O SR. MARCOS GUERRA (PSDB - ES. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs Senadores, o que me traz à tribuna na tarde de hoje, é o registro de um dos mais significativos eventos para aqueles que acompanham de perto o desenvolvimento e a formação dos técnicos industriais brasileiros nas mais variadas áreas de atuação.

As comemorações alusivas ao Dia do Técnico deram-se na Câmara Municipal de São Paulo, no dia 21 de setembro, quando estive presente prestigiando o evento que contou ainda com as seguintes presenças, presidindo os trabalhos o Vereador Rubens Calvo, com a presença do Deputado Estadual Giba Mazon, do Dr. Wilson Wanderley, Presidente da Federação Nacional dos Técnicos Industriais - FENTEC e do Sindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio do Estado de São Paulo - SINTEC, da Drª Margarete dos Santos, Presidente da Associação Brasileira de Ensino Técnico Industrial - ABETI, dos Doutores Nelson Nazar, Juiz do Tribunal Regional de São Paulo, Júlio Torelles, Presidente da Organização Internacional dos Técnicos - OITEC e Lino Gilberto da Silva, membro do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CONFEA.

Estiveram também prestigiando o evento, os Presidentes Estatuais dos Sindicatos dos Técnicos Industriais de Nível Médio, entre eles destaco o nome do Dr. Kepler Daniel, Presidente do Sindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio do Espírito Santo - SINTEC/ES, que vem desenvolvendo apreciável programa de trabalho em favor do técnico em nosso Estado.

Ao fazer alusão à data de implantação do Ensino Técnico Industrial no Brasil, no longínquo ano de 1909, com a fundação do Liceu de Artes e Ofícios, ressaltei que a Categoria rendia mais do que um simples tributo àquele marco histórico para a vida industrial brasileira.

Renovava o compromisso de propiciar aos técnicos brasileiros, os melhores instrumentos para o desenvolvimento profissional da Classe como um todo.

Lembrava na oportunidade que, no conjunto de eventos que marcam a data, encontrava-se o debate sempre oportuno e urgente das grandes questões que envolvem a formação do profissional de nível técnico em face dos avanços tecnológicos.

Realmente, as novas bases tecnológicas tem provocado significativas alterações no processo produtivo e os novos processos de organização do trabalho e da produção, introduzem características cada vez mais desafiantes no mundo do trabalho em geral.

A abertura de mercados potenciais e o conseqüente acesso à inversão em novas tecnologias são situações propícias para um maior crescimento econômico e apresenta o desafio de uma competência maior.

O aproveitamento das oportunidades e a resposta adequada a estes desafios serão possíveis se pudermos contar com recursos humanos apropriados.

É preciso, portanto, realizar os esforços necessários para garantir uma educação vinculada à cultura do trabalho, atenta aos avanços tecnológicos e às novas expectativas das empresas que enfrentam os mercados globalizados e extremamente competitivos.

É preciso que se construa no Brasil uma autêntica educação tecnológica, afinada com os modernos padrões de produção e com os conhecimentos científicos, tecnológicos e sociais mais avançados. Esta é a missão maior que devemos todos perseguir.

É importante salientar que a categoria dos Técnicos Industriais em nosso País, hoje, estima-se em Torno de 800 mil profissionais liberais atuando no mercado de trabalho, como empregados autônomos e micro e pequenos empresários.

Por tudo o que representam para o Técnico brasileiro, por deterem as grandes esperanças do Brasil nesse campo, parabenizo uma vez mais a Federação Nacional dos Técnicos Industriais, as Associações profissionais de Técnicos Industriais, os sindicatos e demais entidades representativas da Categoria.

Felicitações a todos os profissionais de nível técnico, agentes do desenvolvimento sustentável do País.

Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, solicito também a inclusão nos Anais do Senado Federal à transcrição da matéria em anexo, intitulada “O pior dos emergentes”, escrita pelo Professor Ives Gandra Martins.

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DOCUMENTO A QUE SE REFERE O SR. SENADOR MARCOS GUERRA EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inserido nos termos do art. 210, inciso I e § 2º, do Regimento Interno.)

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Matéria referida:

“O pior dos emergentes.”