Discurso durante a 38ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Homenagem ao Marechal Cândido Rondon pelo transcurso do centenário da constituição do grupo de trabalho destinado a construir a primeira linha telegráfica da Região Amazônica, conhecido como "Comissão Rondon".

Autor
Jayme Campos (PFL - Partido da Frente Liberal/MT)
Nome completo: Jayme Veríssimo de Campos
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Homenagem ao Marechal Cândido Rondon pelo transcurso do centenário da constituição do grupo de trabalho destinado a construir a primeira linha telegráfica da Região Amazônica, conhecido como "Comissão Rondon".
Publicação
Publicação no DSF de 30/03/2007 - Página 7906
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • APOIO, JOSE AGRIPINO, SENADOR, HOMENAGEM POSTUMA, ARTHUR VIRGILIO, EX SENADOR, PAI.
  • SOLICITAÇÃO, SENADO, REALIZAÇÃO, SESSÃO ESPECIAL, COMEMORAÇÃO, CENTENARIO, INICIO, TRABALHO, CANDIDO MARIANO DA SILVA RONDON, MARECHAL, INTEGRAÇÃO, TELEGRAFIA, BRASIL.
  • HOMENAGEM POSTUMA, MARECHAL, MILITAR, EMPENHO, INTEGRAÇÃO, TELEGRAFIA, BRASIL, DEFESA, COMUNIDADE INDIGENA, PRESERVAÇÃO, PAZ.

O SR. JAYME CAMPOS (PFL - MT. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, com muito orgulho democrata; democrata por dentro e por fora.

Antes de iniciar a minha breve comunicação aqui, quero também me associar à fala do ilustre Líder do nosso Partido Democrata, José Agripino, que presta homenagem ao saudoso Arthur Virgílio, pai de nosso Líder e nosso grande companheiro Senador Arthur Virgílio. Associo-me e o cumprimento pela feliz e louvável iniciativa.

Sr. Presidente, há cem anos, o Brasil dava passos decisivos rumo à ocupação dos seus espaços e à integração nacional. Em 1907, o ainda Major Cândido Mariano da Silva Rondon, era nomeado chefe da comissão que construiu a linha telegráfica entre Cuiabá e Santo Antônio da Madeira, a primeira a alcançar a região amazônica.

           Posteriormente, por sua bravura, a jornada foi batizada de “Comissão Rondon”. Somente na primeira etapa, entre os meses de setembro e novembro de 1907, a expedição palmilhou 1.781 quilômetros entre a capital mato-grossense e o rio Juruena, preconizando o heroísmo de Rondon.

Não é exagero dizer que o Brasil aprendeu a caminhar com Rondon. Soube enxergar o interior com o olhar corajoso deste desbravador.

Celebrado pelo mundo inteiro, Rondon é conhecido como o marechal da paz, o defensor dos índios. Aliás, Rondon é um caso único na história da humanidade, de um militar que não é reconhecido pela arte de guerrear, mas sim pelo mérito de pacificar, de criar aliados e de consolidar novos caminhos.

Para o Presidente Roosevelt, o Marechal Rondon empreendeu a última epopéia da humanidade, digna de registro e comemoração. Por isso, se faz mister comemorar o centenário da expedição que integrou o Brasil por meio das linhas telegráficas.

Sr. Presidente, encaminho requerimento para realização de uma sessão especial para comemorar esta efeméride, no dia 3 de maio, data próxima aos festejos de nascimento do Marechal Cândido Rondon, que se dá no dia 5 do mesmo mês. Esta cerimônia celebrará não somente a memória deste grande brasileiro, mas a atitude altiva de todos que fazem da paz um evangelho de vida.

Sr. Presidente, muito obrigado.

 


Este texto não substitui o publicado no DSF de 30/03/2007 - Página 7906