O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco/PT - SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, gostaria de esclarecer à Senadora Kátia Abreu que sou favorável também a que o voto seja aberto. Eu, pessoalmente, como membro do Conselho de Ética, ainda não sei como vou votar, porque estou analisando todo o caso e porque quero ouvir ainda o Senador Renan Calheiros. Inclusive, gostaria de estar presente quando S. Exª prestou esclarecimentos perante os três Relatores. Mas o Senador Leomar Quintanilha fez um apelo para que não estivessem presentes Senadores que não os três Relatores, o que respeitei. Mas tenho a expectativa de ainda poder ouvir o Senador Renan Calheiros e de, assim, analisar todos os documentos em todos os aspectos, para, responsavelmente, decidir meu voto.

     Externarei abertamente como vou votar, até porque, no Conselho de Ética, não há regimentalmente a definição se a votação é aberta ou fechada. Quero, inclusive, mostrar a V. Exª a lista de como votaram os inúmeros Senadores quando, em 13 de março de 2003, houve o escrutínio para que se tornasse aberto o processo de votação no plenário do Senado sobre questões de cassação de mandato. Na oportunidade, todos nós, do PT, votamos a favor de sempre serem abertas votações desse tipo, mas diversos Senadores, inclusive os que pregam o voto aberto hoje, não quiseram votar pelo “sim” na oportunidade. Por essa razão mesmo, já que estão mudando de opinião, é que, junto com o Senador Tião Viana, vamos reapresentar a proposta. Assim, quem sabe, em breve, possa haver uma mudança na direção do que V. Exª, Senadora Kátia Abreu, está aqui defendendo!

     Muito obrigado.