Discurso durante a 29ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Expectativa com a escolha do novo Ministro da Agricultura. Homenagem de pesar pelo falecimento, no último dia 5, do ex-Secretário-Geral da CNBB, Dom Ivo Lorscheiter.

Autor
Pedro Simon (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/RS)
Nome completo: Pedro Jorge Simon
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
ATUAÇÃO PARLAMENTAR. ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (RS), GOVERNO ESTADUAL. PRESIDENTE DA REPUBLICA, ATUAÇÃO. HOMENAGEM.:
  • Expectativa com a escolha do novo Ministro da Agricultura. Homenagem de pesar pelo falecimento, no último dia 5, do ex-Secretário-Geral da CNBB, Dom Ivo Lorscheiter.
Aparteantes
Eduardo Suplicy.
Publicação
Publicação no DSF de 20/03/2007 - Página 5816
Assunto
Outros > ATUAÇÃO PARLAMENTAR. ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (RS), GOVERNO ESTADUAL. PRESIDENTE DA REPUBLICA, ATUAÇÃO. HOMENAGEM.
Indexação
  • IMPORTANCIA, PRONUNCIAMENTO, FERNANDO COLLOR DE MELLO, SENADOR, ESCLARECIMENTOS, MOTIVO, IMPEACHMENT, PRESIDENTE DA REPUBLICA.
  • GRAVIDADE, GOVERNO ESTADUAL, REALIZAÇÃO, VENDA, REFINARIA, ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (RS), PREJUIZO, ECONOMIA, REGIÃO.
  • DEFESA, NECESSIDADE, VISTORIA, VIDA PUBLICA, CIDADÃO, ANTERIORIDADE, INDICAÇÃO, OCUPAÇÃO, CARGO PUBLICO, RECONHECIMENTO, ERRO, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRATICO BRASILEIRO (PMDB), REMESSA, NOME, CANDIDATO, FALTA, PRESIDENTE DA REPUBLICA, INSPEÇÃO, ESCOLHA, MINISTRO DE ESTADO, MINISTERIO DA AGRICULTURA PECUARIA E ABASTECIMENTO (MAPA).
  • HOMENAGEM POSTUMA, BISPO, SECRETARIO GERAL, CONFERENCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL (CNBB), ELOGIO, BIOGRAFIA, VIDA PUBLICA, EMPENHO, DEFESA, DIREITOS, LIBERDADE, CIDADÃO.

O SR. PEDRO SIMON (PMDB - RS. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Parlamentares, antes de abordar propriamente o assunto que me traz a esta tribuna, desejo, primeiro, comunicar aos companheiros do Senado que pretendo usar da palavra na quarta-feira - daqui, com muita gentileza, faço um aviso ao ilustre ex-Presidente Fernando Collor - para fazer a análise minha, pessoal sobre o seu brilhante e extraordinário pronunciamento que S. Exª fez desta tribuna. Felicito-o pelo pronunciamento, mas, como integrante do Senado naquela oportunidade, tenho a obrigação de falar sobre o que disse S. Exª e sobre algo de que S. Exª não falou. Creio que será muito importante vermos as duas partes chegarem às conclusões. Reconheço a importância, a seriedade e o espírito público do ilustre ex-Presidente da República Senador Fernando Collor.

Outro assunto, Sr. Presidente. Estou tentando falar com a Governadora do Rio Grande do Sul, por telefone, para fazer o meu pronunciamento sobre esse assunto muito grave, muito importante, que foi a venda da refinaria Ipiranga, grande empresa do Rio Grande do sul, que foi vendida para a Petrobras, para a Braskem e para o grupo Ultra, de São Paulo. É um assunto muito delicado, que envolve a economia do Rio Grande do Sul. Após falar com a Governadora, pretendo debatê-lo aqui.

Também digo desta tribuna, Sr. Presidente, antes de entrar no assunto de que vou tratar hoje, que estou na grande expectativa da escolha do futuro Ministro da Agricultura. Venho dizendo há muito tempo que o partido político, antes de indicar alguém para algum cargo, Presidente da República, Governador, Senador, Deputado, Prefeito, Ministro, tem obrigação de fazer a vistoria da vida pública desse cidadão, de saber quem está indicando, para não acontecerem equívocos como os que têm acontecido.

Eu era Líder do Governo Itamar Franco - há 10 anos - e indicamos para Ministro da Agricultura o Presidente da Associação Rural de Brasília, um homem público com a maior credibilidade, com uma respeitabilidade enorme. 

Não ficou três dias como Ministro da Agricultura. O cidadão, em Brasília há 10 anos, estava foragido da Justiça de Goiás, onde tinha assassinado duas pessoas, estava pronunciado e na hora de ir para o júri desapareceu. Estava em lugar incerto e não sabido, na Presidência da Federação da Agricultura aqui de Brasília.

Foi uma coisa ridícula! O Governo tem de fazer isso hoje. E os dados sobre o Ministro da Agricultura foram obtidos pela internet, quase na lista telefônica. Qualquer cidadão que acessa a TV Justiça obtém informação sobre os processos a que alguém está respondendo.

O meu Partido errou! O meu Partido errou, repito. Não podia ter mandado o nome dele. Mas, com todo respeito, mandou o dele e de mais três. E o Presidente Lula errou, porque dos quatro escolheu o que não podia. Quer dizer, se o meu Partido errou, e errou gravemente, porque mandou alguém que não podia, o Presidente Lula errou mais, porque entre quatro cidadãos escolheu o que não devia.

O Sr. Heráclito Fortes (PFL - PI) - E os outros podem?

O SR. PEDRO SIMON (PMDB - RS) - Creio que sim, pelo menos não houve nada até agora.

Então, que bom que isso aconteceu antes!

V. Exªs se lembram, no Governo do PT também - parece-me que foi Piauí - foi indicado para integrar um setor alguém que era acusado de ser informante da CIA - mentira; era informante da ditadura aqui do Brasil. Ele foi indicado para um cargo da maior importância.

E vem um padre lá do Piauí que tinha sofrido tortura por causa dele, havia sido torturado por causa desse cidadão e o Governo voltou atrás. Quarenta e oito horas depois, o Governo teve a categoria de voltar atrás. O que não precisava, porque já estava na imprensa. Por isso que digo que dessa vez foi muito bom. Pelo menos ele caiu fora antes do que devia. Meus cumprimentos.

Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, o Brasil perdeu no último dia 05, a presença física de Dom Ivo Lorscheiter. Dom Ivo era um daqueles homens de quem até a História vai sentir saudades. Daqueles seres humanos que são imortais pela obra que fica, ao mesmo tempo em que parecem ainda mais imortais pela falta que fazem. Daqueles que não se contentam somente em viver a história, nem tampouco em contá-la. Dom Ivo é daqueles que fazem a história. Do seu tempo, pelo destemor; e do tempo que há de vir, pelos exemplos que deixa.

Eu, às vezes, fico me perguntando por que Deus retira do front os seus melhores soldados tão precocemente. Afinal, guerreiros da fé e da esperança como Dom Ivo, em um mundo com tanta barbárie, serão sempre mortes prematuras. É que não importa a idade. Esses guerreiros mantêm constante a garra de recém-convocados.

Será que Deus, na Sua infinita sabedoria, antevê que, na história do Brasil, não haverá mais necessidade de enfrentar outros coturnos? Espero, em Deus, que seja assim! Mas, quando foi necessário alguém gritar contra a opressão, quando a voz do povo foi calada pelas baionetas, o brado de Dom Ivo abriu calabouços, emudeceu opressores, impediu outras mortes prematuras.

Presidiu e foi Secretário-Geral da CNBB por 16 anos em um dos momentos mais cruéis da história brasileira. Não se curvou jamais frente aos donos e aos inquilinos do poder. Olhou nos olhos. Denunciou masmorras. Localizou desaparecidos políticos. Quem não se lembra, por exemplo, do papel de Dom Ivo nos episódios que marcaram a nossa história política e a história da Igreja no Brasil, como o de Lilian Celiberti, seqüestrada pela repressão política, de Dom Pedro Casaldáliga, nos conflitos de terra em São Félix do Araguaia, de Dom Waldir Calheiros, em Volta Redonda, e de Dom Adriano Hipólito, também seqüestrado supostamente por agentes de segurança no Rio de Janeiro?

Todos eles, e muitos outros, receberam a demonstração da coragem de Dom Ivo Lorscheiter, quando seus atos poderiam resultar igualmente nos castigos que o regime impunha.

Quem sabe esteja, entre esses castigos, embora velado, o fato de Dom Ivo Lorscheiter jamais ter galgado os principais degraus da hierarquia da Igreja? Nunca chegou ao colégio de cardeais, embora reunisse todos os requisitos para tanto e assistisse a diversos de seus pares receberem a promoção que, como ele, tinham direito. É que Dom Ivo também não se curvou às imposições da hierarquia da própria Igreja que fossem contrárias à sua convicção de aproximar o clero do povo e, conseqüentemente, o povo de Deus. Foi um dos pilares da construção da Teologia da Libertação e das comunidades eclesiais de base, que não significavam apenas um novo olhar da Igreja sobre os seus fiéis, mas a sustentação de um movimento que culminou na redemocratização do País. É que ele não aproximou apenas a Igreja do Estado. Ele chamou o povo para participar da Igreja e do Estado. Repito, Dom Ivo não apenas aproximou a Igreja e o Estado. Dom Ivo chamou o povo para participar da Igreja e do Estado. Dom Ivo Lorscheiter era um soldado da paz. Sua arma? A justiça, a “virtude de dar a cada um aquilo que é seu”. Com essa mesma arma, que é de vida e não de morte, enfrentou generais olho no olho. Falou em nome de quem não sabia nem mesmo o nome. Segundo ele, “como ninguém mais podia, os bispos tiveram que falar...Sempre senti que o povo confiava em nossas ações e nunca tive receio... Fui aos lugares que Deus queria que eu fosse”, disse D. Ivo.

Será que Deus, na sua infinita bondade, quis uma Igreja mais perto do povo, e fez de Dom Ivo um soldado na luta contra a desigualdade, a exclusão, a fome e a miséria? Espero, em Deus, que seja assim! Dom Ivo Lorscheiter sempre dizia que todos nós fomos convocados a ir pelo mundo para sermos os grandes protagonistas da esperança. Foi assim quando pregou o ser no lugar do ter. Quando lutou pela melhor distribuição de todos os recursos, onde Deus, bondoso, desenhou um país à semelhança de seu próprio projeto de criação. O maior rio, a maior floresta, os minerais mais estratégicos, o solo mais benfazejo, o clima mais ameno. Mas, apesar de tamanha riqueza natural, um povo sofrido, grande parte miserável e faminto.

Dom Ivo lutou pela reforma agrária, pela criação de empregos, pela melhor distribuição da renda. Criou o Projeto Esperança, onde o cooperativismo é muito mais que uma estratégia de trabalho: é uma forma de luta solidária. Dom Ivo gostava de repetir um provérbio, que dizia ser africano, portanto de um dos lugares mais pobres do Planeta, segundo o qual “muita gente pequena, em lugares pequenos, fazendo coisas pequenas, mudará a face da Terra”. Repito o pregão de Dom Ivo: “muita gente pequena, em lugares pequenos, fazendo coisas pequenas, mudará a face da Terra”. Não é à toa que Dom Ivo é chamado, por onde passou nos seus projetos solidários, de “Gigante da Esperança”.

Será que Deus, apesar da sua infinita misericórdia, cansou-se de seu projeto terreno, tamanhas as mazelas causadas pelo homem e decidiu chamar de volta os seus melhores soldados? Espero, em Deus, que não seja assim! Dom Ivo pregava um Deus muito próximo dos homens. Mas a recíproca não tem sido, principalmente nos últimos tempos, verdadeira. O homem se distanciou do projeto divino. Guerras, pela ganância pelo poder e pelo nada. Banalização da vida. Miséria onde grassa a opulência. Dor, opressão, discriminação, torre de Babel. Dom Ivo foi um semeador da concórdia, do diálogo entre diferentes, não importava a convicção política, a raça, a religião ou o credo.

Será que Deus, na sua infinita sapiência, decidiu que esse é o melhor momento para que nós mesmos, mortais, possamos resgatar os valores perdidos nesses tempos de falta de humanidade, de compaixão e de amor ao próximo? Se for assim, ainda espero muito em Deus! É nessas horas que homens, mortais, como Dom Ivo, fazem falta! Mas é nessas mesmas horas que a imortalidade de Dom Ivo nos orienta! Pelos seus exemplos, era um pai. Pelos seus ensinamentos, um mestre. Pela obra, um pastor. Ele encarnava, portanto, o tripé que venho defendendo como fundamental para a mudança de valores que a realidade brasileira tanto nos reclama nos dias de hoje: a família, a escola e a igreja. A família, o pai; a escola, o mestre; a igreja, o pastor.

Fico imaginando que, na porta de entrada do paraíso celestial, as honras da casa foram feitas por Dom Hélder Câmara. Companheiro de fé da esperança e da luta. Credores de um Brasil democrático. Imagino também o que eles ainda devem estar conversando sobre o novo mundo de hoje. O Brasil, em particular. É evidente que eles não ficaram sozinhos por muito tempo. O Darcy Ribeiro, por exemplo, não perderia a chance de participar dessa conversa, nem outros imortais, como o Ulysses Guimarães, Teotônio, o Tancredo, o Brizola, o Barbosa Lima Sobrinho, o Raimundo Faoro, o Miguel Arraes, o Alberto Pasqualini e tantos mais. Daí é que tomo consciência do quanto perdemos em termos de referência positiva nesses nossos tempos e o quanto essas referências nos fazem falta neste mundo de mortais. Todos partiram precocemente. A obra que eles iniciaram persiste inacabada. E nós, parece, fomos contaminados pela inércia, uma espécie de septicemia, que ataca todas as defesas do organismo social. É por isso que são interrompidos, mais precoces ainda, os sonhos de tantos brasileirinhos, como os do João Hélio, os da Joilma, os da Maria Fernanda, os da Alana e os dos milhares de outros inocentes, conhecidos ou anônimos, vítimas da barbárie das balas perdidas ou miradas.

Dom Ivo. Acho que, como mortal que viveu entre nós, poderíamos continuar chamando-o assim. Na imortalidade, santo Ivo. Afinal, santos são aqueles que têm o céu como recompensa de suas virtudes. E elas não lhe faltaram. Quem sabe, assim, possamos devolver-lhe, mesmo que simbolicamente, os degraus da Igreja que não lhe permitiram galgar, exatamente pela sua coerência. Ou, quem sabe, pela maior de suas virtudes: a humildade. Como Dom Ivo, nosso reconhecimento por tudo que fez. Como santo Ivo, nossas orações para que nos proteja e nos inspire.

O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - V. Exª me permite um aparte, Senador Pedro Simon?

O SR. PEDRO SIMON (PMDB - RS) - Pois não.

O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - Quero solidarizar-me com...

(O Sr. Presidente faz soar a campainha.)

O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - ... a manifestação tão bonita que V. Exª faz sobre Dom Ivo Lorscheiter, que foi Secretário-Geral e Presidente da CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - e que constitui, para todos nós, brasileiros, um exemplo formidável de dedicação aos objetivos de democracia, de solidariedade, dos valores do cristianismo, colocados em prática na sua extraordinária vida. E V. Exª nos trouxe um depoimento de quem o conheceu de perto, na sua convivência com ele, no Rio Grande do Sul também, o que torna muito mais rico e valoroso seu depoimento. E, se V. Exª, no seu diálogo, perguntou a Deus se estaria chamando, por alguma razão, pessoas de tamanho valor como Dom Ivo Lorscheiter, esteja certo, Senador Pedro Simon, de que o exemplo dado por ele repercutido nas suas palavras, ficará para sempre vivo entre todos nós, inclusive graças às suas palavras. Na semana passada, fui um dos que apresentei requerimento, junto com V. Exª e os Senadores do Rio Grande do Sul em homenagem a Dom Ivo Lorscheiter. Que bom que V. Exª tenha pronunciado hoje essas palavras! Permita-me ainda, no que diz respeito às observações do início do seu pronunciamento hoje, quando mencionou a sua preocupação na escolha do Ministro da Agricultura, transmitir um diálogo que tive, há cerca de três semanas, com um senhor que me telefonou muito preocupado com a escolha do futuro Ministro da Agricultura pelo Presidente Lula. Dizia-me o Sr. Flávio de Carvalho Pinto Viegas, Presidente da Associtrus: “Por favor, transmita ao Presidente a importância de escolher um Ministro da Agricultura que possa ser tão bom para a agricultura como foram pessoas como Roberto Rodrigues e Luís Carlos Guedes Pinto, que tão bem se distinguiram à frente do Ministério”. Estava ele preocupado com possível escolha que não fosse tão boa e eu transmiti a ele: “Olha, eu gostaria de lhe dizer que tenho por norma não fazer indicações de Ministros ao Executivo. Tenho por norma não fazer indicação de pessoas na administração pública ou privada”.

O SR. PEDRO SIMON (PMDB - RS) - E o Presidente não tem como norma consultar V. Exª. Pergunta a outros, mas infelizmente não a V. Exª.

O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - Mas se alguém me pergunta a respeito de V. Exª, se o Presidente um dia o fizer eu, claro, darei o meu testemunho. Se me perguntasse a seu respeito, Senador Pedro Simon, eu diria nota 10.

O SR. PEDRO SIMON (PMDB - RS) - A recíproca tem sido verdadeira da minha parte.

O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - De maneira que eu espero que suas palavras de preocupação sobre a escolha do Ministro da Agricultura tenham sentido como desta pessoa, responsável por um segmento da agricultura brasileira. Que possa o Presidente Lula fazer uma sábia escolha, à altura da expectativa de todos que trabalham na agricultura, inclusive de uma pessoa como V. Exª, que já exerceu, e com brilhantismo, o Ministério da Agricultura.

 O SR. PEDRO SIMON (PMDB - RS) - Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Cícero Lucena. PSDB - PB) - Senador Pedro Simon, precisamos prorrogar esta sessão por mais 30 minutos para que possamos ter a conclusão do seu discurso e dos demais Senadores.

O SR. PEDRO SIMON (PMDB - RS) - Sr. Presidente, concluo rápido para que o Senador Mão Santa possa falar mais à vontade.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 20/03/2007 - Página 5816