Discurso durante a 21ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Comentários a discurso do Presidente Lula, proferido ontem no Rio de Janeiro.

Autor
Heráclito Fortes (PFL - Partido da Frente Liberal/PI)
Nome completo: Heráclito de Sousa Fortes
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
PRESIDENTE DA REPUBLICA, ATUAÇÃO. GOVERNO FEDERAL, ATUAÇÃO. POLITICA PARTIDARIA.:
  • Comentários a discurso do Presidente Lula, proferido ontem no Rio de Janeiro.
Aparteantes
Eduardo Suplicy.
Publicação
Publicação no DSF de 08/03/2007 - Página 4394
Assunto
Outros > PRESIDENTE DA REPUBLICA, ATUAÇÃO. GOVERNO FEDERAL, ATUAÇÃO. POLITICA PARTIDARIA.
Indexação
  • REPUDIO, PRONUNCIAMENTO, AUTORIA, PRESIDENTE DA REPUBLICA, VISITA, ESTADO DO RIO DE JANEIRO (RJ), FALTA, ATENÇÃO, CRISE, SEGURANÇA PUBLICA, CAPITAL DE ESTADO.
  • CRITICA, PRESIDENTE DA REPUBLICA, AUMENTO, NUMERO, MINISTERIOS, DEMORA, DEFINIÇÃO, ORGANIZAÇÃO, TITULAR, CRITERIOS, POLITICA PARTIDARIA.
  • QUESTIONAMENTO, CONDUTA, DIRETOR, ASSUNTOS INTERNACIONAIS, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT), INTERFERENCIA, OPINIÃO, GOVERNO, VISITA, PRESIDENTE DE REPUBLICA ESTRANGEIRA, PAIS ESTRANGEIRO, ESTADOS UNIDOS DA AMERICA (EUA), BRASIL.
  • IMPORTANCIA, REALIZAÇÃO, GOVERNO BRASILEIRO, ACORDO, EXPORTAÇÃO, ALCOOL, PAIS ESTRANGEIRO, ESTADOS UNIDOS DA AMERICA (EUA), AMPLIAÇÃO, CRESCIMENTO, ECONOMIA NACIONAL.
  • REGISTRO, INCOERENCIA, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT), PROTESTO, GOVERNO BRASILEIRO, RECEPÇÃO, PRESIDENTE DE REPUBLICA ESTRANGEIRA, PAIS ESTRANGEIRO, ESTADOS UNIDOS DA AMERICA (EUA).
  • NECESSIDADE, GOVERNO, VALORIZAÇÃO, IMPRENSA, ELOGIO, EFICACIA, ATUAÇÃO, DIPLOMATA, ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU), DEBATE, IMPORTANCIA, UTILIZAÇÃO, ALCOOL, SUBSTITUIÇÃO, GASOLINA.

O SR. HERÁCLITO FORTES (PFL - PI. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, ai de quem neste País subestimar o Presidente Lula.

Esse episódio do Presidente Lula, agora enganando o PMDB, e a gente vendo o PMDB tonto no Plenário desta Casa. As Lideranças da base do Governo fugindo das responsabilidades, deixando aqui apenas o sempre presente Tião Viana para eventuais esclarecimentos. Isso tudo mostra que o Presidente Lula é um homem, Senador João Durval, com capacidade de se equilibrar em fio de navalha. Ao que me parece, meu caro Senador Mário Couto, o Presidente acaba de resolver um problema na base ministerial, cria o Ministério do Amor, evidentemente em uma homenagem à mulher.

No seu discurso, Senador Dornelles, hoje, pela manhã, na sua cidade, o Rio de Janeiro, o Presidente Lula diz: vamos fazer o combate à hipocrisia no País. “Preservativo tem que ser doado e ensinado como usar. Sexo tem que ser feito e ensinado como fazer. Somente assim teremos um País livre de AIDs”. Sua Excelência vai adiante: “Não tem como carimbar na testa de um adolescente quando é o momento de começar a fazer sexo. Sexo é uma coisa que todo mundo gosta [ainda bem, Presidente Lula] e é uma necessidade orgânica do ser humano. Portanto, o que precisamos fazer é ensinar”. Lula também lembrou do dia de hoje: “É preciso melhorar a massa encefálica dentro do cérebro para as pessoas compreenderem melhor que as mulheres devem ser respeitadas”.

Diante do objetivo do pronunciamento, meu caro Senador Arns, o Presidente Lula parece que, por desígnio da natureza, tem a sua massa localizada em outro local do corpo.

Lamentável, Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, que o Presidente da República, falando para o Brasil inteiro, desrespeite todos nós, dizendo que fazer sexo é hipocrisia. Hipocrisia é que o Presidente está fazendo aqui.

Hipocrisia é exatamente trazer este assunto que a Igreja tanto respeita, Senador Arns, e quero ver V. Exª nessa questão, de que lado vai ficar? Do lado do Lula? A cabeça encefálica vai ficar com a base encefálica do Lula ou vai ficar com aquela Igreja da qual V. Exª tem sido tão fiel ao longo do tempo? Que violência Presidente Lula! Que violência contra as pessoas! Para que trazer um assunto desta natureza quando o Rio de Janeiro esperava que V. Exª falasse de soluções para a violência, de soluções para a mulher, a proteção para a mulher que é violentada no dia-a-dia; quer seja o seu corpo violentado ou o seu filho arrastado por quilômetros pelas ruas do Rio de Janeiro!

Presidente Lula, Vossa Excelência, eu reconheço, está numa encruzilhada. Prometeu Ministério demais para vagas de menos e está agora tendo que criá-las. Se não tivermos cuidado, Senador Durval, vamos ter mais Ministérios no Brasil daqui a alguns dias do que a velha União Soviética antes da Perestroika. É um governo desbaratado, doido, sem biruta. É um Governo sem pé nem cabeça.

Estamos aguardando a chegada nas próximas horas do Presidente George Bush. E o que vemos é o Diretor de Assuntos Internacionais do PT, Sr. Valter Pomar, que, aliás, planta discórdia nesse seu terreno fértil, debochando da viagem do Presidente dos Estados Unidos, dizendo que aqui ele não encontrará guarida para pressionar Cuba, Venezuela, Bolívia e Equador. Aliás, o Sr. Valter Pomar, sem ocupar nenhuma função oficial no Governo, é hoje um homem influente na política brasileira, na América Latina. Dá pitaco, dá ordem, é um homem poderoso, mas, não tem o direito de colocar o Presidente da República numa situação como essa.

E há mais agressões: “PT convoca militância para gritar: ‘Fora Bush!’”. Se a presença de Bush no Brasil é inconveniente, Senador Eduardo Suplicy, o Partido de V. Exª deveria ter tido a coragem de determinar ao Sr. Presidente que fizesse o cancelamento dessa viagem.

O Brasil é um país hospitaleiro, que tem por costume e tradição receber bem as pessoas. Como se pode acolher e acatar provocações dessa natureza, vindas do núcleo do governo? O Presidente da República recebe o Presidente dos Estados Unidos e seus companheiros de Partido pregam para que a militância proteste nas ruas.

A América Latina está sem rumo. Nunca vi nada igual! O Presidente da Venezuela se desloca, vai para a Argentina, território estrangeiro, para fazer protestos, como se isso resolvesse. Mas o grave disso tudo é o Sr. Pomar, Diretor de Assuntos Internacionais do Partido dos Trabalhadores, Senador Eduardo Suplicy, vir aqui pregar discórdia num momento em que o Brasil poderá ter grande proveito se a visita do Sr. Bush for um sucesso.

Evidentemente que, para que se façam acordos comerciais com os Estados Unidos, não é preciso declarar profissão de fé na maneira como se governa aquele país, mas é importante para a economia como a nossa, que cresce menos do que o Haiti, ter-se, nesse novo mercado que nasce, que é o etanol, uma possibilidade de nós crescermos mais do que o vizinho país da América Central que está em estado de guerra.

Senador Suplicy, com o maior prazer e entusiasmo, V. Exª vai falar sobre o sexo do Lula ou vai falar sobre o discurso do Pomar? Tem a palavra V. Exª.

O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - Prezado Senador Heráclito Fortes, o que eu gostaria de dizer é que tenho a confiança de que os encontros que ocorrerão tanto com o Presidente da Alemanha amanhã como com o Presidente dos Estados Unidos, do dia 08 e 09 especialmente, serão encontros muito proveitosos. Ambos os Presidentes, da Alemanha e dos Estados Unidos, têm afirmado o seu respeito e admiração pelo Presidente Lula por sua história e pelo sucesso, em muitos aspectos, daquilo que tem conseguido o Governo do Presidente Lula. Inclusive, o reconhecimento por parte desses Chefes de Estado de que a economia brasileira hoje está com um conjunto de dados macroeconômicos, que ainda hoje está sendo analisado na reunião do Copom, como poucas vezes aconteceu na história recente do País. V. Exª bem sabe que tivemos, no ano passado, uma taxa de inflação de 3,14%, em 2006, a menor registrada desde que instituído o Plano de Metas em 1999. Tivemos uma taxa de crescimento da economia de 2,9%, bem - V. Exª assinala - ainda modesta e inferior a que outros países em desenvolvimento tiveram. Eu próprio estive na China em janeiro último e verifiquei ali o que é o crescimento extraordinário de 10,7% ao ano, com taxa de inflação modesta, menor do que a nossa: 2,2%; com taxas de juros na ordem de 2,3% ao ano. Então, creio que temos de avançar. Mas as condições, hoje, de declínio do endividamento público sobre o PIB, que era de 57%, passou para 49% do endividamento externo sobre o PIB; o declínio da taxa de juros básica, que era de 19,5%, em setembro de 2005, foi declinando, passo a passo, para hoje ser de 13% e, quem sabe, amanhã, um pouco menos - espero que assim decida o Copom. Há inúmeros outros indicadores que estão a fazer com que o Presidente Lula possa, em seus encontros, inclusive com o Presidente Bush, asseverar-lhe um espírito de cooperação do Governo brasileiro para com os Estados Unidos. Ao mesmo tempo, Sua Excelência pode transmitir ao Presidente Bush que, em alguns aspectos, temos diferenças, como não termos concordado com a forma como Governo dos Estados Unidos resolveu derrubar o Presidente do Iraque, Saddam Hussein. Até hoje esse fato tem implicado ações de violência extraordinárias. Vou respeitar as palavras que o Presidente Lula emitiu sobre comportamento sexual. É uma área sobre a qual não vou transmitir a V. Exª o que poderia, eventualmente, ser objeto de um diálogo.

O SR. HERÁCLITO FORTES (PFL - PI) - Nem deve. É o único assunto que não trato com V. Exª.

O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - Sobre esse assunto poderemos, depois, conversar. Neste instante, vou restringir-me ao que falei. Muito obrigado.

O SR. HERÁCLITO FORTES (PFL - PI) - Não tratarei o assunto com respeito ao querido amigo. Creio que, nesse campo, V. Exª tem tudo para ser um PhD. Não vamos tratar desse assunto.

Quero tratar com V. Exª a questão do Etanol, a questão da vida de Bush e a ações que o Partido de V. Exª está fazendo ao convocar manifestações, passeatas. Sobre isso quero uma posição de V. Exª.

V. Exª tergiversou, foi ao Iraque, foi ao Haiti, mas não chegou ao ponto central. Aliás, é uma característica do Partido de V. Exª não assumir responsabilidades.

O Diretor de Assuntos Internacionais de seu Partido, que anda se intrometendo nas questões do País lá fora, sem sequer ter credencial para isso, vem aqui criticar e convocar a militância para trabalhar, para fazer manifestações contra a vinda de George Bush ao Brasil. O PT, se não quisesse a presença do Presidente americano, teria sido muito mais honesto se tivesse pedido o cancelamento. O Brasil só recebe quem quer, na hora que quer e quando quer. Não é justo que o Presidente lance uma mão a Deus e a outra ao Diabo. Faça o cerimonial de recebimento do Sr. Bush e mande os seus companheiros fazerem manifestação de hostilidade para ficar bem com Chávez e com Morales.

O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - Permita-me.

O SR. HERÁCLITO FORTES (PFL - PI) - Isso é inadmissível, Senador Suplicy!

O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - Permita V. Exª então que eu opine sobre isso.

O SR. HERÁCLITO FORTES (PFL - PI) - Sobre essa questão; não fale sobre outra.

O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - Minha recomendação...

O SR. HERÁCLITO FORTES (PFL - PI) - Sobre o discurso dele hoje agredindo a Igreja, quando fala sobre sexo, não vamos falar, porque não discuto com V. Exª sobre esse assunto.

O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - Minha recomendação ao Vice-Presidente de Relações Internacionais do PT, Valter Pomar, é que ele leve em consideração, como estou fazendo, que melhor será transmitir, num diálogo sincero com o Presidente George Walter Bush, o ponto de vista do Brasil sobre os aspectos em relação aos quais discordamos. Mas há outros aspectos de cooperação sobre os quais podemos tratar com sinceridade e amizade. E V. Exª sabe que esse tem sido o procedimento que eu próprio tenho tido, como, por exemplo, com o Embaixador dos Estados Unidos no Brasil. V. Exª é testemunha do diálogo sincero que tivemos com ele. V. Exª é testemunha de que quando transmiti ao Embaixador Sobel minha discordância e sugestão de que os Estados Unidos revejam a decisão de construir um muro ao sul da sua fronteira com o México e a América Latina. Mas nem por isso deixo de conversar, dialogar, fazer proposições, com o sentimento de respeito para com o povo norte-americano. Na verdade, temos que respeitar o Presidente Bush, que foi eleito pela maioria do povo e que hoje representa a Nação de 300 milhões de habitantes.

O SR. HERÁCLITO FORTES (PFL - PI) - Senador Eduardo Suplicy, não vou entrar na briga de V. Exª com as empreiteiras americanas em relação à construção desse muro. Não faz parte do meu discurso. Trata-se de economia interna americana e mexicana.

Mas V. Exª insistiu em um ponto que me leva a perguntar-lhe: V. Exª, que é um homem coerente, irá à recepção do Bush ou à manifestação convocada pelo seu Partido? Tenho certeza de que não ficará dos dois lados. Senador Eduardo Suplicy, um homem como V. Exª, que teve aquela quantidade de votos em São Paulo, irá à recepção a George Bush ou à manifestação contra a presença dele? O povo paulistano e o povo paulista querem saber.

O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - Se for convidado para dialogar com o Presidente George Walker Bush, ainda que discordando de alguns fatos... Assim como o fiz em dezembro de 2005, quando fui convidado para assistir à sua palestra no Blue Tree, um hotel de Brasília. Estive lá, assisti à palestra e conversei com ele, inclusive, sobre a sugestão - que V. Exª conhece bem - de que os Estados Unidos apoiassem o Iraque a criar uma sistemática semelhante à do Fundo Permanente do Alasca, que tão bons resultados registrou. V. Exª há de convir também que, quando foi Presidente Bill Clinton, ele enfrentou a oposição do Partido Democrata em relação à Alca, assim como hoje o Presidente George Walker Bush enfrenta a oposição dos republicanos na questão do etanol. Então, isso também é parte da democracia.

O SR. HERÁCLITO FORTES (PFL - PI) - Senador Eduardo Suplicy, V. Exª respondeu à minha indagação. Para bom entendedor, meia palavra basta. O convite depende do cerimonial. É uma questão de prestígio de V. Exª na cúpula do seu Partido. Vai depender do Marco Aurélio, que é quem manda, na verdade, nas questões externas do Palácio Planalto.

Agora, a manifestação, não. É convocação da militância. E V. Exª é militante, V. Exª é cara-pintada. A pergunta é se vai a uma coisa ou se vai a outra.

O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - Amanhã estarei aqui no Senado Federal, trabalhando.

O SR. HERÁCLITO FORTES (PFL - PI) - Está vendo? Não se faz mais petista como antigamente. Agradeço a V. Exª a resposta clara.

Mas, Sr. Presidente, eu disse isso tudo aqui, e quero concluir.

(Interrupção do som.)

O SR. HERÁCLITO FORTES (PFL - PI) - Senador Renan Calheiros, V. Exª, que tem sido um abnegado defensor deste Governo ao longo dos primeiros quatro anos...

O SR. PRESIDENTE (Renan Calheiros. PMDB - AL) - E da democracia.

O SR. HERÁCLITO FORTES (PFL - PI) - E da democracia. V. Exª deve ter o mesmo sentimento que tenho, embora Oposição. O Governo não sabe valorizar suas conquistas e não sabe, Senador Arthur Virgílio, sequer exaltar o que faz de bom pelo País.

Imaginem V. Exªs que, no domingo, o The New York Times traz uma matéria sobre a participação de diplomatas brasileiros na ONU, na discussão da questão do etanol. Primeira página do jornal The New York Times, aquele mesmo que quase teve um jornalista expulso do País por ter colocado o Presidente da República também em primeira página.

Pois bem, exalta, enaltece o Brasil, e até hoje não vi nenhum líder do PT fazer a menor referência a esse fato. Guardei de propósito, para mostrar à imprensa e ao Senado que nem o PT acredita mais nele. Nem o PT acredita mais no seu Governo, porque o The New York Times não é um jornaleco qualquer de ponta de esquina. É um dos maiores jornais do País, leitura obrigatória do Palácio do Planalto.

O Diplomata Ministro Antonio Simões representou o Brasil, e aqui estão, Senador Flexa Ribeiro, a posição e o elogio desse cáustico jornal com relação ao Brasil, elogios à posição do diplomata. E o PT não está nem aí, não se importa. O PT só está preocupado com cargos.

Mas penso, Senador Suplicy, que essa coisa está chegando ao fim. O Presidente Lula, hoje, no Rio de Janeiro, ao que me parece, assumiu um compromisso de criar o Ministério da Educação Sexual.

(Interrupção do som.)

O SR. HERÁCLITO FORTES (PFL - PI) - Acredito, evidentemente, que seja para contornar crises internas.

Só espero, Sr. Presidente, que a ciência tenha, o mais rápido possível, a capacidade de recolocar nos devidos lugares a massa encefálica do Presidente da República, porque o Brasil precisa disso.

Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 08/03/2007 - Página 4394