Pronunciamento de Romero Jucá em 29/06/2007
Discurso durante a 102ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal
Apelo à Câmara dos Deputados pela celeridade na votação dos projetos de lei que tratam da reforma política, em tramitação naquela Casa. (como Líder)
- Autor
- Romero Jucá (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/RR)
- Nome completo: Romero Jucá Filho
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
-
REFORMA POLITICA.:
- Apelo à Câmara dos Deputados pela celeridade na votação dos projetos de lei que tratam da reforma política, em tramitação naquela Casa. (como Líder)
- Publicação
- Publicação no DSF de 30/06/2007 - Página 21863
- Assunto
- Outros > REFORMA POLITICA.
- Indexação
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- APREENSÃO, DESAPROVAÇÃO, CAMARA DOS DEPUTADOS, PROJETO DE LEI, REFORMA POLITICA, REFERENCIA, UTILIZAÇÃO, LISTA DE ESCOLHA, CANDIDATO, ELEIÇÕES.
- SOLICITAÇÃO, CAMARA DOS DEPUTADOS, ACELERAÇÃO, DEBATE, APROVAÇÃO, REFORMA POLITICA, ESPECIFICAÇÃO, PROPORCIONALIDADE, CANDIDATURA, FIDELIDADE PARTIDARIA, EXTINÇÃO, COLIGAÇÃO PARTIDARIA, FINANCIAMENTO, CAMPANHA ELEITORAL, FUNDOS PUBLICOS, CLAUSULA, VIABILIDADE, FUNCIONAMENTO, PARTIDO POLITICO.
- NECESSIDADE, ORGANIZAÇÃO, ATIVIDADE POLITICA, REDUÇÃO, PROBLEMA, ELEIÇÕES, EXPECTATIVA, MOBILIZAÇÃO, LIDERANÇA, REPRESENTAÇÃO PARTIDARIA, CAMARA DOS DEPUTADOS, APROVAÇÃO, REFORMA POLITICA.
O SR. ROMERO JUCÁ (PMDB - RR. Como Líder. Sem revisão do orador. ) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, pedi a palavra para, rapidamente, fazer um apelo, principalmente à Câmara dos Deputados.
Durante toda esta semana, houve uma discussão bastante acalorada e dividida, na Câmara dos Deputados, sobre a reforma política, especificamente sobre o item que diz respeito à lista de votação para candidaturas proporcionais. Ao final da semana, a lista foi derrotada, numa expressão da discussão e do voto da maioria dos Parlamentares, e isso pareceu uma ducha de água fria em cima da reforma política.
Eu gostaria de fazer este apelo - e o Senado já votou muitos outros itens da reforma política: é importante que a Câmara continue a discutir os outros itens da reforma política, inclusive outras modalidades, que podem ser discutidas e aprovadas para a eleição das candidaturas proporcionais, tais como: a fidelidade partidária, que é fundamental que seja aprovada; o fim das coligações proporcionais para fortalecimento dos partidos; o financiamento público de campanha, que é fundamental para se mudar a forma como as eleições estão ocorrendo no Brasil; a cláusula de barreira, que, de certa forma, vai disciplinar também a questão partidária no âmbito das eleições. Então, há muitas questões imprescindíveis a serem votadas.
Como eu disse, o Senado já se manifestou sobre essas matérias. Nós já as aprovamos há mais de três anos; estamos discutindo aqui, agora, uma emenda constitucional do Senador Francisco Dornelles, que é a forma de eleição por meio do “distritão”, ou seja, todo o Estado sendo distrito e elegendo-se, proporcionalmente, os mais votados.
Esse é um tema interessante, que precisa ser discutido, rapidamente, também aqui, no Senado.
Creio que a sociedade brasileira, todos os segmentos organizados cobram de nós uma fórmula que fortaleça a ação política, para que diminuam - para não dizer que acabe; é impossível acabar - os problemas inerentes ao processo político, ao processo de votação, em todos seus desdobramentos.
Financiamento público de campanha é um tema extremamente importante; temos de mudar os preceitos dos gastos das campanhas políticas. E, em relação a tudo isso, o Senado já se manifestou, e a matéria se encontra agora na Câmara dos Deputados.
Portanto, fica aqui o apelo. O Presidente Arlindo Chinaglia tem sido firme no sentido de colocar essas matérias em votação. Espero que todas as Lideranças partidárias, na Câmara dos Deputados, entendam-se e montem uma pauta de votação de acordo com o relatório do Deputado Ronaldo Caiado e das matérias que o Senado enviou; e, assim, que seja construída uma proposta, pelo menos uma linha de entendimento político que possa fazer com que a reforma política avance no País.
Eram essas as minhas palavras.
Muito obrigado, Sr. Presidente.