Discurso durante a 161ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Considerações sobre as eleições no Brasil, e em particular na Bahia. Críticas ao presidente Lula e aos assessores que o cercam no Palácio do Planalto. Chamada de atenção à população brasileira para os debates do segundo turno das eleições.

Autor
Antonio Carlos Magalhães (PFL - Partido da Frente Liberal/BA)
Nome completo: Antonio Carlos Peixoto de Magalhães
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
ELEIÇÕES.:
  • Considerações sobre as eleições no Brasil, e em particular na Bahia. Críticas ao presidente Lula e aos assessores que o cercam no Palácio do Planalto. Chamada de atenção à população brasileira para os debates do segundo turno das eleições.
Aparteantes
Eduardo Suplicy.
Publicação
Publicação no DSF de 04/10/2006 - Página 30116
Assunto
Outros > ELEIÇÕES.
Indexação
  • CRITICA, VITORIA, PRESIDENTE DA REPUBLICA, SENADOR, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT), ESTADO DA BAHIA (BA), REGISTRO, PREVISÃO, PERDA, REELEIÇÃO, SEGUNDO TURNO.
  • REPUDIO, CONDUTA, PRESIDENTE DA REPUBLICA, FALTA, ETICA, RESPEITO, SETOR PUBLICO, INCAPACIDADE, EXERCICIO, FUNÇÃO PUBLICA, ADMINISTRAÇÃO, PAIS.
  • ENUMERAÇÃO, ACUSADO, PARTICIPAÇÃO, CORRUPÇÃO, ESPECIFICAÇÃO, EX MINISTRO DE ESTADO, SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO DE GOVERNO E GESTÃO ESTRATEGICA, MINISTERIO DA FAZENDA (MF), CHEFE, CASA CIVIL, EX PRESIDENTE, SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS (SEBRAE), LIDERANÇA, MEMBROS, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT), ASSESSOR, PRESIDENCIA DA REPUBLICA, CRITICA, PRESIDENTE DA REPUBLICA, PROTEÇÃO, SUSPEITO.
  • COMENTARIO, NECESSIDADE, INSTALAÇÃO, COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO (CPI), INVESTIGAÇÃO, CORRUPÇÃO, PETROLEO BRASILEIRO S/A (PETROBRAS).
  • CRITICA, PRESIDENTE, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT), PARTICIPAÇÃO, AQUISIÇÃO, DOCUMENTO, DIFAMAÇÃO, JOSE SERRA, CANDIDATO, GOVERNO ESTADUAL, ESTADO DE SÃO PAULO (SP).
  • REPUDIO, ATUAÇÃO, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT), EXPANSÃO, PRAGA, LAVOURA, CACAU, ESTADO DA BAHIA (BA), OCORRENCIA, AUMENTO, DESEMPREGO, REGIÃO.
  • SOLICITAÇÃO, ELEITOR, CONSCIENTIZAÇÃO, VOTO, SEGUNDO TURNO, ELEIÇÕES, NECESSIDADE, VITORIA, GERALDO ALCKMIN, CANDIDATO, PRESIDENCIA DA REPUBLICA, COLIGAÇÃO, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA (PSDB), PARTIDO DA FRENTE LIBERAL (PFL), OBJETIVO, MELHORIA, SITUAÇÃO, PAIS.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES (PFL - BA. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, seria, sem dúvida, um discurso difícil o que vou pronunciar, não tivesse eu a coragem que o tempo tem mostrado que tenho e a experiência de 50 anos de vida pública. Isso me dá autoridade para discorrer aqui sobre as eleições no Brasil e, em particular, em primeiro lugar, na Bahia.

Devo dizer a V. Exª que o Senhor Presidente Lula venceu na Bahia surpreendentemente o Governo, levando também um Senador que jamais seria eleito normalmente, mas por ter abandonado o seu partido e por ter feito composição com o candidato do PT, venceu.

Portanto, as minhas primeiras palavras são no sentido de que, no caso, o Presidente Lula foi vencedor. Não importa como. Jogando muito dinheiro do Governo? Sim. Dinheiro da Petrobras? Sim. Dinheiro dos ladrões que o cercam? Sim. Mas o fato é que ele venceu.

Entretanto, outra verdade tem de ser dita ao mesmo tempo: ele e seus correligionários achavam que ele seria eleito no primeiro turno. Não foi no primeiro e tudo indica que não será no segundo.

Todos estão tomando conhecimento da maneira de governar do Presidente, das pessoas das quais ele se cerca, dele pessoalmente como chefe de uma quadrilha que assalta o Brasil.

O Presidente da República não tem dignidade para o exercício da função, não tem o respeito público. Pode ter o voto: ou o voto que comprou, ou o voto daqueles menos esclarecidos - que, agora, com os debates, vão ser mais esclarecidos, para dar a vitória a quem de fato merece. Este Governo começou com Waldomiro Diniz roubando e vai até o fim com uma série de ladrões. E ele diz que não sabe de nada! Não sabe de nada, mas demite. Então, demitiu injustamente; e, se não sabe de nada, é porque é cego; e, se é cego, não pode ser Presidente da República.

Sr. Presidente, nunca houve neste País um descalabro igual; nunca houve neste País um Governo que tivesse a coragem - nem mesmo o seu novo aliado, o Collor - de roubar tão abertamente.

Sei que ele comemorou a vitória na Bahia. Fez bem em comemorar. Em 1986, eles comemoraram; em 1990, eu voltei. Voltei e formei uma série de homens públicos naquela terra que honra o Brasil e da qual ninguém é acusado de roubar.

No pleito da Senatória, trouxemos um nome que talvez seja um dos melhores Senadores da República. E esse nome, que não tinha prática política, fez uma campanha notável, com seu saber e sua competência, e adquiriu, em menos de um mês, competência política a ponto de o candidato que era tido como o mais provável, um ex-Prefeito da cidade de Salvador, perder para o Senador Rodolpho Tourinho por mais de um milhão de votos.

O Senador Rodolpho Tourinho foi exemplar, daí por que falo do acerto que tive em lançá-lo candidato. Se houvesse outra eleição, eu o lançaria novamente, pela sua alta capacidade demonstrada. Antes, era o técnico que brilhava no Senado; na campanha, foi o Senador político, que sabia dizer o que o povo queria ouvir e que apontava o que fez de bom no Senado, coisa rara num homem público, sobretudo, para os menos favorecidos.

O Governo teve Waldomiro Diniz e acabou com esse Freud, todos roubando e todos dentro da casa do Lula - e ele não sabia. Lorenzetti, o seu churrasqueiro, pegou R$17 milhões e toma conta de uma das suas filhas.

O Presidente Lula precisa saber que o Presidente da República deve ser como a mulher de César: não pode haver dúvidas a respeito de sua conduta.

No caso dele, não há dúvida, mas certeza de sua péssima conduta moral e administrativa.

Quem forma um Ministério dessa qualidade não pode governar o Brasil, assim como quem coloca José Genoíno como Presidente e o tira. Não tenho nada pessoal contra José Genoíno, mas o assessor de seu irmão, Deputado Estadual, foi apanhado levando dólares na cueca e não aconteceu nada.

Vem, então, Ricardo Berzoini, envolvido na compra de um dossiê para atacar o candidato ao Governo de São Paulo, José Serra. Esse R$1,7 milhão, um delegado honesto e digno teve a coragem de apontar e mostrar. O Sr. Jaques Wagner disse algo certo, hoje: Berzoini não pode ser Presidente do Partido porque está sob suspeita de um crime. É este o time de lá: Lorenzetti, Freud Godoy, Okamotto. Oh, se abrissem o sigilo de Okamotto, quanta coisa surgiria!

Nesse debate, espero que o candidato a Presidente Geraldo Alckmin demonstre, como estava fazendo no final, os crimes praticados contra o povo, porque este é quem paga a roubalheira do Lula. É o povo que paga - não sente, mas paga.

Esse Governo não aponta uma pessoa próxima ao Presidente - talvez, excetue-se a D. Dilma, mas não a conheço bem - que tenha seriedade dentro do Palácio do Planalto. Todos já foram acusados - todos, tirando D. Dilma -, já foram provados na roubalheira. Todos já foram, inclusive, chamados de “quadrilha” pelo ínclito Procurador-Geral da República, que apontou 40 dessas figuras para serem processadas judicialmente no Supremo Tribunal Federal.

Ora, Sr. Presidente, são tantos os ladrões e os furtos que é muito difícil alguém tratar de um assunto porque surge outro maior. E ele, com o cinismo que lhe é próprio, diz: “Vamos apurar! Deve ser apurado! Isso é um crime!”

Mas quem praticou o crime? Foi V. Exª? Foi o honrado Senador Jefferson Péres? Foi, mesmo, o digno Senador Suplicy?

Não. Quem roubou estava junto do Presidente e esse dinheiro dos roubos e dos furtos não conhecidos foi jogado em várias eleições no Estado e para o Presidente da República. Mas vem aí o segundo turno.

Tenho uma lista de pessoas que foram acusadas com razão, neste Governo, pelos furtos que praticaram. Passo a lê-la: Gushiken e os Fundos de Previdência; Silvio Pereira do Land Rover - Land Rover da Petrobras; Petrobras de Jaques Wagner. Eu, aliás, tenho a impressão de que o ataque de hoje, do Jaques Wagner ao Berzoini, foi um pouco de vingança do que Berzoini fez com ele quando assumiu o Ministério do Trabalho, dizendo que ele não criou nenhum emprego daqueles que apontou. José Genoíno, já falei, com o irmão dos dólares; o meu amigo José Dirceu; Paulo Okamotto, doador universal; os petistas mensaleiros Luisinho, João Magno, João Paulo, José Mentor, Josias Gomes, Paulo Rocha, Lorenzetti. Lorenzetti é o Okamotto de Lurian, que não é outra pessoa senão filha do Presidente da República.

O outro filho é sustentado pela Telemar, com R$15 milhões, e, até hoje, não se deu ao prazer de explicar esse caso. Talvez o guarde para os debates;

Apareceu um Freud! Para manchar o nome do grande psicanalista, aparece um Freud Godoy. O Freud Godoy é íntimo de cama e mesa do Presidente e é o principal suspeito desses furtos.

Humberto Costa, o vampiro, também indiciado e já julgado pelo povo de Pernambuco; Lulinha da Telemar, de quem já falei; Waldomiro Diniz; a turma de Ribeirão Preto - eu gostaria até de poupar o Ministro Palocci, mas não posso, diante das evidências que chegaram ao conhecimento da CPI -; a turma do Banco Popular, que irrigou o valerioduto e para a qual o Senador Tasso Jereissati chamou atenção no primeiro dia; a turma do Banco do Brasil, flagrada, agora, devido ao dossiê; um diretor do Banco do Brasil se afasta para roubar, para comprar dossiê. Só mesmo neste Governo!

Os portadores dos dólares cubanos em caixas de uísque; aqueles que invadiram a conta do caseiro - pobre caseiro! A turma da Petrobras; os assassinatos de Santo André e de Campinas! O de Campinas é a própria esposa do morto que faz a acusação - a fez aqui, na CPI. O caso de Celso Daniel, difícil de ser explicado. Só a turma da Petrobras, com os US$6 bilhões, que pediu agora, só essa turma da Petrobras merecia e merece uma CPI, a qual temos de fazer nesta Casa! É a oportunidade para se provar a ladroagem na maior empresa do Brasil e uma das maiores do mundo!

Os terroristas que acabaram com a cultura do cacau no meu Estado, levando a vassoura de bruxa para acabar com a lavoura cacaueira, deixando 200 mil desempregados. Gostaria de poupar o Senador Mercadante, mas não vou poupar o Sr. Hamilton Lacerda, seu assessor, que participou também desse dossiê.

Berzoini foi afastado da campanha, mas não o foi da Presidência. Evidentemente que será por pouco tempo. Vai ser afastado! O próprio PT de Suplicy não vai aceitar que isso continue dessa maneira.

Sr. Presidente, ao confessar o caso da Bahia, sem nenhuma dúvida, inclusive, ontem, quando fui perguntado a esse respeito, disse: “Derrotado não fala, espera”. Estou esperando, como esperei em 1986, e venci, em 1990, as eleições diretas para Governador do Estado, tendo havido a derrota, em 1986, não minha, mas do candidato Josaphat Marinho.

Portanto, Sr. Presidente, quero advertir a Nação brasileira, sobretudo, para esse segundo turno. Chamo a atenção do Nordeste, principalmente, da minha Bahia, para que impeçamos essa reeleição tão danosa para o País e coloquemos à frente do Governo um homem de bem, honrado, como é o ex-Governador Geraldo Alckmin. Desse modo, Sr. Presidente, estou convencido de que vamos ter um novo Brasil e sem roubo; um novo Brasil com um PT sério, porque também no PT há pessoas sérias, tirando os ladrões, que não são poucos.

Sr. Presidente, venho a esta tribuna, com a coragem que Deus me deu, para dizer que continuarei lutando e amando cada vez mais a Bahia, e que, em breve, V. Exªs verão o desastre que será o governo baiano e a volta triunfal do “carlismo” na Bahia. O “carlismo” é uma legenda que não se apaga, queiram ou não os cronistas políticos. Ela existe porque o povo quer! E quando o povo quer, pode tudo.

O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - Permite V. Exª um aparte?

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES (PFL - BA) - V. Exª solicita-me um aparte?

Com prazer.

O SR. PRESIDENTE (Romeu Tuma. PFL - SP) - Senador, o tempo de V. Exª já se esgotou por duas vezes.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES (PFL - BA) - O Senador Eduardo Suplicy tem direito a um aparte.

O SR. PRESIDENTE (Romeu Tuma. PFL - SP) - Peço a V. Exª, Senador Eduardo Suplicy, que seja breve, porque, da última vez, V. Exª gastou dez minutos em seu aparte.

O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - Senador Antonio Carlos, em algumas ocasiões, vi, por parte de V. Exª, sobretudo no primeiro ano do mandato do Presidente Lula, atitudes de muito respeito e carinho para com o Presidente.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES (PFL - BA) - Carinho é exagero.

O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - Nos últimos tempos, observei que V. Exª passou das palavras assertivas e críticas para a adjetivação que, muitas vezes, beirava a ofensa. Cheguei até a conversar com V. Exª acerca de alguns episódios, dizendo-lhe: “Olha, avalio que será melhor ouvido se usar mais a forma carinhosa, construtiva, respeitosa”. Inclusive fiquei pensando que, em algumas situações, quando nós, políticos, passamos da crítica veemente para a ofensa, muitas vezes, acabamos perdendo com isso. V. Exª conheceu tão bem o Presidente da Constituinte, Ulysses Guimarães, que costumava dizer algo com bastante sabedoria: “Precisamos ter atitudes com nossos adversários que nos permita sempre continuarmos a dialogar com eles”. Às vezes, o uso de palavras tão ofensivas acaba atrapalhando essa relação, inclusive fazendo com que o povo não aprove tais atitudes. Apenas coloco isso para a reflexão de V. Exª. Será que o exagero na forma não contribuiu para que houvesse esse resultado? Falo isso como uma pessoa que tem por V. Exª respeito e estima, a ponto de o próprio Presidente Lula, em algumas ocasiões, como em comício recente, comentando positivamente sobre minha atuação, disse-me: “Olha, às vezes, acho que você deveria ser mais duro com nossos adversários. Mas esse é o seu jeito. O seu jeito é esse mesmo de estar dialogando.” É o meu jeito mesmo! Talvez eu tenha aprendido com o meu pai que sempre é melhor falar bem das pessoas do que criticá-las, porque isso faria o bem. Mas, aqui, pondero: será que não foi o exagero na ofensa que dificultou, não apenas para que o Presidente pudesse lhe ouvir melhor e que o povo também pudesse lhe dar maior apoio? Quero também dizer que, inclusive já expus isso ao Senador José Jorge, solicitei da direção nacional e estadual do Partido dos Trabalhadores o esclarecimento desses episódios relativos ao dossiê, e que isso possa se dar ainda nesta semana. Não quero me estender mais. Obrigado.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES (PFL - BA) - Se V. Exª tem um diálogo difícil com o Presidente e com o seu Partido, como é que eu posso dialogar com esse grupo do seu Partido, que não é o seu, que é o grupo daqueles ladravazes que tanto infelicitam a Nação e o próprio Presidente da República? Eu não posso! É diferente. Veja V. Exª que, mesmo com o seu estilo, V. Exª sempre foi um homem - eu assisti isso e dou este testemunho - de uma popularidade imensa em São Paulo! Entretanto, dessa vez, o seu adversário obteve 43% da votação. Seria por causa do seu estilo? Não!

O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - Eu obtive 48%.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES (PFL - BA) - Seria pela sua coragem de dizer ao Lula as verdades? Alguma coisa aconteceu, porque Guilherme Afif Domingos, embora seja um grande nome, teve uma votação que surpreendeu o Brasil e, mais ainda, maior do que a do seu candidato ao Governo, Senador Aloizio Mercadante, a quem respeito.

De modo que V. Exª veja que o problema de estilo é próprio de cada um. Agora, não se pode colocar uma venda para que não se enxerguem as roubalheiras tão claras, tão evidentes que estão existindo no Brasil. Elas são tão claras que V. Exª pede e exige esclarecimento do seu partido.

Portanto, veja V. Exª, hoje estou com minha tese e V. Exª com sua tese, apenas com estilos diferentes. V. Exª pensa exatamente como eu, mas diz de uma maneira mais branda. Talvez V. Exª esteja certo na maneira de dizer, mas eu estou certo no que eu digo. Do Governo Lula chega! Cansou! Vai sair no dia 29 deste mês. Nós vamos ter um novo Presidente, que será Geraldo Alckmin.

Muito obrigado, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 04/10/2006 - Página 30116