O SR. EDUARDO AZEREDO (PSDB - MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, ainda sobre esse assunto que o Senador Romero Jucá aborda, realmente reconhecemos que existem abusos nessa questão de pessoas jurídicas que são, na verdade, pessoas físicas. O difícil é acreditar que o Governo vá, realmente, cumprir o que manda, se o projeto que vai mandar para cá vai, realmente, chegar a uma solução.

De maneira que, mais uma vez, Senador Romero Jucá, teremos de aguardar para poder confiar de maneira positiva.

Mas quero também, Sr. Presidente, dar aqui minha palavra em relação à questão da Síndrome de Down, porque estaremos homenageando todas as pessoas portadoras dessa síndrome amanhã, dentro de uma visão inclusiva, uma visão de valorização e de exemplo para que todo o Brasil possa seguir, para que possa ter, naquelas empresas que oferecem emprego a pessoas que têm Síndrome de Down, um exemplo, que possa ter um exemplo no que o Senado Federal faz, sob a Liderança de V. Exª, com providências inclusivas, específicas para que o Senado seja uma Casa que vença as barreiras. Que isso também sirva de exemplo para todo o País. De maneira que, assim como o Senador Flávio Arns, quero também me congratular com V. Exª pelo apoio que tem dado a esse movimento e a todas as providências que buscamos do ponto de vista parlamentar.

E, por último, Sr. Presidente, quero abordar ainda a questão do chamado apagão aéreo. Acho que já está na hora de haver uma solução definitiva. Na verdade, esse apagão aéreo é uma greve que tem acontecido, e sob o olhar complacente das autoridades brasileiras. É uma greve que se desenrola já há mais de seis meses sem uma solução, sem providências efetivas.

Vimos, nesta semana, a Argentina tendo problema parecido e comprando ou alugando rapidamente um quinto radar para poder vasculhar, rastrear todo o seu espaço aéreo.

E aqui no Brasil, não, essa questão está se repetindo a cada dia, a cada mês, a cada semana, desde outubro, quando começamos a ter esse problema que prejudica sobremaneira o turismo, mas especialmente as pessoas que precisam usar avião, seja para questões de saúde, seja para compromissos profissionais. Dessa maneira, não há mais explicação para a inércia do Governo em relação a essa greve dos controladores de tráfego.