da Fundação Oswaldo Cruz por esses prêmios, mais do que merecidos e justos.

Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, o segundo assunto é para comentar a matéria intitulada “Alckmin: onda de violência é represália”, publicada pelo Jornal do Brasil no dia 8 de agosto do corrente.

A matéria destaca declarações do candidato à Presidência Geraldo Alckmin ao Jornal Nacional, da TV Globo:

“Há verdadeiras máfias para fazer o governo recuar”. Segundo o candidato a onda de violência em São Paulo foi motivada como represália às duras medidas adotadas pelo governo do estado contra o PCC.

Por fim, Sr. Presidente, requeiro que a referida matéria passe a integrar esse pronunciamento, a fim de que conste dos Anais do Senado Federal.

 

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DOCUMENTO A QUE SE REFERE A SRª SENADORA LÚCIA VÂNIA EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inserido nos termos do art. 210, inciso I e § 2º, do Regimento Interno.)

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Matéria referida:

“Alckmin: onda de violência é represália.”


Este texto não substitui o publicado no DSF de 23/08/2006 - Página 27356