Discurso durante a 170ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

A Polêmica da indicação do Sr. Luiz Antônio Pagot para o DNIT.

Autor
Mão Santa (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/PI)
Nome completo: Francisco de Assis de Moraes Souza
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
SENADO.:
  • A Polêmica da indicação do Sr. Luiz Antônio Pagot para o DNIT.
Publicação
Publicação no DSF de 03/10/2007 - Página 33628
Assunto
Outros > SENADO.
Indexação
  • SOLICITAÇÃO, PRESIDENTE, SENADO, DEMOCRACIA, CONSULTA, PLENARIO, DEFERIMENTO, REQUERIMENTO, AUTORIA, MARIO COUTO, SENADOR, INFORMAÇÕES, IRREGULARIDADE, EX SERVIDOR, INDICAÇÃO, DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DOS TRANSPORTES (DNIT).

            O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Presidente Renan, todos nós temos uma longa trajetória. Foi longo e sinuoso o caminho para chegarmos aqui. O meu começou no Grêmio Tiradentes do Ginásio São Luiz Gonzaga. Foi longo e sinuoso. Dizia-se, e todos nós sabemos, lá no Grêmio Tiradentes, no curso ginasial, que a Assembléia é soberana, que o Plenário é soberano.

            Depois, estivemos nos grêmios estudantis, nos diretórios da UNE, nesse negócio todo e a assembléia é soberana, o plenário é soberano.

            Isso é fundamental em todas as instituições. Aqui mesmo, V. Exª está aí porque obedeceram a isto: ou fechado ou aberto, o Plenário foi soberano. E calaram.

            Nós enterramos a Sealopra baseados nisso. Não foi negócio de franciscano, não. Quem pode falar de São Francisco aqui sou eu; o Pedro Simon, que é franciscano mesmo; a Patrícia; a minha mãe era terceira franciscana, e meu nome é Francisco.

            A Sealopra foi uma decisão soberana do Plenário.

            Foram 46 votos contra e 22 votos a favor. Isso dá 24 de diferença. É matemática que até o Luiz Inácio estudou no Senai, aquela Matemática Elementar do Trajano. Então, são 24. A Patrícia até se atrapalhou ali, porque o Valter Pereira... Foi uma decisão da maioria. Poderia colocar 6, 7... Pode fazer matematicamente. Foi uma decisão soberana do Plenário, que enterrou, e estamos conversados.

            O que ele pede? Que aqui, soberanamente, o Plenário aproveite ou não o requerimento de V. Exª.

            V. Exª é o Presidente, é forte, o Plenário lhe garantiu... Mas não está acima do Plenário e soberania da Assembléia. Eu pondero, isso é atrelado ao outro. É assim desde o meu Grêmio Tiradentes, do qual fui presidente - a Patrícia não tinha nascido - no Ginásio São Luiz Gonzaga, onde eu andei... É soberano aqui.

            O que ele pede é isso. Embora reconheçamos que V. Exª na Presidência é muito forte, mas entendemos que aqui a Assembléia é superior e deve ser atendida com relação a essa decisão.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 03/10/2007 - Página 33628