Discurso durante a 156ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Critica o jornalista Paulo Henrique Amorim que, em seu artigo "Renan: a maior derrota da imprensa", desrespeitou o Piauí.

Autor
Mão Santa (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/PI)
Nome completo: Francisco de Assis de Moraes Souza
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
IMPRENSA.:
  • Critica o jornalista Paulo Henrique Amorim que, em seu artigo "Renan: a maior derrota da imprensa", desrespeitou o Piauí.
Publicação
Publicação no DSF de 14/09/2007 - Página 31319
Assunto
Outros > IMPRENSA.
Indexação
  • CRITICA, JORNALISTA, DISCRIMINAÇÃO, ESTADO DO PIAUI (PI), ARTIGO DE IMPRENSA, DEFESA, ABSOLVIÇÃO, PRESIDENTE, SENADO.
  • REITERAÇÃO, IMPORTANCIA, ESTADO DO PIAUI (PI), HISTORIA, BRASIL, PERSONAGEM ILUSTRE, CONTRIBUIÇÃO, POLITICA NACIONAL.

     O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, primeiro é para ser objetivo, eu já cedi o lugar.

     O jornalismo, no momento, está todo confuso, o dia transtornou toda a equipe do Presidente Renan. O jornalista diz: “Imagine se Renan Calheiros fosse do Piauí...”.

Primeiro, esse jornalista teria de ter estudado com Carlos Castelo Branco, o Castelinho, piauiense, o maior jornalista deste País. Ó Paulo Henrique! Renan, você vai acabar entrando pelo cano contratando essa imprensa. Carlos Castelo Branco, o Castelinho, ainda hoje é homenageado.

     E, na ditadura, ó Paulo Henrique, foi o único que teve coragem de levar o clamor do povo brasileiro, enfrentando os canhões e pedindo o renascer da democracia.

     Senador, eu queria lembrar que, se ele fosse do Piauí, teria se comportado como Petrônio Portella, o melhor Presidente da história do Senado da República, por duas vezes! Construiu esse túnel, o auditório. Não foi Presidente da República porque Deus o chamou para lá! Tancredo Neves tinha aceitado ser Vice de Petrônio Portella. Ele, no PDS, no PP, os progressistas, ganhariam do meu Partido, o MDB, no Colégio Eleitoral.

     Ele teria o exemplo do amor ao Direito que só Evandro Lins e Silva, do Piauí, teve. Ele seria como foi João Paulo dos Reis Velloso. Vinte anos! A luz iluminou o período revolucionário. Nenhuma indignidade, nenhuma imoralidade, nenhuma corrupção! Paranaguá: três vezes Ministro deste País. Ele teria sido como Flávio Marcílio, por duas vezes Presidente da Câmara Federal. Ele teria sido como Francisco das Chagas Caldas Rodrigues, Vice-Presidente que honrou e dignificou o nosso Estado e o Brasil, como o próprio Senador Heráclito Fortes, que foi Vice-Presidente da Câmara dos Deputados.

     Os piauienses aí estão. Mais ainda diria: Francelino Pereira, piauiense convidado a guiar Minas; Moreira Franco, Rio de Janeiro; Paulo Afonso, Santa Catarina; Moisés Avelino...

     Ó Renan, não vá por esse caminho que você vai entrar pelo cano!


Este texto não substitui o publicado no DSF de 14/09/2007 - Página 31319