O SR. JARBAS VASCONCELOS (PMDB - PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, sem embargo de voltar à tribuna para abordar o tema, quero manifestar os meus agradecimentos, em meu nome pessoal, às manifestações de solidariedade dos colegas Senadores, na quinta-feira à noite e na sexta-feira na sessão matutina, e às milhares e milhares de mensagens que tenho recebido do País inteiro, manifestações de solidariedade pela torpeza que fizeram comigo e com Pedro Simon na última quinta-feira.

     Numa Casa que se encontra tão degradada como o Senado nos dias atuais, ninguém, absolutamente ninguém, tem o direito de se surpreender com essas medidas pequenas e tacanhas.

     É injusto, profundamente injusto, atribuir isso apenas a uma questão do PMDB, da Liderança do PMDB, que não tem dimensão para tal. A medida foi tomada pelo Presidente, o que se senta nesta cadeira em que V. Exª está sentado, o Sr. Renan Calheiros, que tem levado esta Casa à sarjeta.

     De forma que quero agradecer a solidariedade que tenho recebido e reiterar a V. Exª que pretendo não mais só em meu nome, mas em meu nome e em nome de Pedro Simon, transformar isso, por um dever inclusive de justiça e de correção, em um problema suprapartidário, porquanto é a Casa que está sendo atingida, e não apenas os dois membros do Partido, do PMDB, e a Comissão de Constituição e Justiça. A Casa é que foi atingida, porque se hoje se faz isso comigo e com Pedro Simon, amanhã se fará com qualquer um outro Senador da República.

     Então, agradeço a V. Exª, Presidente Tião Viana. Pretendo voltar não mais externando somente uma posição minha, mas uma posição que acredito que deva ser a da maioria desta Casa, maioria democrática, maioria que eu tenho certeza de que não será subserviente e que vai, com destemor, enfrentar essa situação que nos parece desfavorável hoje, mas que vai ficar favorável. Haverá um determinado momento em que ela vai ficar favorável.

     Muito obrigado.