O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco/PT - SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, ouvi com atenção as manifestações de diversos Senadores relativamente ao que é reproduzido e transmitido pela “Voz do Brasil”, especialmente no horário reservado ao Senado Federal. V. Exª muito bem colocou que está tomando as providências para que haja o devido equilíbrio e o relato o mais consistente e imparcial possível para todos. Essa responsabilidade, todos nós sabemos, Sr. Presidente, é do Congresso Nacional. “A Voz do Brasil” não é de responsabilidade da Radiobrás, do Governo do Presidente Lula. Então, como nas manifestações do Senador Arthur Virgílio, do Senador Antonio Carlos e agora do Senador Flexa Ribeiro, é preciso estar relacionada a responsabilidade do Congresso.

Quero, aqui, ressaltar, Sr. Presidente, que o Presidente da Radiobrás tem feito questão de informar a todos que o noticiário da Radiobrás está procurando, com respeito às eleições, ter uma postura a mais neutra possível, de tal maneira que, como não tinha visto anteriormente, inclusive durante o Governo passado, agora a “Voz do Brasil”, na parte relativa ao Executivo, reporta as palavras, o dia-a-dia dos candidatos, de todos os partidos, a Presidente da República. Portanto, a postura da Radiobrás no que diz respeito à parte do Poder Executivo é isenta nesse aspecto.

Assim, cumprimento V. Exª e quero chamar a atenção dos responsáveis pela “Voz do Brasil” para que também aqui, no Senado Federal, haja um procedimento de isenção. Quando se reportarem - e imagino que hoje o façam -ao discurso do eminente Presidente do PSDB, Tasso Jereissati, também vão se reportar ao aparte que fiz ao discurso de S. Exª, no honroso debate que travamos ontem.