O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, venho à tribuna neste momento para solicitar que seja inserido nos Anais desta Casa o artigo intitulado “Antes: Família, escola, Igreja. Hoje: droga, rua e Arma”, publicado no jornal Tribuna da Imprensa em sua edição de 26 de fevereiro do corrente.

Hélio Fernandes cedeu seu espaço por um dia e transcreveu a carta que o Senador Simon enviou à Rosa Cristina, mãe do mártir João Hélio. Aqui transcrevo as palavras de Hélio:

Raras vezes tenho cedido este espaço. Poucas, sempre em momentos que considerei inesquecíveis. Agora, um desses momentos. É com a tristeza do fato e a satisfação de render homenagens a um homem como Pedro Simon que me retiro por hoje. Sabia que a dor antiga de Pedro Simon não seria ultrapassada nunca, a emoção contida nessa carta à mãe de João Hélio é a dor do homem público Pedro Simon, mas acima de tudo e além de qualquer constatação é a dor do pai. Escreve para a mãe Rosa Cristina, com o coração sangrando do pai Pedro Simon que revive ou reescreve, obrigatoriamente, para encorajar Rosa Cristina, com a coragem que jamais o abandonou.

Sr. Presidente, requeiro que o artigo seja considerado como parte integrante deste pronunciamento, para que fique registrado nos Anais do Senado Federal. Tocou-me a sensibilidade, como me tocou a dor, do nosso colega Pedro Simon.

Muito obrigado.

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DOCUMENTO A QUE SE REFERE O SR. SENADOR ARTHUR VIRGÍLIO EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inserido nos termos do art. 210, inciso I e § 2º, do Regimento Interno.)

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Matéria referida:

“ANTES: FAMÍLIA, ESCOLA, IGREJA. HOJE: DROGA. RUA E ARMA.”