O SR. HERÁCLITO FORTES (PFL - PI. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - A rigidez com que V. Exª preside esta sessão, nunca foi vista nesta Casa. Ninguém antes ousou ser tão rígido como V. Exª.

Gostaria apenas de fazer uma proposta aos hoteleiros, que talvez fosse a parte central do meu pronunciamento - aqui vou ser mais objetivo -, mas eu a esqueci por culpa sua, Presidente, hoteleiro que é.

Eu queria propor aos hoteleiros aqui presentes, e o Eraldo sabe muito bem o porquê, que se fizesse um livro sobre gafes e saias justas nos corredores de um hotel. (Risos.) Faz-se uma seleção.

Tenho certeza, Eraldo, que teremos uma das publicações mais leves, mais curiosas e mais interessantes que já tivemos oportunidade de ver.

Sugiro até que coordene esse trabalho o Gilberto Amaral, não só pela sua experiência, mas por ter sido uma das grandes vítimas de gafes ao longo da vida nos hotéis. Há, Sr. Presidente, episódios imperdíveis como o de certo ex-Presidente da República que entrou no hotel do Eraldo todo fantasiado, mascarado, com óculos, para não ser reconhecido, mas o arqueamento característico das suas pernas fazia com que ao terceiro passo todos soubessem quem era.

Há, também, o caso do parente do nosso último orador - não vou dar o nome -, que, pelo sestro que tinha no olho, levou o gerente do hotel do Eraldo a tomar providências graves contra ele para protegê-lo, e na realidade era uma coisa totalmente diferente. Há casos tristes e casos alegres. Tenho certeza de que será uma publicação interessante.

É uma proposta que faço, Eraldo. Você, com sua dedicação e organização - peça a colaboração do Brasil inteiro -, tenho certeza, fará um bom trabalho. Esse livro vai ser maior do que o Guiness. Você pode fazer um volume por ano.

Muito obrigado, Sr. Presidente.