Pronunciamento de Eduardo Azeredo em 26/09/2006
Discurso durante a 156ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal
Registro do artigo intitulado "A urna eletrônica saiu de dentro dele", de autoria do Professor José Anis Leão, publicado no jornal Hoje em Dia, edição de 26 do corrente.
- Autor
- Eduardo Azeredo (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/MG)
- Nome completo: Eduardo Brandão de Azeredo
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
-
CONCESSÃO HONORIFICA.:
- Registro do artigo intitulado "A urna eletrônica saiu de dentro dele", de autoria do Professor José Anis Leão, publicado no jornal Hoje em Dia, edição de 26 do corrente.
- Publicação
- Publicação no DSF de 27/09/2006 - Página 29516
- Assunto
- Outros > CONCESSÃO HONORIFICA.
- Indexação
-
- SOLICITAÇÃO, TRANSCRIÇÃO, ANAIS DO SENADO, ARTIGO DE IMPRENSA, JORNAL, HOJE EM DIA, ESTADO DE MINAS GERAIS (MG), ELOGIO, CRIADOR, TECNOLOGIA, URNA ELEITORAL, REGISTRO, RECEBIMENTO, MEDALHA, TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL (TRE).
O SR. EDUARDO AZEREDO (PSDB - MG. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, venho hoje a esta tribuna para registrar o artigo “A urna eletrônica saiu de dentro dele”, do Professor José Anis Leão, publicado no jornal mineiro Hoje em Dia, de 26/09/2006. O título, registra o autor, é do humorista Jô Soares. O texto faz uma análise dos dez anos de existência da urna eletrônica usada nas nossas eleições democráticas, garantindo progressivamente, desde o seu início, a legitimidade do voto do eleitor brasileiro.
É particular a menção que o Professor Anis Leão, catedrático de muitos lustros, faz ao Dr. Roberto Siqueira, que recebe merecidamente a Medalha Desembargador Vaz de Mello do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, pela sua colaboração na conceituação, construção e aperfeiçoamento da urna eletrônica. Mais que isso, o Dr. Roberto Siqueira, que só agora sai do anonimato, é um dos construtores de uma grande obra democrática que é todo o atual processo eleitoral brasileiro, do registro do eleitor à publicação do resultado final a cada certame.
Em certo trecho, digno de registro especial, o autor diz “...formávamos uma equipe que, sob juramento, não podia deixar a peteca cair nem em pensamento ...”.
E em seguida afirma: “Roberto enquadrou-se espontâneo e natural ao juramento tácito, foi ser chefe do cartório na capital, era múltiplo em vitalidade e sentido prático do trabalho; raciocínio veloz, imaginação de geômetra sesquipedal, a gente sentia que era um desertor da engenharia para o direito, no qual ia logo ao ponto, com interpretação finalística que deixava o auditório desconcertado pela certitude da reflexão. Amado e adorado pelos seus funcionários, sempre fino de trato, mantendo a calma quando fumegavam discórdias pífias, tinha um jeito seu de em curtas expressões comunicar um caminhão de coisas: ora, ocê não fica assim não; estou vendo a hora que ...; ora menina, manda quem pode obedece quem tem juízo”.
E registra também, como não podia deixar de ser, o aplauso ao Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, pela iniciativa, persecução do proposto e de ter alcançado objetivo: “a legitimidade e pureza da apuração do sufrágio popular, propósito justo, belíssimo e sagrado.”
Sr. Presidente, fazendo minhas as palavras do ilustre Professor Anis Leão, requeiro a V. Exª o registro do artigo nos anais desta casa legislativa.
Era o que eu tinha a dizer, Sr. Presidente.
*********************************************************************************
DOCUMENTO A QUE SE REFERE O SR. SENADOR EDUARDO AZEREDO EM SEU PRONUNCIAMENTO.
(Inserido nos termos do art. 210, inciso I e § 2º, do Regimento Interno.)
********************************************************************************
Matéria referida:
“A urna eletrônica saiu de dentro dele.”