Pronunciamento de Antonio Carlos Magalhães em 23/05/2007
Discurso durante a 76ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
Preocupação, com o INCOR de Brasília, com o fechamento de suas unidades de urgência e de cirurgia e a demissão de mais de 200 funcionários.
- Autor
- Antonio Carlos Magalhães (PFL - Partido da Frente Liberal/BA)
- Nome completo: Antonio Carlos Peixoto de Magalhães
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
-
SAUDE.:
- Preocupação, com o INCOR de Brasília, com o fechamento de suas unidades de urgência e de cirurgia e a demissão de mais de 200 funcionários.
- Publicação
- Publicação no DSF de 24/05/2007 - Página 16025
- Assunto
- Outros > SAUDE.
- Indexação
-
- APREENSÃO, FECHAMENTO, SETOR, FILIAL, HOSPITAL, CARDIOLOGIA, BRASILIA (DF), DISTRITO FEDERAL (DF), DEMISSÃO, FUNCIONARIOS, PERDA, SAUDE PUBLICA, CAPITAL FEDERAL, CONCLAMAÇÃO, SENADOR, PRESIDENTE, SENADO, BUSCA, SOLUÇÃO, TRANSFERENCIA, GESTÃO, MINISTERIO DA SAUDE (MS).
O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES (PFL - BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, perdoe-me, e o nobre orador também, que eu venha a esta tribuna, até com muita emoção, para trazer uma notícia triste para Brasília, para o Congresso Nacional. Falo de algo que não poderia acontecer. Estão fechando as unidades de emergência e de cirurgia do Incor. Já demitiram mais de 200 funcionários.
Quando estive com o Presidente da República, Sua Excelência me mostrou um decreto federalizando o Incor de Brasília, levando em conta que o Governador Serra disse que não daria mais recursos para Brasília. Ele, aliás, nesse ponto, é coerente porque não queria dar nem para o de São Paulo. Mas nós reagimos e fizemos isso. Fechar o hospital do Incor aqui é algo muito grave para todos nós Senadores, Deputados, autoridades e para o próprio Presidente da República.
Ninguém está livre de um AVC; ninguém está livre de uma complicação cardíaca, e é o Incor, aparelhado, bem-feito, que está sendo fechado. Já se ia passá-lo para o Ministério da Defesa, o que seria um erro. Quem deveria ficar com o Incor era o Ministério da Saúde, com o Ministro Temporão, que não conheço, mas que tem fama de ser um excelente Ministro. E se assim é, embora acabe de chegar o Presidente do Congresso, eu queria fazer a V. Exª um apelo no sentido de que nós nos mobilizemos para não consentirmos isso. Enquanto se rouba, como mostrou a Operação Navalha, enquanto se rouba nos orçamentos do Congresso, o Incor, que é uma instituição decente, uma instituição de pesquisas cardiológicas como poucas no mundo, vai ser fechado em Brasília. Eu, que lutei juntamente com o Presidente Temer para fazer o Incor, não posso aceitar isso.
Peço a V. Exª que perdoe o meu modo de chegar e de interromper até a palavra de V. Exª, que eu respeito, e do nobre orador, mas é que o assunto é grave, e a gravidade exige providências da Mesa do Congresso.
Muito obrigado.