Discurso durante a 105ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Voto de louvor ao Doutor Sérgio da Costa e Silva, criador e diretor do projeto "Música no Museu", pelo seu empenho em favor da democratização e da difusão da cultura no país.

Autor
Francisco Dornelles (PP - Progressistas/RJ)
Nome completo: Francisco Oswaldo Neves Dornelles
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
POLITICA CULTURAL.:
  • Voto de louvor ao Doutor Sérgio da Costa e Silva, criador e diretor do projeto "Música no Museu", pelo seu empenho em favor da democratização e da difusão da cultura no país.
Publicação
Publicação no DSF de 05/07/2007 - Página 22381
Assunto
Outros > POLITICA CULTURAL.
Indexação
  • REGISTRO, VOTO, CONGRATULAÇÕES, DIRETOR, CRIADOR, PROJETO, APRESENTAÇÃO, MUSICA, MUSEU, PAIS, IMPORTANCIA, DIFUSÃO, FACILITAÇÃO, ACESSO, CULTURA, CRIAÇÃO, OPORTUNIDADE, MUSICO, JUVENTUDE, INCENTIVO, FREQUENCIA, ESPAÇO, NATUREZA CULTURAL, ESPETACULO PUBLICO.

            O SR. FRANCISCO DORNELLES (PP - RJ. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, o projeto Música no Museu é um dos mais bem sucedidos projetos desenvolvidos, no Brasil, para promoção e difusão da cultura. Por trás desse êxito encontra-se um nome, o do advogado, administrador de empresas e empresário Sérgio da Costa e Silva, a cujo desprendimento e tenacidade se deve creditar o sucesso desse projeto que, criado há apenas dez anos, já tem reconhecida a sua relevância no cenário cultural do País.

            Sérgio é o criador e diretor do projeto - uma série de concertos gratuitos apresentados nos museus das principais cidades brasileiras e já assistidos por mais de 200 mil pessoas. O projeto se desenvolve nos moldes de iniciativas idênticas que acontecem nos museus mais conceituados de todo o mundo, como o Metropolitan, o Guggenheim e o Museu de Arte Moderna (MoMA), de Nova York, o Louvre, o Picasso e o Montmartre, de Paris, o Gulbenkian, de Lisboa, e o Prado, de Madri, entre outros.

            Privilegiando a música de qualidade, o projeto Música no Museu cria um elo entre a música e as artes plásticas, com o objetivo de promover difusão cultural para públicos distintos, criar oportunidades para jovens músicos e incentivar a freqüência aos museus e demais espaços de cultura, proporcionando sempre espetáculos de alto nível e com entrada franca.

            Inaugurado em 1997 com um concerto do violonista Turíbio Santos, no Museu Nacional de Belas Artes, o Música no Museu expandiu-se, desde então, consideravelmente. Foi apresentado em nada menos que 31 museus e espaços culturais do Rio de Janeiro, incluindo o Museu da República, o Museu Histórico Nacional, o Museu de Arte Moderna, a Casa de Cultura Laura Alvim e a Biblioteca Pública do Estado do Rio de Janeiro, entre outros.

            Sua expansão, entretanto, não se limitou ao Rio de Janeiro. Desde 1999, o projeto vem ganhando novos espaços em São Paulo (Museu da Casa Brasileira e Museu de Arte Moderna), Belo Horizonte (Museu Histórico Abílio Barreto), Brasília (Memorial JK), Florianópolis (Museu Histórico de Santa Catarina), Curitiba (Museu Oscar Niemeyer) e em outras metrópoles. Este ano, o projeto incorporou as platéias do Nordeste, com apresentações em Salvador, Aracaju, São Cristóvão, Maceió, João Pessoa, Recife, Olinda e Natal. O número de concertos, conseqüentemente, tem aumentado a cada ano: em 2006, foram 428; este ano, o número de apresentações deverá chegar a 460.

            Não bastasse a expansão no número de concertos e de localidades atendidas, bem como o crescimento do público com acesso às apresentações, o Música no Museu apresentou ainda uma inovação que vem obtendo os mais promissores resultados. Trata-se do concerto com harpas, iniciado em maio de 2005, com a participação de harpistas brasileiros radicados no Rio de Janeiro.

            Esses concertos obtiveram tamanho sucesso que o mês de maio de cada ano passou a ser dedicado especialmente a esse instrumento. Assim, o concerto de harpas tornou-se, no ano passado, o I Festival Internacional de Harpas do Rio de Janeiro, agregando, além de harpistas expressivos do Rio, São Paulo e Brasília, instrumentistas da França, Alemanha, Inglaterra, Espanha, Estados Unidos, México, Argentina e Chile. Este ano, o II Festival Internacional de Harpas inscreveu nada menos que 31 harpistas de 24 países, com o que o Brasil insere-se definitivamente no roteiro mundial da harpa, popularizando o instrumento musical mais antigo do mundo.

            Sr. Presidente, senhoras e senhores senadores, sabemos todos o quanto é difícil promover a cultura em nosso País. Sérgio da Costa e Silva, idealizador e diretor do projeto, tem-se dedicado, todos esses anos, e democratizar e difundir a cultura. Nessas apresentações, um público ávido da boa música ouve de Mozart e Beethoven a Debussy e Villa-Lobos, de Pixinguinha e Chiquinha Gonzaga a Astor Piazzola e George Gershwin.

            Por seu empenho nessa causa, e por tudo o que vem fazendo em favor da democratização e da difusão da cultura em nosso País, quero registrar nesta Casa um voto de louvor a Sérgio da Costa e Silva, desejando que o Festival Internacional da Harpa, assim como o Música no Museu, continue conquistando os corações e as mentes de milhões de brasileiros amantes da arte e da boa música.

            Muito obrigado!


Este texto não substitui o publicado no DSF de 05/07/2007 - Página 22381