Discurso durante a 25ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Regozijo com a inauguração, amanhã, do canal aberto da TV Senado em Manaus e em mais duas capitais brasileiras, o Canal 57. (como Líder)

Autor
Arthur Virgílio (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/AM)
Nome completo: Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro Neto
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
TELECOMUNICAÇÃO.:
  • Regozijo com a inauguração, amanhã, do canal aberto da TV Senado em Manaus e em mais duas capitais brasileiras, o Canal 57. (como Líder)
Publicação
Publicação no DSF de 14/03/2007 - Página 5112
Assunto
Outros > TELECOMUNICAÇÃO.
Indexação
  • REGISTRO, HISTORIA, MELHORIA, QUALIDADE DE VIDA, POPULAÇÃO, ESPECIFICAÇÃO, SERINGUEIRO, POSTERIORIDADE, INAUGURAÇÃO, RADIO, REGIÃO AMAZONICA.
  • COMEMORAÇÃO, ANUNCIO, CHEGADA, EMISSORA, TELEVISÃO ABERTA, SENADO, MUNICIPIO, MANAUS (AM), ESTADO DO AMAZONAS (AM).

            O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, em 1978, um ano após a inauguração da Rádio Nacional da Amazônia, chegava à emissora, vinda de algum ponto da imensa Floresta Amazônica, singela mensagem manuscrita de um trabalhador da região. Dizia:

Dona Rita, o seringueiro morre como nasce.

Não tem como sair daqui, que só de barco pelo rio grandão.

Não sabe de nada do Brasil nem dos brasileiros.

No meu radinho de pilha, só chega a Rádio Pequim. A BBC

de Londres, a Rádio de Cuba e a Voz da América.

Por isso, Dona Rita, quero lhe dizer agora que o seringueiro está mais alegre e muito feliz de verdade! Está chegando no meu radi-

nho a Rádio Nacional da Amazônia, com voz brasileira, mas

de brasileiros. Muito obrigado de todos os seringueiros!

            A Dona Rita mencionada pelo seringueiro era produtora de um programa comunitário na Nacional da Amazônia. Ela era também aluna de um curso na Faculdade de Comunicação, e ali a carta do amazonense seringueiro foi analisada e por ela aferida a importância da informação.

            Neste momento, seguindo-se, em escala ascendente àqueles tempos do radinho de pilha do seringueiro, é a vez da televisão, com a inauguração, amanhã, do canal aberto da TV Senado em Manaus e em mais duas capitais brasileiras, o Canal 57.

            O projeto se consolida graças à visão avançada, primeiro, do Presidente José Sarney, depois, do atual Presidente do Senado, Renan Calheiros, na difusão de informações essenciais à população brasileira e em tempo real

            O Amazonas tem muito a mostrar nessa área: do sentimento bem brasileiro e caboclo do seringueiro da Grande Floresta ao pioneirismo do jornalista Phelippe Daou, de Milton de Magalhães Cordeiro e de Joaquim Margarido, que, em 1972, decidiram “enfrentar o desafio de, eletronicamente, ocupar a Amazônia”. Conseguiram-no, ali implantando essa grata realidade que é a Rede Amazônica de Televisão.

            À TV Senado, esteja certo o ilustre Presidente Renan Calheiros, está reservada relevante missão na Capital do meu Estado, fazendo chegar ao vivo as nossas sessões plenárias e de comissões, enfim, o trabalho que aqui se realiza em favor deste grande País. Será possível, a partir da inauguração, amanhã, do novo canal da TV Senado, constatar, inclusive, que aqui é o grande foro de defesa da Amazônia.

            Formulo todo o êxito à TV Senado, por que não dizer à TV Senado da Amazônia.

            Ao seu diretor, o jornalista James Gama, peço que transmita a todos os que ali trabalham pela divulgação do Senado a minha confiança, que, sei, é a de todos os Senadores.

            Termino, lembrando uma feliz coincidência: James Gama cursou a mesma Faculdade de Comunicação da UnB que, nos idos dos anos 70, teve a felicidade de sentir o verdadeiro significado da informação, aquele que motivou a carta de agradecimento do seringueiro da grande Floresta Amazônica.

            Era o que eu tinha a dizer, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 14/03/2007 - Página 5112