Discurso durante a 79ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Destaque para as ações mais impactantes da Fundação Joaquim Nabuco, no quadriênio 2003-2006 e congratulações ao Presidente, ex-Deputado Fernando Lyra, diretores pesquisadores e servidores pelo trabalho em favor de Pernambuco, do Nordeste e do Brasil.

Autor
Romero Jucá (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/RR)
Nome completo: Romero Jucá Filho
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM. POLITICA CULTURAL.:
  • Destaque para as ações mais impactantes da Fundação Joaquim Nabuco, no quadriênio 2003-2006 e congratulações ao Presidente, ex-Deputado Fernando Lyra, diretores pesquisadores e servidores pelo trabalho em favor de Pernambuco, do Nordeste e do Brasil.
Publicação
Publicação no DSF de 29/05/2007 - Página 16771
Assunto
Outros > HOMENAGEM. POLITICA CULTURAL.
Indexação
  • REGISTRO, HISTORIA, CRIAÇÃO, FUNDAÇÃO JOAQUIM NABUCO (FUNDAJ), IMPORTANCIA, PESQUISA, CULTURA, REGIÃO NORDESTE.
  • COMENTARIO, IMPORTANCIA, RELATORIO, ATIVIDADE, FUNDAÇÃO JOAQUIM NABUCO (FUNDAJ), FORMA, PRESTAÇÃO DE CONTAS, DEMONSTRAÇÃO, MODERNIZAÇÃO, ENTIDADE, VINCULAÇÃO, PESQUISA, PROJETO, MINISTERIO DA EDUCAÇÃO (MEC), ESTUDO, BENEFICIO, REGIÃO NORDESTE, ESPECIFICAÇÃO, ESTADO DE PERNAMBUCO (PE), CONSERVAÇÃO, RESTAURAÇÃO, ACERVO, PATRIMONIO, FUNDAÇÃO, FAVORECIMENTO, JUSTIÇA SOCIAL, DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL.
  • CONGRATULAÇÕES, PRESIDENTE, FUNDAÇÃO JOAQUIM NABUCO (FUNDAJ), ELOGIO, ATUAÇÃO, BENEFICIO, ESTADO DE PERNAMBUCO (PE), REGIÃO NORDESTE, BRASIL.

            O SR. ROMERO JUCÁ (PMDB - RR. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, com quase seis décadas de existência, a Fundação Joaquim Nabuco é motivo de orgulho não apenas para os pernambucanos, mas para todos os brasileiros. Criada em 1949, por iniciativa de outro eminente pernambucano, mestre Gilberto Freyre, a Fundaj tem caracterizado sua atuação por serviços de excelência no levantamento, análise, interpretação e difusão da cultura brasileira, com ênfase, naturalmente, nas realidades que compõem o seu entorno.

            O dedicado, meticuloso e profícuo trabalho dos profissionais da Fundaj, pesquisadores e técnicos do mais alto nível, faculta-nos uma melhor compreensão do Nordeste contemporâneo, especialmente no que diz respeito ao elemento humano. Mas a Fundaj não restringe sua ação a esse tipo de atividade; nos últimos anos, vem agregando, com muita ênfase, importantes iniciativas que já a credenciam como um dos mais notáveis centros culturais e pólos produtores e difusores de cultura do País.

            A Fundação, com sede no Recife, constitui-se, possivelmente, no maior tributo ao grande Joaquim Nabuco, diplomata, político, jornalista, reformador social, historiador, literato, mas, especialmente, um pensador da mais alta estatura.

            Há algumas semanas, o atual presidente da Fundação Joaquim Nabuco, o ex-ministro da Justiça e ex-Deputado Federal Fernando Lyra, teve a gentileza de fazer chegar ao meu Gabinete um exemplar do Relatório de Atividades 2003-2006. Documento da mais alta relevância, além de funcionar como uma prestação de contas, leva ao conhecimento da sociedade brasileira as ações desencadeadas pela Fundaj. Surpreendeu-me, Senhor Presidente, outrossim, a escrupulosa minúcia e a riqueza dos relatos ali contidos, bem como a qualidade gráfica e editorial da publicação. Aliás, os interessados no trabalho da Fundaj têm livre acesso ao inteiro teor desse relatório pela Internet, a partir do portal da Fundação.

            Mas, Srªs e Srs. Senadores, permitam-me destacar, com a brevidade que convém, algumas das ações mais impactantes da Fundação Joaquim Nabuco, no quadriênio 2003-2006. E o farei pelo escrutínio do trabalho das diferentes diretorias que integram o quadro superior da Fundaj.

            A Diplad -- Diretoria de Planejamento e Administração, por exemplo, implementou um significativo conjunto de ações, todas elas voltadas para atender às prescrições e estratégias governamentais, garantindo as condições mínimas necessárias às atividades regulares da Fundaj. Destacam-se, assim, ações no setor de infra-estrutura e reparos, bem como a hoje indispensável gestão tecnológica, responsável pela modernização dos instrumentos essenciais às atividades da Fundação.

            Por seu turno, a Dipes -- Diretoria de Pesquisas Sociais, que vincula seus projetos a três programas do Ministério da Educação: “Gestão da política de educação”, “Engenho das artes” e “Livro aberto”, empenhou-se em múltiplas atividades de caráter socioeconômico, ambiental e tecnológico. Dentre outros, enfatizo algumas pesquisas concluídas, como “Metodologia para a elaboração de Planos Diretores Municipais”, “Pesquisa sobre a demanda de microcrédito na área rural de Pernambuco” e “Água para todos: o acesso e o uso como exercício da cidadania”.

            Além disso, a Dipes foi responsável pela edição de inúmeras publicações, promoveu seminários, workshops, cursos, encontros, simpósios, palestras e colóquios, com temáticas de interesse imediato do Nordeste e do Brasil.

            A Didoc -- Diretoria de Documentação, responsável pela aquisição, preservação, difusão do bem cultural e conservação e restauração de acervos, também se mostrou extremamente atuante nos últimos anos. Releva registrar a enorme massa documental acrescida ao patrimônio da instituição. Ademais, os trabalhos de preservação do bem cultural, incluindo acervos históricos, artísticos e culturais da Fundação, foram incrementados, resultando em uma maior oferta de bens ao público em geral e aos pesquisadores.

            Quero, também, salientar o interessante trabalho em torno da educação patrimonial, memória e identidade cultural, com projetos ousados e inovadores, que conseguiram capturar o interesse de estudantes e jovens de baixa renda, afora o surpreendente número de seminários, congressos, colóquios e encontros, enfocando temas pertinentes à área de competência da Didoc.

            Já a Diretoria de Formação e Desenvolvimento Profissional (Difor) centrou sua atuação em propostas voltadas para o desenvolvimento de políticas públicas e a formação de agentes de mudança, com vistas a acelerar a inclusão social e o desenvolvimento local sustentável. Assim, entre outros de igual relevância, executou ações como o projeto especial “Mestrado profissional em gestão de políticas públicas”, e os projetos “Juventude do futuro”, “Pesquisa do Araripe” e “Pacto metropolitano”.

            Finalmente, a Diretoria de Cultura (DIC) privilegiou ações nos diversos campos de sua competência, quais sejam: a área educativo-cultural; acervos culturais; fomento à produção cultural; apoio à produção audiovisual; produção e difusão de informações culturais; cinema; publicação de livros; e aquisição e reforma de equipamentos culturais. Para que se tenha uma idéia do impacto das atividades da DIC junto ao público, observe-se que o cinema da Fundaj recebeu cerca de 130 mil espectadores, que assistiram à exibição de 230 filmes, incluídas aí mais de duas dezenas de mostras de filmes, entre elas sete vinculadas a projetos institucionais.

            Enfim, afora todo esse respeitável, porque consistente, conjunto de atividades, a Fundação Joaquim Nabuco incrementou suas relações institucionais com novos e antigos parceiros, dos segmentos público e privado, o que resultou na consecução mais rápida e eficaz de seus próprios objetivos permanentes.

            Por tudo isso, Srªs e Srs. Senadores, congratulo-me com o Presidente da Fundação Joaquim Nabuco, (ex-) Deputado Fernando Lyra, diretores, pesquisadores e servidores que com ele compõem o competente quadro funcional da Fundaj, por todo esse magnífico trabalho em favor de Pernambuco, do Nordeste e do Brasil.

            Muito obrigado.

            Era o que eu tinha a dizer, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 29/05/2007 - Página 16771