O SR. MAGNO MALTA (Bloco/PR - ES. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Senador Paulo Paim, quero compartilhar essa homenagem com V. Exª, abraçando uma idosa muito querida, amada, que está na terceira idade, linda, que é minha sogra, D. Ivone. Minha mãe, D. Dadá, foi-se embora muito jovem, com 57 anos de idade. Hoje, quem sabe, se estivesse viva, eu não estaria comemorando com ela, abraçando-a!

     Há uma experiência vitoriosa, na cidade em quem fui criado, Itapetinga, no interior da Bahia, e também em Macarani, onde nasci. A Azaléia, empresa que está gerando empregos, eu soube que criou um programa chamado Meu Último Emprego. O grupo começou a admitir pessoas a partir dos 60 anos de idade. Vejam que coisa bonita! E muita gente da região, com 60 anos, voltou ao trabalho, voltou a se sentir útil, fortalecido, pelo vigor que o trabalho produz. Que esse exemplo fique para o Brasil inteiro. O cidadão da terceira idade, muitas vezes, torna-se hipocondríaco. As doenças psicossomáticas tomam conta da vida dele, porque lhe tiram o privilégio de viver, de trabalhar. Se se tira de um homem o privilégio de trabalhar, está-se tirando dele a possibilidade de viver.

     Queremos propor a todas essas empresas que adotem esse programa. É bonito. Meu Último Emprego. Que o cidadão vá até 100 anos nesse emprego, até os 200 anos, mas vai ser o último. Ele não vai sair dali para ir para outro.

     Parabéns a V. Exª pela lembrança deste dia tão importante.