O SR. PRESIDENTE (Magno Malta. Bloco/PR - ES) - Portanto, está aberto aos Srs. Senadores, Senador Romeu Tuma, o voto de pesar à família.

     Sobre a mesa, requerimento que passo a ler.

     É lido o seguinte:

     O setor agropecuário brasileiro perde um de seus maiores representantes com o falecimento do presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o engenheiro agrônomo Antônio Ernesto Wena de Salvo, ocorrido no último dia 29 de junho, em Belo Horizonte, Minas Gerais.

     Nascido aos seis de julho de 1933, Antônio Ernesto formou-se pela Escola Nacional de Agronomia da Universidade Rural do Brasil, em 1955, no Rio de Janeiro.

Fazendeiro em Curvelo, Minas Gerais, cidade onde nasceu, administrava a Fazenda Canoas, onde era criador reconhecido pela excelência do rebanho da raça Guzerá.

     Começou a atuar na área de representação sindical como presidente a fundador do Sindicato Rural de Curvelo. Também foi presidente e fundador da Associação Mineira de Criadores de Zebu, em sua cidade natal. Posteriormente, assumiu por dois mandatos a vice-presidência da Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais (FAEMG) e, em 1984, foi eleito presidente da entidade.

     Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) por cinco mandatos, Antônio Ernesto de Salvo foi reeleito em outubro de 2005 para mais um triênio à frente da entidade que representa os produtores rurais brasileiros. Presidia também o Conselho Superior de Agricultura e Pecuária do Brasil - Rural Brasil, que reúne nove entidades do setor primário que respondem majoritariamente pela renda, produção, exportação e geração de empregos do setor rural.

     Antônio Ernesto de Salvo elaborou vários trabalhos técnicos na área de zootecnia, publicados pela Escola Veterinária da Universidade de Minas Gerais.

     Entre eles, o livro Guzerá 50 Anos - Fazenda Canoas - Curvelo - MG. Por sua atuação na liderança do setor agropecuário, Antônio Ernesto foi condecorado com a Comenda da Ordem do Mérito Judiciário, do TST, e a Comenda da Ordem do Rio Branco, do Ministério das Relações Exteriores.

     Antônio Ernesto de Salvo deixa uma lacuna no setor agropecuário brasileiro. Pelo que representou para o desenvolvimento do setor produtivo do país é que requeiro que o Senado Federal preste a presente homenagem e encaminhe à família do homenageado votos de pesar, extensivos à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) a ao setor produtivo agropecuário do Brasil.