Discurso durante a 167ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Reafirma confiança no Instituto de Pesquisa Datafolha. Denuncia terrorismo político de Lula, que vem arquitetando mentiras com propósito de prejudicar a candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência. (como Líder)

Autor
Arthur Virgílio (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/AM)
Nome completo: Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro Neto
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
ELEIÇÕES.:
  • Reafirma confiança no Instituto de Pesquisa Datafolha. Denuncia terrorismo político de Lula, que vem arquitetando mentiras com propósito de prejudicar a candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência. (como Líder)
Aparteantes
José Jorge.
Publicação
Publicação no DSF de 12/10/2006 - Página 30826
Assunto
Outros > ELEIÇÕES.
Indexação
  • DEFESA, COMPETENCIA, INDEPENDENCIA, INSTITUIÇÃO DE PESQUISA, JORNAL, FOLHA DE S.PAULO, ESTADO DE SÃO PAULO (SP), COMENTARIO, INJUSTIÇA, DIVULGAÇÃO, PRESIDENTE DA REPUBLICA, MEIOS DE COMUNICAÇÃO, FAVORECIMENTO, REELEIÇÃO, ANUNCIO, APRESENTAÇÃO, PROPOSTA, REFORMULAÇÃO, LEGISLAÇÃO ELEITORAL.
  • QUESTIONAMENTO, VERACIDADE, DOCUMENTO, RECEBIMENTO, SERVIDOR, CAIXA ECONOMICA FEDERAL (CEF), BANCO DO BRASIL, DIVULGAÇÃO, INFORMAÇÃO, PROGRAMA DE GOVERNO, CANDIDATO, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA (PSDB), APOIO, PRIVATIZAÇÃO, BANCO OFICIAL, REPASSE, RESPONSABILIDADE, BANCO PARTICULAR, REPUDIO, ORADOR, TENTATIVA, MANIPULAÇÃO, ELEIÇÕES, SOLICITAÇÃO, TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL (TSE), INVESTIGAÇÃO.
  • LEITURA, CARTA, CRIANÇA, APOIO, CANDIDATO, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA (PSDB).

            O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, não há o que se discutir quanto à credibilidade do instituto de pesquisas Datafolha, seja pelo seu know-how, pelo seu preparo técnico, seja pela sua indiscutível seriedade, partindo-se do princípio de que o Datafolha não trabalha para candidatos, mas para o jornal Folha de S.Paulo, e, portanto, apresenta uma taxa de independência, a meu ver, maior do que outros institutos.

            Agora vejam: o que justificaria o resultado? Não quero discuti-lo, embora seja discrepante do acompanhamento de tracking telefônico feito pelo candidato Geraldo Alckmin, que deu certinho no primeiro turno da eleição. Justifica o resultado a falta do programa de rádio e TV. Se é inconstitucional se proibir pesquisas às vésperas das eleições, eu proporei, Senador Mão Santa, que incorporemos em lei a idéia de também a campanha de rádio e televisão não se interromper. Ela vai até o último dia do primeiro turno, depois ela emenda, logo no primeiro dia, do segundo turno.

            Muito bem: o Presidente Lula tem o recall maior do que o do candidato Geraldo Alckmin e, como Presidente, até por isso, disputando eleição no cargo, conforme é preceito da Lei Constitucional brasileira, ele tem, evidentemente, maior presença, Srª Presidente, na mídia. Então, mais recall, mais presença na mídia, ausência do candidato de Oposição na televisão, a televisão está suspensa para ele, só volta agora amanhã, se não me engano, e algo de extrema gravidade: este terrorismo envolvendo o Bolsa-Família para todos os pobres deste País, dizendo que Alckmin acabará com o Bolsa-Família; o terrorismo dizendo que Alckmin privatizará o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, a Petrobras, os Correios e Telégrafos; o terrorismo, no meu Estado - sei como foi duro se fazer campanha nessas condições, dizendo que a vitória de Alckmin significaria o fim da Zona Franca de Manaus, quando é o Governo Lula que tem uma medida provisória pronta -, retirando a perspectiva de se produzir TVs digitais no meu Estado.

            Mas leio, Srªs e Srs. Senadores, algo de enorme gravidade. O Sr. João Batista Freire Viegas, da Paraíba, é um companheiro de Partido que me manda os nomes de pessoas, de funcionários da Caixa Econômica que receberam, isso, sim, uma verdadeira manifestação de terrorismo, Senador Mão Santa. Eu vou ler o que diz:

Bancários da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.

Seguem informações que fazem parte do plano de Governo do PSDB/PFL, que está sendo desenvolvido na Fundação Teotônio Vilela [para começar, Srª Presidenta, não é Fundação Teotônio Vilela, é Instituto Teotônio Vilela] e grupo de estudos do ex-Ministro Bacha.

             

            É algo frágil e mentiroso já de início. Mas diz o textinho: “Informações essas facilmente confirmáveis, pois não são segredo”.

            Aí veja, Senador Mão Santa, o que estão dizendo que Alckmin fará se for eleito Presidente da República: “Entre os primeiros atos de choque de gestão do Sr. Geraldo Alckmin, logo após a posse, o Banco do Brasil é encaminhado para venda das ações ainda sob controle da União”.

            É uma gente que mostrou que talvez seja capaz de matar - morreu muita gente ali, em Santo André - e mostrou que é capaz de roubar. Faz qualquer coisa para ficar no poder. Diz essa mesma gente mentirosa: “A Caixa não é privatizada, mas, sim, totalmente desmontada”.

            E olha o que saiu da cabeça desses terroristas. Dizem que o FGTS seria pulverizado entre bancos particulares, remunerados com tarifas para tanto.

            Aí dizem os terroristas, certamente do PT: “Seguro-desemprego, PIS, crédito educativo etc. voltam para o Ministério do Trabalho e são também pulverizados na rede bancária”.

            Continuam os terroristas do PT, essa gente da “boquinha”, que não quer largar os cargos de jeito nenhum e que está, portanto, enfeando uma eleição:

Contratos habitacionais e comerciais são repassados à EMGEA, com administração em 2/3 pólos nacionais... [ainda por cima, escrevem mal. Estou começando a achar que isso foi escrito pelo Lula, porque está muito mal escrito] ... pólos nacionais, recebimento de prestações, renegociações etc. desenvolvidas via Internet; correspondentes bancários e bancos privados que se interessarem em trabalhar sobre tarifa.

            Dizem ainda os terroristas: “Os recursos da União e do FGTS para concessão de empréstimos habitacionais são repassados aos bancos particulares, Cohabs e cooperativas de mutuários”.

            Prosseguem os terroristas deste Governo: “A rede de agências é alienada em concorrência, com possível inclusão nos pacotes de atribuições da rede bancária privada que assumir os diversos serviços acima”.

            Continuam os terroristas, no seu textinho:

Considera-se que as atividades de controle de FGTS, políticas federais de habitação, FCVS etc, todas centralizadas em secretarias nacionais sediadas em Brasília, absorverão, no máximo, cinco mil empregados da extinta da Caixa Econômica Federal.

            Estão mentindo! Algo cruel! Estão fazendo terrorismo, inclusive infernizando a vida dos funcionários da Caixa Econômica Federal, dos funcionários do Banco do Brasil, dos servidores da Petrobras, dos servidores dos Correios e das pessoas que dependem - e o meu povo depende - fundamentalmente do bom funcionamento da chamada Zona Franca de Manaus.

            Continua, então, o textinho, em que, agora, os terroristas estão se fazendo de vítima: “O texto reproduzido acima demonstra, sem a menor dúvida, que somos nós os corporativistas economiários e nossa empresa, a corrupta e ineficiente Caixa [....]”, como se em algum momento Alckmin tivesse se referido a funcionários da Caixa como corruptos ou como corporativistas, ou à Caixa como ineficiente. Ela se torna ineficiente quando eles vão lá para quebrar o sigilo do caseiro Francenildo, mas ela pode ser muito eficiente em um Governo decente. E será muito eficiente no Governo decente de Geraldo Alckmin.

            Continuam eles, tentando se fazer de vítimas, uma coisa ridícula, dizendo:

O texto acima apenas reflete o pensamento daquelas pessoas que estão participando ativamente no ‘pensar’ o novo Brasil que o liberalismo em seu estado puro, personificado em pessoas como Geraldo Alckmin [até citam o meu nome], Bornhausen, Arthur Virgílio, etc, sonham implantar no Brasil.

Apenas se pede que cada colega economiário(a) pare e pense em como ele(a) e sua família se enquadram nesse sonho.

Talvez esse sonho seja ganhar o direito ao seguro-desemprego, pago através do banco.

            Um texto apócrifo, ridículo, que, a meu ver, merece providências por parte, Senador José Jorge, concordo com V. Exª, da coligação, que tem a honra de ter V. Exª como candidato à Vice-Presidência da República. Um texto que mostra com clareza como estão trabalhando e até menoscabando a inteligência de economiários, de petroleiros, de bancários do Banco do Brasil e de funcionários dos Correios. Como estão menoscabando a inteligência dessas pessoas, é necessário que se investigue, com base nesse documento, para valer, na Justiça Eleitoral, com vistas a se impedir que tentem turvar o resultado de uma eleição, que, necessariamente, será de resultados apertados, com medidas desse jaez.

            O Sr. José Jorge (PFL - PE) - Permite-me V. Exª um aparte?

            O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM) - Apenas para lembrar - e antes de conceder o aparte a V. Exª -, saliento que aqui realcei a credibilidade do Datafolha. Não se tem de ficar discutindo pesquisa. Se o referido instituto acertou ou errou, é outra história. O tracking de Geraldo Alckmin dá outro resultado, mas confio cegamente no Datafolha, que pode errar ou acertar, mas o faz de boa-fé.

            Mas estamos sem programa de televisão. A não ser que eu vá procurar alterar a lei. Se é inconstitucional, a pretexto de proteger o direito de informação, proibir pesquisas às vésperas de eleição, quero tornar constitucional que as televisões e as rádios sejam abertas até o momento último, o dia anterior ao pleito, e logo reabertas no primeiro momento após o segundo turno. Minha assessoria já está atenta para providenciar essa proposta de reforma legal.

            Pode explicar também o resultado, uma pequena variação favorável ao Presidente Lula, além do recall maior que ele tem sobre Alckmin, o fato de este não ter televisão e rádio e Lula deter, até por ser Presidente no exercício do cargo, um espaço maior na mídia.

            Então, comecei a dedicar-me ao terrorismo. Refiro-me ao terrorismo feito na minha terra segundo o qual a Zona Franca de Manaus acabará se Alckmin vencer as eleições. Trata-se também de terrorismo abjeto e puro dizer aos mais pobres que o Bolsa-Família seria extinto por Geraldo Alckmin. Isso é criminoso. Estão fazendo mal à parte psicológica de pessoas humildes neste País.

            Referi-me, ainda, ao terrorismo dessa tal privatização. Agora, tenho um documento. Estou com noticiais de que várias entidades públicas estão usando seus e-mails para fazer esse terrorismo. Esse fato terá de gerar um inquérito e poderá acarretar uma CPI, resultando em punição para valer.

            Concedo o aparte a V. Exª, Senador José Jorge.

            O Sr. José Jorge (PFL - PE) - Senador Arthur Virgílio, é exatamente para concordar com o que V. Exª está dizendo, porque eu acho que não cabe ao Presidente Lula, como ele tem feito, incentivar esse tipo de ação. Numa campanha eleitoral, cabe a cada candidato dizer o que ele quer fazer. Cada um diz o que quer fazer e critica o que o outro diz que quer fazer. O Presidente Lula está incentivando e essas pessoas estão dizendo é dizer o que o outro candidato vai fazer. Ora, isso não cabe a um candidato. Amanhã, sou candidato, suponhamos, a governador de um Estado, e aí vou dizer: “Não, o candidato Fulano, se for eleito, vai botar uma bomba atômica aqui no nosso Estado”. Quer dizer, isso não é campanha política. Os horários eleitorais gratuitos, a possibilidade de fazer comício, a possibilidade de publicar panfletos, a possibilidade de usar a Internet, tudo isso é feito para esclarecer. Então, eu esclareço no momento que digo o que vou fazer e no momento em que critico o que o outro disse que vai fazer. Agora, eu dizer o que o outro vai fazer é terrorismo, acho que não há outra expressão que não seja terrorismo. Isso é grave, a Justiça Eleitoral tem de participar desse processo, proibir esse tipo de ação. Qualquer ação que diga o que o outro vai fazer é proibido. Quem tem de dizer o que vai fazer é cada candidato. Portanto, acho que V. Exª tem razão. Nossas assessorias jurídicas têm de, ao mesmo tempo, já que teremos, a partir de amanhã, programas eleitorais, esclarecer isso. Mas, de qualquer maneira, esse não é o caminho para que se possa ganhar uma eleição com honestidade. Para mim, isso é jogo sujo. É equivalente a comprar dossiê, é equivalente a andar com R$1,75 milhão em dinheiro. Normalmente, a Oposição é a acusada, em qualquer lugar, de baixar o nível da eleição. Nesta eleição, quem está baixando o nível é o Governo: baixou com o dossiê, com o dinheiro sem origem e, agora, com esse terrorismo em relação a ações que dizem que o nosso candidato vai fazer, que nem estão no seu programa, nem nas suas idéias.

            O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM) - V. Exª tem razão. E digo, Senador José Jorge, que é até lícito que eu, por exemplo, possa imaginar - e, portanto, tenho o direito de expressar o que estaria imaginando - o que possa vir a acontecer em um eventual segundo Governo do Presidente Lula. Espero mais corrupção; um Presidente mais desmoralizado, mais fraco; mais atitudes como esta, do Berzoini, de comprar dossiês; mais intrigas; mais ineficiência administrativa. Isso tudo é um direito meu, tenho o direito de dizer isso.

            O que não poderia fazer era inventar, por exemplo... Eles confundem Fundação com Instituto Teotônio Vilela. E estou dizendo aqui aos terroristas que o nome certo, até para mentirem melhor, é Instituto Teotônio Vilela, e não Fundação Teotônio Vilela. O que os terroristas não podem fazer - isto é terrorismo - é usar o órgão de formulação política do PSDB e dar um programa com uma redação a la Lula - um programa como acabado - como sendo um programa nosso, ou seja, dizendo o que se vai fazer com o FGTS. Aí estão saindo da especulação... E eles têm o direito de especular, de dizer que o nosso Governo pode ser ineficiente, de achar que o nosso Governo vai ser assim ou assado; o que não têm é o direito de dizer, com detalhes mentirosos que nasceram da cabeça deles, o que seria a proposta do Governo do PSDB para a Caixa Econômica.

            É por isso que entendo mesmo que V. Exª tem razão e que isso deve ser levado ao conhecimento do Tribunal Superior Eleitoral, até porque é a lisura do processo que está em jogo.

            V. Exª tem razão: compra-se dossiê hoje; mente-se hoje também; de ontem temos o passivo de oito mortes em Santo André. O que essa gente não faz para ficar no poder? O que não faz para ficar no poder? E pergunto: que poder é esse? E que coisa tão boa atrai essa gente no poder, quando sabemos que o exercício do poder em si só é uma coisa chata e que deveria fazer as pessoas saudáveis aceitarem por um tempo e se afastarem dele, na maior parte das suas vidas? E não me refiro ao exercício da tribuna parlamentar, que é uma atividade que não envolve o uso de máquina e que, para mim, é extremamente reconfortante e confortável. Fiquei seis meses como Ministro do Presidente Fernando Henrique e, quando chegou a hora de me descompatibilizar, senti-me o homem mais feliz do mundo, porque estava na hora mesmo, estava na hora! Preparei-me para ficar seis meses; não me preparei para ficar quatro anos. E não faço a menor questão de voltar a nada parecido com aquilo. Se um dia tiver de voltar, quem sabe, vou examinar, analisar, com minha esposa e com meus filhos, se vale a pena ou não, mas saudade daquilo não tenho! Aquilo se incorporou ao meu currículo, e pronto, e acabou! Essa gente que fica rondando o poder de maneira doentia, ou tem a deformação psicológica mesmo, ou então é muita vontade de manipular cofres públicos, é muita vontade de estar com a chave do cofre nas mãos. Portanto, fico espantado, e agora já sabemos como estão agindo.

            Mas, em compensação, nem tudo é notícia ruim. Recebo aqui a notícia de uma advogada, de uma estudante do sexto período de Direito, do Rio de Janeiro, chamada Gabriela Távora, uma moça muito inteligente, que me manda uma cartinha do seu irmão de 7 anos, o Leonardo, a qual vou encaminhar ao candidato Geraldo Alckmin. Ele diz assim:

Meu nome é leonardo, tenho 7 anos, ganho mesada de 31 reais por mês quando o mês tem 31 dias e quando o mês é de 30 dias, ganho só 30 reais e queria dar esse dinheiro para ajudar o senhor [isso ele fala para o Alckmin], mas esse mês eu posso ajudar com 31 reais, porque o mês vai ter 31 dias. Sabe, não preciso desse dinheiro esse mês, então quero ajudar o senhor para ganhar do lula. Quando o senhor vem ao rio? daí eu posso dar o senhor o dinheiro porque o senhor pode estar precisando.

            Nada mais bonito que a manifestação de uma criança que é precisamente a pureza a fazer-nos acreditar que tem futuro o País. E para o Brasil ter futuro, é preciso vencer a podridão dos fazedores de dossiês, dos traficantes de influência, dos corruptos, que fazem qualquer coisa para manter-se no poder, inclusive inventar programa de governo para candidatos, visando a torcer o resultado das urnas.

            Portanto, vamos aguardar mesmo, com a serenidade que nos marca e com a firmeza que também não nos abandona; vamos aguardar as urnas manifestarem-se. E tenho plena confiança de que a vitória não será desses métodos, desses terroristas, não será dos corruptos. A vitória será do candidato Geraldo Alckmin.

            Muito obrigado, Srª Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 12/10/2006 - Página 30826