O SR. EDUARDO AZEREDO (PSDB - MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, quero apenas encaminhar requerimento de pesar que apresentei à Mesa pelo falecimento do Dr. Antônio Ernesto Salvo, Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, a CNA, ocorrido no último dia 29 de junho de 2007.

     Antônio Ernesto Werna de Salvo, natural de Curvelo, cidade do meu Estado de Minas Gerais, era engenheiro agrônomo, formado pela Escola Nacional de Agronomia da Universidade Rural do Brasil. Com seu vasto conhecimento relacionado ao desenvolvimento da raça Guzerá, tornou-se Vice-Presidente e Presidente da Associação dos Criadores de Guzerá do Brasil e um dos mais ilustres membros do Colégio Brasileiro de Juízes e do Conselho Técnico do Serviço de Registro Genealógico da Associação Brasileira de Criadores de Zebu, a ABCZ, com sede em Uberaba, onde fazia parte da diretoria do conselho deliberativo, recebendo em 1987 o Mérito Pecuário, título ofertado por aquela renomada Associação àqueles que se destacam em prol da Agropecuária no Brasil.

     Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) por cinco mandatos, foi reeleito em outubro de 2005 para mais um triênio à frente da entidade que representa os produtores rurais brasileiros.

     Presidiu ainda o Conselho Superior da Agricultura e Pecuária do Brasil - Rural Brasil, que reúne nove entidades do setor primário, que respondem pela grande maioria da renda, produção, exportação e geração de empregos do setor rural.

     Ainda em novembro de 1997, Antônio Ernesto foi eleito Presidente da Confederación Interamericana de Ganaderos y Agricultores, que reúne as entidades representativas dos produtores rurais das três Américas.

     Produziu vários trabalhos técnicos, como o livro Guzerá 50 anos, e exerceu também a presidência do conselho deliberativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, o Senar, e a vice-presidência da Federação da Agricultura de Minas Gerais por dois mandatos.

As nossas homenagens, portanto, a Antônio Ernesto.

     Eu não poderia deixar de registrar o falecimento desse grande homem público que tanto contribuiu para o desenvolvimento do setor agropecuário nacional.

     Esse requerimento vai também assinado pelo meu colega de Bancada de Minas Gerais, Senador Eliseu Resende.

     É com muita dor realmente que comunicamos o falecimento do Antônio Ernesto, um grande líder rural.

     Lembro-me bem, quando ele esteve aqui, no Senado, discutindo as questões da reforma tributária, de como a sua argumentação era forte, mostrando a importância do setor rural no Brasil.

     O Senador Marconi Perillo também assinará comigo este voto de pesar.

     Quero, portanto, Sr. Presidente, enaltecer a .gura de Antônio Ernesto.