Discurso durante a 72ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Registro da aprovação na Comissão de Educação, por unanimidade, do PLS 215/06, da autoria de S.Exa. que autoriza o Governo Federal a instalar Universidade do Sul e Sudeste do Estado do Pará, com sede em Marabá. Questionamentos sobre a inauguração, pela Governadora Ana Júlia, do hangar do Centro de Convenções, obra que incorpora o Pará ao mapa do turismo de eventos.

Autor
Flexa Ribeiro (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/PA)
Nome completo: Fernando de Souza Flexa Ribeiro
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
ENSINO SUPERIOR. ESTADO DO PARA (PA), GOVERNO ESTADUAL.:
  • Registro da aprovação na Comissão de Educação, por unanimidade, do PLS 215/06, da autoria de S.Exa. que autoriza o Governo Federal a instalar Universidade do Sul e Sudeste do Estado do Pará, com sede em Marabá. Questionamentos sobre a inauguração, pela Governadora Ana Júlia, do hangar do Centro de Convenções, obra que incorpora o Pará ao mapa do turismo de eventos.
Publicação
Publicação no DSF de 18/05/2007 - Página 15142
Assunto
Outros > ENSINO SUPERIOR. ESTADO DO PARA (PA), GOVERNO ESTADUAL.
Indexação
  • SAUDAÇÃO, APROVAÇÃO, COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, SENADO, PROJETO DE LEI, AUTORIA, ORADOR, CRIAÇÃO, UNIVERSIDADE FEDERAL, REGIÃO, ESTADO DO PARA (PA), ATENDIMENTO, DESENVOLVIMENTO REGIONAL, AREA, EXTRATIVISMO, MINERAL, SOLICITAÇÃO, GOVERNADOR, BANCADA, GESTÃO, PRESIDENTE DA REPUBLICA, OBJETIVO, IMPLEMENTAÇÃO.
  • REGISTRO, INAUGURAÇÃO, OBRA PUBLICA, ESTADO DO PARA (PA), BENEFICIO, TURISMO, QUESTIONAMENTO, ATUAÇÃO, GOVERNADOR, PARTICIPAÇÃO, SOLENIDADE, CONTRADIÇÃO, OPOSIÇÃO, OBRAS, EX GOVERNADOR, PERIODO, CAMPANHA ELEITORAL, CRITICA, OMISSÃO, INICIATIVA, ANTERIORIDADE, GOVERNO ESTADUAL, HOMENAGEM, ARQUITETO, AUTOR, PROJETO.

O SR. FLEXA RIBEIRO (PSDB - PA. Pronuncia o seguinte discurso. Com revisão do orador.) -E se V. Exª conceder-me mais cinco minutos, o orador agradece.

Sr. Presidente, Senador Romeu Tuma, Srªs e Srs. Senadores, Senador Marconi Perillo, venho hoje à tribuna dar uma boa notícia aos meus amigos do Pará, principalmente, do sul e sudeste do nosso Estado, uma região rica, em desenvolvimento, que contribui muito - não só essa região, mas o Estado como um todo - para o desenvolvimento do nosso País.

O PLS, de minha autoria, de nº 215/2006, autoriza o Governo Federal a instalar uma Universidade no sul e sudeste do meu Estado, com sede em Marabá. Essa Universidade se instalará pelo desmembramento da Universidade Federal do Pará, já com campus instalado nessas regiões.

Para alegria nossa, Senador Mozarildo Cavalcanti, esse projeto foi aprovado por unanimidade na Comissão de Educação, nesta semana, de forma terminativa.

Essa região é uma das mais prósperas do Estado, e esta universidade, Senador João Pedro, vai atender e beneficiar, seguramente, em torno de 2,5 milhões de pessoas em 40 Municípios do nosso Estado, trazendo a possibilidade de levar a essa região, com mais velocidade e de melhor forma, conhecimento, Ciência e Tecnologia.

Na região do sul e sudeste do Pará, para aqueles que não conhecem o nosso Estado - não preciso falar para os paraenses, mas falo para o Brasil, por meio da TV Senado - , existe a maior mina de ferro a céu aberto do mundo, que é a mina de Carajás, onde a Companhia Vale do Rio Doce, hoje, tem projetos em outros segmentos de não-ferrosos, como na área de níquel, de cobre, que, com certeza absoluta, expandirá, cada vez mais, as suas ações nessa região.

A Companhia Vale do Rio Doce, Senador Romeu Tuma, neste primeiro trimestre de 2007, suplantou em resultado a Petrobras, que liderava há décadas o ranking das empresas nacionais em resultado. 

Aproveito para festejar e cumprimentar a CVRD, que suplantou a Petrobras. E a Vale retira grande parte desses resultados do Estado do Pará. Seguramente, hoje, e, no futuro, com certeza, o Estado do Pará será para a Companhia Vale do Rio Doce mais importante do que é hoje o Estado de Minas Gerais, onde ela foi instalada. Sempre digo que, no futuro, Senador Heráclito Fortes, a Companhia Vale do Rio Doce vai poder trocar a sua denominação para “Companhia Vale do Rio Pará”, tal a importância que o Estado do Pará vai ter no portfólio da Companhia Vale do Rio Doce.

Mas quero referir-me à universidade. Aí, faço um apelo ao Presidente Lula e ao Ministro da Educação, Fernando Haddad. Nós aprovamos, Senador Mário Couto, uma universidade para o oeste do Pará e estamos aprovando uma universidade para o sul e o sudeste do Pará. As duas são necessárias. O Estado do Pará tem 1.250.000 quilômetros quadrados. É preciso, Presidente Lula, que se instalem as duas universidades federais no Pará, para que o nosso Estado mantenha e aumente a sua ajuda ao desenvolvimento do nosso País. Tenho certeza, como o Presidente Lula está priorizando a educação, de que não vai deixar de atender os pleitos do nosso Pará.

Peço, então, à nossa Bancada e à Governadora Ana Júlia que faça gestões junto ao Presidente Lula, para que atenda o povo do Pará, instalando as duas universidades aprovadas por unanimidade no Senado Federal.

Senador Romeu Tuma, um outro assunto me traz hoje a esta tribuna. Lamentavelmente, a Senadora Fátima Cleide se ausentou. Trago a este Plenário a notícia de que hoje está sendo inaugurada, no Estado do Pará, uma obra construída no Governo passado. Quero mostrar - a TV Senado mostrará para o Brasil - essa magnífica obra que incorpora o Pará no mapa do turismo brasileiro, de negócios e de eventos. Falo do Hangar - Centro de Convenções da Amazônia. Senador Perillo, estou mostrando o convite do Governo do Estado, ou seja, da Governadora Ana Júlia.

A Governadora Ana Júlia Carepa inaugurou a obra. E tinha de fazê-lo, porque é Governadora do Estado. Eu gostaria de subir à tribuna para aplaudi-la, se ela tivesse dado a César o que é de César. Senador Mário Couto, as obras do Hangar foram realizadas no Governo passado, no Governo Simão Jatene, do PSDB, que pagou R$95 milhões dos R$100 milhões que custou a obra.

Ou seja, 95%, Senador João Pedro, foram pagos pelo Governo passado. E a Governadora Ana Júlia a inaugura agora, tendo gastado 5% do valor.

Não sei, Senadora Fátima Cleide, se essa é uma prática do Governo do PT. Na campanha passada, da reeleição do Presidente Lula, ele veiculou, no Pará, o anúncio de que o seu Governo tinha duplicado a Hidrelétrica de Tucuruí. E toda a população do Pará sabe que não foi o Presidente Lula, em seu primeiro Governo, que duplicou Tucuruí. Quando ele assumiu, as obras da hidrelétrica estavam concluídas. Ele apenas inaugurou as turbinas que já estavam compradas e estavam sendo instaladas. Algumas foram inauguradas pelo Governo Fernando Henrique, as demais e a última - ainda será -, pelo Presidente Lula. Assim como ele se apropriou da duplicação da Hidrelétrica de Tucuruí, a Governadora Ana Júlia se apropria das obras do Hangar.

É lamentável, Senador Mário Couto! A Governadora Ana Júlia retirou da placa de inauguração toda referência ao Governo passado. Não lhe custava reconhecer, porque todo o povo do Pará sabe - a obra é física e está lá feita - que o Governo anterior fez 95% da obra e ela apenas fez o complemento, e inaugura hoje, com uma festa com a presença da Ministra do Turismo, Marta Suplicy.

A Governadora Ana Júlia age como aquele pássaro amazônico chamado japiim. O Senador Mozarildo Cavalcanti esboçou um sorriso, porque ele conhece essa ave, Senador Mário Couto. O japiim é aquele pássaro que imita o canto de outro pássaro para chocar os ovos que não são seus. É o que está acontecendo no Pará. Lamentavelmente, está-se seguindo lá o exemplo do japiim: estão imitando o canto e chocando os ovos alheios.

Srª Presidente, Senadora Lúcia Vânia, o mais inacreditável é que a Governadora Ana Júlia, durante a campanha eleitoral, atacou o Hangar, chamando-o de obra faraônica, de verdadeiro elefante branco, Referiu-se a ele como obra desnecessária em um Estado pobre que precisaria investir mais em educação, saúde e segurança pública e não em turismo. Ela disse isso durante a campanha e, agora, pelo que se pode deduzir do convite para a inauguração expedido pela Governadora, esqueceu-se do que disse.

O convite da Governadora Ana Júlia descreve o Hangar, como um espaço de 24.000 m² - transcrevo o que consta no convite -, e “sendo um dos maiores e mais modernos centros de convenções e feiras do Brasil”. A Governadora mudou de opinião.

Parabéns, Governadora, V. Exª reconhece que essa obra é uma obra importante para o Pará e para o nosso Estado. Por quê? Segundo pesquisa realizada pela Abraccef (Associação Brasileira de Centros de Convenções e Feiras) são promovidos, em média, 17.500 eventos nos 53 principais centros de convenções e pavilhões de exposições no Brasil. Dezessete mil e quinhentos eventos! E o Pará estava fora desse mercado porque não tinha um centro de convenções à altura para abrigar esses eventos. Agora, nós estamos preparados para sediar esses eventos. A Governadora Ana Júlia vai nos propiciar isso. A atividade reúne, aproximadamente, 28 milhões de participantes. Belém tem vocação para o turismo de negócios, um dos segmentos que mais geram emprego e renda em todo o mundo. Essa potencialidade poderá ser mais bem explorada pelo Pará com a inauguração de um dos mais modernos centros para o desenvolvimento da atividade no Brasil.

O Hangar abre suas portas hoje, às 19 horas, com a presença da Ministra do Turismo, Marta Suplicy, que, por certo, Senadora Lúcia Vânia, não sabe que vai inaugurar uma obra portentosa do PSDB. Nós vamos ter lá a Ministra Marta Suplicy inaugurando uma obra do PSDB, o que para nós é uma felicidade.

E para concluir...

A SRª PRESIDENTE (Lúcia Vânia. PSDB - GO) - Senador Flexa Ribeiro, o tempo de V. Exª já se esgotou.

O SR. FLEXA RIBEIRO (PSDB - PA) - V. Exª é generosa e, tenho certeza absoluta, vai me conceder mais alguns minutos para eu poder concluir.

A SRª PRESIDENTE (Lúcia Vânia. PSDB - GO) - Um minuto.

O SR. FLEXA RIBEIRO (PSDB - PA) - Um minuto será suficiente para concluir este pronunciamento que faço com satisfação, porque hoje para mim é um dia muito especial.

Eu aqui anuncio, mais uma vez, para o meu Estado do Pará a criação da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará e anuncio para o Brasil que estamos inaugurando um centro de convenções que rivaliza com todos os existentes no País. Quero festejar aqui com o Brasil inteiro, e, especialmente, com o Pará, por meio da TV Senado.

Para concluir - não vou fazer a leitura de todo o texto, mas pediria a V.Exª que ele fosse inserido nos Anais na íntegra -, por dever de justiça, quero, dizer que esse projeto é de um arquiteto que foi Secretário de Cultura do Estado do Para por doze anos, o arquiteto Paulo Chaves, mas nem o seu nome vai constar da placa como autor do projeto ou como executor da obra como Secretário de Cultura. Seu nome é reconhecido nacionalmente pelas obras que fez em nosso Estado ao longo desses doze anos. São várias, mas vou citar as mais importantes: há o Mangal das Garças, a Estação das Docas e Feliz Lusitânia. No dia da inauguração de mais uma de suas obras, quero aqui homenagear o arquiteto Paulo Chaves.

Da mesma forma, quero homenagear o ex-Governador Simão Jatene por ter tido a coragem de investir recursos de um Estado como o nosso para movimentar a indústria que mais cresce no mundo, que é a indústria do turismo, colocando Belém, colocando o Pará, na rota dos eventos turísticos para que possamos disputar em pé de igualdade com outros Estados da Federação.

Agradeço a generosidade de V. Exª e dou por encerrado meu pronunciamento, que era o que eu tinha a informar nesta oportunidade.

 

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SEGUE, NA ÍNTEGRA, DISCURSO DO SR. SENADOR FLEXA RIBEIRO.

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O SR. FLEXA RIBEIRO (PSDB - PA. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, a Governadora do meu Estado do Pará, Ana Júlia Carepa, inaugura hoje, com pompa e circunstância, um dos mais modernos centros para o desenvolvimento do turismo de negócios do Brasil: o Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, um investimento superior a R$100 milhões.

Eu subiria a esta tribuna ara aplaudir Ana Júlia Carepa se a Governadora, na inauguração, tivesse dado a César o que é de César: 95% das obras do Hangar foram realizadas no governo do economista Simão Jatene, do PSDB, que também pagou R$95 milhões na execução do maior centro de convenções já construído na Amazônia, um dos maiores e mais bem equipados do Brasil.

É isso mesmo, Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores: a Governadora Ana Júlia inaugurou uma obra de R$100 milhões, onde gastou pouco mais de R$5 milhões e, na inauguração, sequer fez menção ao fato de o Hangar ter sido projetado e construído, quase em sua totalidade, na gestão de seu antecessor, Simão Jatene.

A Governadora Ana Júlia age como aquele pássaro amazônico, o Japiim, que imita o canto e choca os ovos de outros pássaros.

O mais inacreditável, Sr. Presidente, é que a Governadora Ana Júlia, durante a campanha eleitoral, atacou o Hangar como obra faraônica, verdadeiro elefante branco, desnecessária num Estado pobre que precisaria investir mais em educação, saúde e segurança pública, e não em turismo.

Tudo isso foi esquecido, pelo que se pode deduzir do convite para a inauguração do Hangar expedido pela Governadora.

Diz o convite que o Hangar é um espaço de 24 mil metros quadrados, “sendo um dos maiores e mais modernos Centros de Convenções e Feiras do Brasil”.

O Centro de Convenções - obra de R$100 milhões, repito - foi projetado pelo ex-secretário de Cultura do Pará, o arquiteto Paulo Chaves Fernandes e construído em área de 65 mil metros quadrados, onde funcionava o antigo Parque de Aeronáutica de Belém.

O nome Hangar é uma homenagem tanto aos aviadores quanto à própria região. A obra foi distribuída em dois pavilhões, num projeto que reaproveitou o grande hangar existente na área e construiu, ainda, novos “hangares” para diversos tipos de atividade.

O Hangar foi planejado no Governo do tucano Simão Jatene para ser o mais completo e versátil centro de convenções, encontros, seminários, simpósios, exposições e shows.

Para se ter uma idéia da grandiosidade do projeto, o complexo do Hangar tem sistema próprio de geração de energia para acionar os circuitos de emergência.

O Hangar, Sr. Presidente, veio para colocar o Pará definitivamente no mapa do turismo de eventos. Uma pesquisa da Associação Brasileira de Centro de Convenções e Feira (Abraccef) mostrou que são promovidos, em média, 17.500 eventos nos 53 principais centros de convenções e pavilhões de exposições do Brasil. Atividade que reúne aproximadamente 28 milhões de participantes. Belém tem vocação para o turismo de negócios, um dos segmentos que mais geram emprego e renda em todo o mundo. Potencialidade que pode ser melhor explorada com a inauguração de um dos mais modernos centros para o desenvolvimento da atividade no Brasil.

O Hangar abre suas portas nesta quinta=feira com a presença da Ministra do Turismo, Marta Suplicy, que por certo não sabe que inaugurará uma obra portentosa feita por nós, do PSDB. Dados do Ministério do Turismo indicam que o turista de eventos deixa na cidade, em média, US$120.00 por dia; já o turista de lazer gasta cerca de US$80.00 ao dia. Como o participante de eventos permanece, em média, três dias na cidade, ele deixa aproximadamente US$360.00 no município-sede. Caso o Hangar receba 50 eventos por ano, cada um com 800 participantes, a economia local será irrigada com cerca de R$30 milhões anualmente.

Nos últimos três anos, o Brasil passou de 21º para 11º no ranking mundial de captação de eventos. Com a chegada do Hangar, a expectativa dos operadores de turismo é otimista. A idéia dos empresários do setor é disputar com os outros Estados brasileiros, a preferência pelos grandes eventos internacionais. A demanda deve aumentar, logo nos primeiros meses, a ocupação nos hotéis em até 13%.

Para um deslocamento rápido e eficiente, o público conta com escadas rolantes e quatros elevadores e alta velocidade, além de espaços e acessos facilitados para pessoas portadoras de necessidades especiais.

A proposta de aliar conforto à tecnologia, se apresenta também na infra-estrutura para tradução simultânea, sistemas multimídia de áudio, vídeo e iluminação cênica nos auditórios e sistemas de som. Com 2.160 lugares, o auditório do centro, por exemplo, pode ser dividido em até oito partes, tendo, cada uma delas, capacidade para 220 pessoas. Além disso, o Hangar tem 14 salas para palestras, seminários e eventos similares; praça de alimentação, com local para restaurante e lanchonetes; e área de 7,5 mil metros quadrados para feiras e exposições. O estacionamento tem capacidade para abrigar 800 carros.

Este é, Sr. Presidente, em suma, o Hangar - maior centro de eventos da Amazônia, construído pelo PSDB e assumido, com pompa e circunstância, sem reconhecimento da paternidade, na maior cara-de-pau, pelo Governo do PT.

Era o que tinha a dizer.

Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 18/05/2007 - Página 15142